CACIQUE JONNE, A GUITARRA QUE BEL E O CHICLETE COM BANANA ESQUECEU!

JONNE, A GUITARRA QUE O CHICLETE COM BANANA ESQUECEU, DESCARTOU!

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

EX-CHICLETEIRO JONNE

A história de João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, se confunde com a trajetória da banda Chiclete com Banana, na qual ele

atuou como guitarrista por 20 anos. Mas, desde 2000, quando recebeu o diagnóstico de uma grave doença degenerativa, o Cacik

foi abandonado pelo Chiclete e seus empresários. Hoje, metade de sua aposentadoria por invalidez é gasta com medicamentos e ele passa por dificuldades.

Mas nada comove o ex vocalista de Banda Chicletes com banana Bell Marques e companhia cheios de dinheiro é claro e o resto que que exploda por aí. Depois de idas

e vindas na Justiça, em abril do ano passado 2012 secando as canelas, foi firmado um acordo mixuruca que garantia R$ 3 mil

mensais ao Cacik pelo prazo renovável de dois anos. O ex-guitarrista do Chiclete nunca viu a cor do dinheiro. Tudo não passou de "utopia".

Para o músico Bell, “ele tem condições de viver”. Afirmou ele.

* Se você é chicleteiro, Deus te abençoa. Se você é ex, Deus tenha misericórdia *…

A história do Cacik Jonne é bastante conhecida. Nas rodas de conversa em Salvador, o tema é recorrente, beirando o consenso a versão de que Bell Marques e companhia deixou o “Índio” na mão quando ele mais precisava, ou seja, na hora do aperto.

O Bell é muy amigo.

Acometido de uma rara e degenerativa doença, a ataxia inflamatória (cerebelite), descoberta em 2000 após um mal-estar antes de

uma apresentação, Jonne, hoje em 2013 com 44 anos – 20 dos quais dedicados à banda –, vive recluso, no apartamento da família, no bairro da Pituba aqui em Salvador. Metade da aposentadoria por invalidez é destinada à compra de medicamentos e ao

tratamento fisioterápico, além de fonoaudiólogo. “A doença nunca me tirou a vontade de viver”, afirmou Jonne numa mensagem veiculada em seu site cacikjonne.com.br e ilustrada por um atestado médico que detalha a doença e o tratamento.

A cerebelite, que “pode ter sido provocada pelo uso constante de álcool e outras substâncias”, de acordo com o neurologista Antônio Andrade, médico do ex-chicleteiro, tirou Jonne de combate.

Após um acerto verbal com os ex-companheiros de banda, em que ficou decidido que se afastaria para se tratar e, dali a um tempo, sentariam para conversar sobre sua situação empregatícia, o guitarrista deixou o grupo em junho de 2001, não sabendo que, na verdade, já haviam assinado sua “carta de demissão”. "A sua sentença."

No início de 2001, meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim

como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar. Era tudo armação.

Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de

shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.

Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação

judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se

passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo.

Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.

Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros

cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.

Sem possibilidade de propor uma solução negociada, como em outros carnavais, Jonne partiu para as raias da Justiça, entrando com duas ações para reivindicar direitos trabalhistas referentes aos 20 anos de serviços prestados: R$ 1 milhão lhe parecia

razoável; queixou-se também de 20% na participação e fez os “camaleões” mudarem de cor.

Em dezembro de 2002 Jonne entrou com uma ação rescisória tentando cancelar a conciliação firmada no ano anterior. Mas não teve sucesso dada a dificuldade de provar o que alegava. Assim, passou a depender unicamente da piedade dos ex-parceiros.

A ataxia cerebelar é uma doença resultante de lesões que afetam o cerebelo ou suas conexões aferentes ou eferentes. Os principais sintomas são dismetria (imprecisão em alcançar uma posição de extremidade final), tremores, andar, escrita e fala descoordenados.

Trajetória – Originada da banda Scorpions, o Chiclete surgiu em 1980 no bloco Traz os Montes. O primeiro disco (LP) é de 1982, tendo como líder o guitarrista Missinho.

Com a saída deste, o então baixista Bell assumiu o comando da banda, que se tornou uma máquina de fazer sucesso e dinheiro.

O calcanhar-de-aquiles é a querela judicial movida pelo ex-guitarrista Cacique Johnny, que sofre de uma doença degenerativa e acusa o grupo de tê-lo abandonado sem qualquer assistência.

Sinceramente, eu não sabia o real motivo de não ver mais o cacique Jonne no cliclete. Mas, desconfiava que tinha sacanagem por trás disso. Andei fazendo umas buscas na internet e me deparei com esta situação deplorável em que ele o Jonne se encontra,

estou muito triste com isso. Nunca gostei muito de carnaval mas sempre acompanhei o chiclete indiretamente desde a época do lider da banda o Missinho que é filho do falecido Elias Alves que fazia o programa na Radio Sociedade da Bahia na época que era o "

Vamos acordar com a sanfona e a viola nas primeiras horas da manhã e gostava muito de ver o Jonne até porque ele se vestia de indio era engraçado de vê-lo trajado assim e se identificava com o Brasil, aí eu queria saber porque estava fora da banda, e estou

decepcionado com o Grupo, acho que devem ajuda-lo.

