A FRÁGIL FIGURA HUMANA

Antes era uma única peça da mais pura e fina concepção,sem trincas nem defeitos aparentes.

De um admirável explendor!

Sua beleza era quase inenarrável dentro da contemplação!

Uma obra prima que com absoluta certeza foi modelada por um divino artesão!

Sua grandiosidade dizia isto!

Não havia dúvidas que sua construção foi demorada,tavez faltassem algumas lacunas a preencher mesmo que minúsculas no acabar, talvez pequenos retoques imperceptíveis a olho nú!

Multicor em sua composição, se misturava em prismas dentro de um reflexo único e existencial,uma arte concreta sem diferenciação ou distinção de material,do mais puro e fino barro era composta,independente de qualquer angulo que se avistasse.

Existia um brilho natural, acredito pelo polimento recebido!

A sua estrutura unificada lhe dava uma gigantesca dimensão!

De um cauteloso manuseio,na displicência e pela falta de cuidados veio a cair.

Começou a desmoronar e pela queda se quebrou!

A frágil figura humana,desgastada, e dividida pelo câncer da corrupitividade foi se desfazendo em fragmentos,se dividindo em bilhões de pedaços cortantes,de cores,crenças e de idealismos hipocritas e individuais, convenientes e diferenciados! Separados agora nem de longe lembravamos aquela magnífica obra.

Por fim,nos multiplicamos em cacos pontiagudos espalhados pelo chão,onde outros ousam pisar descalços!

(Do meu livro: O Escultor de Frases)

(Uma Resposta para o Mundo)

(Autor: George Loez)

George Loez
Enviado por George Loez em 15/11/2016
Reeditado em 15/11/2016
Código do texto: T5823819
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