"NOSSO BRASIL QUE VERGONHA!"

Venho aqui mais uma vez,

Pra falar com exatidão,

Do desmantelo que está,

Aqui em nossa nação,

Por quadrilhas infestado,

Já me sinto envergonhado,

De ser filho deste chão.

Jornal não assisto mais,

Pois já vivo indignado,

Vendo tanta coisa errada,

Por políticos praticado,

E a justiça brasileira,

Vai comendo pelas beiras,

Deixando o povo lascado.

Tanto roubo indecente,

Falindo a nossa nação,

E tantos pobre gemendo,

Morrendo por falta de pão,

Enquanto que os maiorais,

Esvaziam em carnavais,

Matam o pobre como cão.

Tem dinheiro na cueca,

Na meia e em sacolas,

Enquanto o trabalhador,

No trabalho se esfola,

Para sustentar os ladrões,

Que embolsam os milhões,

E o pobre pedido esmolas.

Olha nunca imaginei,

Que tinha tanto ladrão,

Roubando de cara limpa,

Os cofres dessa nação,

Dominada por quadrilhas,

Que nesse país fervilha,

Que nem pulgas no verão.

Tem juiz e promotor,

Polípticos e advogado,

Empresários e gerentes,

Tem patrão e empregado,

Que nossa nação coitada,

Em vês de ser pátria amada,

Passou reino do diabo.

Nesse covil de ladrões,

Que vivem os nossos filhos,

Uma pátria sem herança,

De juventude sem brilho,

Do jeito que a coisa está,

Falta pouco pra se acabar,

Do trem só ficou os trilhos.

Já encontraram dinheiro,

Até em apartamentos,

Mais de cinquenta milhões,

Para nos causar tormento,

E pra tirar o nosso sono,

Disseram que não tem dono,

História só pra jumentos.

Até o comitê olímpico,

Que pregava seriedade,

Nessa ultima olimpíada,

Já entrou pra irmandade,

Do desvio de dinheiro,

Pra fazer Rio de Janeiro,

Ganhar das outras cidades.

Dilma Rousseff de um lado,

Tirando tudo que puder,

Pra Luiz Inácio do outro,

Levar o que bem quiser,

Em conchavos combinados,

Deixando o seu eleitorado,

Com cara de Zé Mané.

Estão fazendo de tudo,

Pra nos deixar sem ação,

Criando os códigos de lei,

Formuladas por ladrão,

Fazem o maior rebuliço,

Impetrando o sacrifício,

Destruído essa nação.

Só se ver gente clamando,

A espera de melhoras,

Enquanto que os ladroes,

Aumenta no mundo a fora,

Pois nessa calamidade,

Mergulhou a sociedade,

Quase todos em penhoras.

Que podemos esperar,

De um pais desgovernado,

A onde o chefe maior,

Está todo impregnado,

No roubo e nas mutretas,

Cumprindo a lei do capeta,

Quem e pobre está ferrado.

Olha só o que acontece,

Com esse tal de Geddel,

Guardando tantos milhões,

No povo dando um chapéu,

E depois de ser flagrado,

Terminou mais enrolado,

Do que linha em carretel.

Amigos não tem mais jeito,

De isso aqui continuar,

Ou mudamos nossa pátria,

De um reino de ali bá bá,

Pra uma nação de verdade,

Onde a triste realidade,

Cada um tem que contar.

Quero dar os parabéns,

Pra essa polícia federal,

Que está de ponta a ponte,

Pronta a combater o mal,

E prender esses bandidos,

Que vive aqui escondidos,

Num escalão principal.

Tem presidente e ministros,

Metidos na pilantragem,

Parece que faltam números,

Pra concluir a contagem,

Nos deixam esmorecidos,

Por ter tantos envolvidos,

Falar nos falta coragem.

A cada dia que passa,

O numero aumenta mais,

Parece estarmos fadados,

A sorver dos tristes ais,

De políticos mal fasejos,

Que tem o único desejo,

De ser judas e Caifaz.

Cosme B Araújo.

12/09/2017.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 12/09/2017
Reeditado em 12/09/2017
Código do texto: T6111838
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