E não sei porque cargas dágua a nossa imprensa baiana não deu uma prensa no Bell para ele amparar mais o Jonne.

Afinal de contas, o Jonne não saiu brigado com a banda porque eles comiam, davam risadas, viajavam, cantavam e tocavam juntos e sim, ele foi afastado, descartado e desassistido simplesmente por ficar doente. Que é isso minha gente? Em que mundo nós estamos?

Se eu tivesse dinheiro, se eu fosse uma pessoa de condições com certeza ajudaria o ex-chicleteiro abandonado Jonne.

Aliás, eles atuais chicleteiros querem é GRANA…Dane-se o que saiu…Só que mundo gira, o tempo não para e nada como um dia

após o outro... É o EFEITO RODA GIGANTE…Cuidado você Bell Marques! Muito cuidado com a lei do retorno.

As vezes aprontamos, aprontamos na vida e simplesmente estamos preparando uma cama de espinhos para nossa decendência.

Pode ser com os nossos filhos ou netos ninguém sai impune pelas leis de Deus.

As vêzes o cara pensa que se deu bem sacaneando o próximo, e mais tarde chora por uma mãe, um filho, uma esposa ou qualquer ente querido doente ou perdido para sempre.

É muito sofrimento. Eu não me imagino fazendo uma sacanagem dessa com ninguém porque sei que adiante irei pagar preço seguido de tribulações.

Acho isso uma tremenda de uma desumanidade, egoísmo, falta de amor ao próximo. Como é que uma pessoa participa fortemente

da fundação de uma banda, contribui para o sucesso durante 20 anos,e, de repente por ironia do destino adoece é jogada fora descartado como um cão sarmento? Como é que ninguém faz nada? Cadê a justiça? No mínimo já que ele não terá a saúde de

volta, pelo menos um pouco de dignidade e conforto para viver o que lhe resta.

Aliás, nem cão é abandonado assim porque existem muitos donos que gastam somas altíssimas para manter o bem-estar de seus cães de estimação.

É velha história: convivemos anos a fio com um determinado grupo de pessoas, comungando dos mesmos interesses. Todos em

igualdades de condição. Assim que um deles, por um motivo qualquer, perde a condição de igualdade com os demais passa a

perceber o verdadeiro caráter de cada um deles. Isso ocorre até entre casais conviventes de muitos anos, quando acontece um

período de dificuldade; a verdadeira face se revela e um deles abandona o lar deixando o outro à mercê da própria sorte. Vinte anos

é tempo suficiente para se estabelecer um relacionamento no qual, mesmo sem uma consideração de amigos, pelo menos

prevaleça aquele sentimento de humanidade para com o próximo. Alertemos, portanto, aqueles conviventes de muito anos que

imaginam desfrutar de um ambiente de amigos para porem as barbas de molho. A verdadeira amizade só é chancelada na hora

incerta, onde a desigualdade financeira e a necessidade se evidencia. Que vergonha, Bell, e os Chicletes Com Bananas…

B

Mas não tem nada não; O que os integrantes da banda Chiclete com Banana tá fazendo com o JONNY vai ter troco, pois a justiça de

DEUS é maior do que tudo e seja quem for vai pagar muito caro na hora de prestar com DEUS.

E tem mais....Esta banda, através do seu maior responsável, Sr. Bell Marques, sempre esteve ou pousou aos holofotes, acima de

qualquer suspeita. Se esta porra de banda acabar, não ficarei nem pouco surpreso e vou gostar muito, vá saber realmente o que

levou a ele sair do grupo ?

Fica um bando de gente miserável sem poder sequer comprar um pão cassetinho ou um ovo, apoiando um cara desse que, se quer,

moveu uma palha para ajudar o ex-integrante Jonne. Bell por mim, que se lasque, não como, não vivo do que Bell e sua trupe

ganha. O Brasil é cheio de gente hipócrita, que faz manifestação descabida por causa de um acontecimento chinfrim desses.

Vá Bell, cantar sozinho, talvez alguns outros artistas te inspiraram a fazer isso, você é igualzinho a eles, tipo, Ivete, Saulo dentre

outros enchedores de linguiça e provedores de desordem e pancadaria no carnaval da Avenida.

E o pior é que tem gente que gosta desse tipo de música de vocês.

Aquela bandana sôbre a careca e o pseudo jeito manso dele nunca me enganaram !!!

Você que está aí fora da Bahia pensando em engordar os cofres do Chiclete e pensando que o chiclete é um mar de rosas, acessem abaixo e sintam a porrada.

Mas meus amigos, o que eu acho é o seguinte encerrando, com certeza, pão comido é pão esquecido.

O Bel um dia vai ficar doente e vai se lembrar da sacanagem que fez com o cacique Jones excelente profissional. É só !

http://portalalarde.com/cacik-jonne-a-guitarra-que-o-chiclete-com-bana-esqueceu/

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 19/01/2017
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