" O RETRATO DA POLITICA BRASILEIRA-32"

Encontro-me aqui de novo,

Gritando a toda altura,

Fora políticos corruptos,

Desprezíveis criaturas,

Desse país desgovernado,

Que pros desafortunados,

Virou antro de torturas,

Eu gostaria de saber,

Dos que bateram panela,

Na sede de tirar Dilma,

Gritando fora pra ela,

Nesse desmando do Temer,

Não vejo macho e nem fêmea,

Gritando nas passarelas.

Com tanta prova de crime,

Mostrada contra o sujeito,

É prova que no Brasil,

Justiça não tem mais peito,

Com essa corja no poder,

Quem ria vive a gemer,

Em um corredor estreito.

Não se esqueçam eleitores,

Que vem ai um novo pleito,

Aonde as cobras criadas,

Vão se desdobrar de jeito,

Pra fazer com todo esforço,

Pondo a corda no pescoço,

De quem os fizer eleitos.

Temmer não faz outra coisa,

A não ser buscar apoio,

Pra desfazer as denuncias,

Formando grande comboio,

Vai aos cofres esvaziando,

E aos comparsas enganando,

Se espalhando como joio.

Denuncia que foram feitas,

Mostraram as provas reais,

Porem Temmer nega todas,

Diz que são provas banais,

Assim vai gastando o tempo,

E os nossos sofrimentos,

Aumentando mais e mais.

Dar pra ver que a justiça,

Esta sendo manipulada,

Como um jogo de xadrez,

Que muda a cada jogada,

Poe o pobre em cativeiro,

E gasta o nosso dinheiro,

Formando a base aliada.

Parece que esse temer,

Fez alianças com o cão,

Parecendo os cangaceiros,

Dos tempos de Lampião,

Vai espalhando o terror,

Em qualquer lugar que for,

Seja cidade ou sertão.

Estou sempre observando,

As manobras do senado,

Pois a cada dia que passa,

Fico mais envergonhado,

Por morar em um país,

Onde o pobre e infeliz,

E o honesto é castigado.

Ver-se que neste país,

A lei é nossa vergonha,

Pois o cara só vai preso,

Se agir como pamonha,

Já se instalou no senado,

Bandidos engravatados,

A roubar sem cerimônia.

Pois é nessa classe politica,

Que muitos viram ladrões,

Vão aos poucos estudando,

Pra se tornarem guardiões,

Apoderam-se das riquezas,

Deixam o povo na pobreza,

Depois desviam os milhões.

Lula e Dilma não prestavam,

Batalharam até derrubar,

Pegaram um filho do Cão,

Empossaram em seu lugar,

Quem tinha berço de ouro,

Hoje chora e larga o couro,

Pra de tal crise escapar.

Porem o que mais me dói,

Não é ser desafortunado,

É ver que o nosso povo,

Sofrem e choram calados,

Torço por uma revolução,

Onde esses filhos do cão,

Serão de lá desarraigados.

Ainda sou um brasileiro,

Por um pouco sonhador,

Mesmo sofrendo acredito,

Que tem jeito sim senhor,

Mesmo calejando as mãos,

Vamos mudar essa nação,

Seja com sangue ou suor.

Espero que ainda veja,

Nossas crianças sorrindo,

Por ver novos horizontes,

E muitas portas se abrindo,

Nossa juventude forte,

Bradando de sul a norte,

Gozando um futuro lindo.

Vamos extirpar pra longe,

Essa cambada de ladrão,

Que mata nossa esperança,

E tira de nossa mesa o pão,

Pegar eles com seus ternos,

Mandar todos pro inferno,

Num grande presente ao cão.

Pois dessa forma irá raiar,

Para todos um novo dia,

Onde as magoas e tristezas,

Trarão ao espaço alegria,

Assim sem ressentimento,

Teremos nosso sustento,

Longe dessa covardia.

Acredito que em breve,

Tudo isso aqui vai passar,

Onde os ladrões covardes,

Não mais vão char lugar,

Então as leis de verdade,

Governarão a sociedade,

Não mais como agora está.

Cosme B Araújo.

07/11/2017.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 07/11/2017
Reeditado em 08/11/2017
Código do texto: T6165347
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