Isonomia de sacrifício

Está na hora do povo ir às ruas com mais vigor e determinação, independentemente de vinculação política ou ideológica,e afirmar de alto e bom som, de maneira irreversível, que não aceita nem essa reforma trabalhista que traz de volta uma das formas de trabalho escravo e nem tampouco a absurda reforma trabalhista que simplesmente rasga a Constituição e acaba com direitos adquiridos, puninndo apenas os mais pobres.

Com certeza haveria - e há - outras formas de se melhorar as contas da Previdência, e uma delas seria taxar mais o grande capital, as grandes fortunas e os salários dos marajás do serviço público. Mais: por que não se incluir os militares na reforma? Outro ponto: por que anão se exigir sacrifício dos que se aposentaram precocentemente como FHC Serra, Temer, governadores, senadores, deputados e ministros de tribunais superiores? Por que eles nao devolvem em forma de tributo a parte que faltou para os trinta anos de serviço efetivamente trabalhado? Por que anão cortar os penduricalhos de ministros, juízes e outros membros da justiça que ganham acima do teto constitucional? Por que não se imitar, por exemplo, a Suécia?

Por outro lado é preciso cortar aaosentadoria de quem tem mais de uma, que o cara opte pela maior delas? Enquanto o trabalhador se aposenta com um salário mincho, os graúdos se aposentam com um salário de marajá e, não raro, com mais de auma aposentadoria, alguns ainda vão ser consultoreas de empresas ou lobistas. Que fique claro que nesse rol estão gente de esquerda, direita, centro e de banda.

Só as ruas podem evitar a volta do trabalho escravo e essa reforma da previdência que pune só os mais pobres.

É preciso exigir isonomia de sacrifício. Urgente. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/03/2017
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