Só vai rindo

Sei que não se deve rir em meio às dificuldades. A situação do país, mesmo sendo carnaval, é aflitiva. Mas sou besta para rir, não me contenho, mesmo consciente que rir muito é ruim para mim porque s asma bate sem pena e tenho que usar a bombinha. Resultado: fico tremendo que nem vara verde e com o coração tocando timbalada.

Foi o que aconteceu quando estava ouvindo o jornalista Boechat, da Band, entrevistando o melhor amigo de Temer (amigo de 50 anos), ex-assessor e denunciado por receber dinheiro de um doleiro para entregar ao ministro Padilha, conforme ficara acertado numa com a presença de Marcelo Odebrecht, Padilha e... Temer. Ficou certo, segundo o presidente da Odebrecht que parte da bufunfa seria enviada em espécie, dinheiro de caixa dois é sempre em espécie, a Padilha via Yunes. Então Boechat perguntou ao melhor amigo de Temer se o "envelope" tinha sido entregue por Funaro a ele para engregar a Padilha. Respondeu que sim. O jornalista perguntou se ele não tivera a curiosidade de saber o que havia no envelope. Não, porque tanto ele como Padilha eram do ramo imobiliásrio e poderia ser documentos. O jornalista perdeu uma rara oportunidade de prrguntar ao grande amigo de Temer como cabe num envelope 40 mil notas de cem reais (o valor da maior cédula). Claro que não foi envelope mas mala, pacotão, matulão. Foi pensando nisso, na história do evelopão que caí na risada. Mas é carnaval a coisa vai ser esquecida. Ah quanto riso, quanta alegria quarenta mil notas num envelopão... Ah Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/02/2017
Código do texto: T5923092
Classificação de conteúdo: seguro