Garçom!...
Por: Alexandre d’ Oliveira
 
 
Alguém passou por mim e  cumprimentou sabendo que  nos finais de semana, sempre à noite, estou na Churrascaria do Picuí. Chego sempre depois das 21:00 horas, e ao chegar encontro , amigos para bebericarmos numa das áreas daquele local para nós bem especial.
 
E assim, dentre tantos amigos, numa pausa e outra vem Cecilia saber o que eu quero para poder apreciar os dotes da loira, que de loira, tampouco gelada tem nada, ela é dengosa e gostosa quando se rende aos abraços e beijos deste poeta, pense numa loira que desce redondo, dar prazer e muito satisfaz. É ela,  pode ser da boa, da Phroibida, Devassa, ou simplesmente Skol, ou Itaipava, sem falar na Brahma, ou a própria Antártica.
 
Confesso que não tem coisa melhor. Porque o bom disso é porque ela é toda minha e tudo se declara num bate papo, numa conversa solta com toda turma sem tanto para oferecer.  Mas pra nós uma loira, é uma loira, ela tem sempre seu valor, o churrasco feito na brasa , tipo artesanal tira totalmente todo nosso estresse 
 
Quando ninguém já não nos ouve o garçom nos escuta, e pelo seu semblante ele quer sempre saber como estou se quer dividir consigo minha dor.  Tanto que gosto desses cantores de arrocha e bregas esses tem o que expressar o que diz a letra. Diga-se de passagem  sou fã de carteirinha do nosso saudoso Reginaldo Rossi quando chama o garçom.
 
Garçom!...
 
Volta e traz outra, temos muito que conversar ela me deixou foi pra lá de Shangri-lá, e promete não voltar. Assim inicia nossa conversa depois dos demais amigos terem ido embora.