UMA TEORIA POR TRAZ DE TEORI

A morte do ministro da Suprema Corte brasileira Teori Zavaski deixa uma interrogação no ar. Prestes a serem homologadas as delações premiadas da empreiteira Odebrecht, fase de extrema importância para colocar na cadeia quase o CONGRESSO INTEIRO, a morte do ministro Teori proporciona para os envolvidos noites de calmaria e pelo que parece a sensação de impunidade. Corre nas redes sociais, bem como nos diversos meios de comunicação a chamada teoria da conspiração, alguns dirão: é tudo invenção, devaneios de uma noite de verão, contudo, com a fatídica morte de Teori, a operação lava Jato tende a ter os dias contados. Vivemos tempos de turbulência no país do carnaval, e acreditar que o golpista Temer irá ser democrático a ponto de indicar alguém cuja “índole seja ilibada” é acreditar que papai noel existe. Michel Temer, Aécio Neves, Romero Jucá, Renan Calheiros entre outros tem motivos de sobra para celebrar a morte de Teori. Em suma, esperamos ver nas ruas os paneleiros fajutos exigindo a continuidade das investigações da lava jato, porém, acreditamos ser ilusão ver presos seres peçonhentos como os supracitados. Os esforços agora está em colocar no lugar do ministro morto, um jurista PARCIAL que tenha um único objetivo: arquivar informações comprometedoras, isto é, que atinja em cheio o coração do poder. Todavia, as investigações tende a ter uma continuidade tímida e sem grandes proporções para o governo, visto ser o foco CENTRAL da mesma o ex-presidente Lula e o partido dos trabalhadores (PT). Em suma, o golpe de 2016 começa a tomar contornos ainda mais sombrios do que se imaginava, desejamos para o bem da democracia e do povo brasileiro ser a JUSTIÇA embora manchada pelo grande CAPITAL a instância capaz de honrar a toga calada na tarde do dia dezenove de janeiro de dois mil e dezessete ao que tudo indica: pelos inimigos do BRASIL.

Beto Filo

Professor de Filosofia.