No tal "Zapzap" foi criado
Um grupo fenomenal
Com um tema especial
Um Poeta renomado
Que convidou com agrado
Inúmeras outras "Feras"
E preencheram as esferas
Do grupo cordelizado
“O Cordel Improvisado
Já fez sete primaveras."
 
Mote: Adilson Costa

Conheceste a “Veneza Brasileira”?
Ela é a capital de Pernambuco
É Recife, onde até pobre maluco
Mesmo sem direção, não diz asneira
Quer amá-la por sua vida inteira
Um lugar encantado nos ensina
A viver a Cultura Nordestina
E curtir, com prazer, a natureza
“O Brasil também tem uma Veneza
De tão linda e tão bela, nos fascina.”

Política que detesto
Essa que tem no Brasil
Que não é mais varonil
Massacra povo modesto
Político diz: "eu presto!
Eu vou cuidar dessa gente!”
Porém, quando assume, sente
Que ele vai é se endinheirar
 “E o povo quer é beijar
A boca do Presidente?”
 
Para os pobres do Brasil
É oferecida a fome
Para os ricos, de renome
Fartura e vida gentil
Por mais que tenha perfil
O trabalhador potente
Jamais ficará contente
Só é feliz ao sonhar
"E o povo quer é beijar
A boca do Presidente?"



Mote e Glosa: Alaíde Souza Costa


Meu celular descarregou. Foi medo!

De pensar nas "chineladas" da Bel
Nessa hora também é Menestrel
O que pra nós não é nenhum segredo
Ela chegou no grupo e bem cedo
Para avisar a cada um poeta
De que jamais ficaria guieta
Se ali não tivesse poesia
"Poeta sem o poema se cria?
.Não! Tem que treinar como um atleta "
 
Glosa e Mote: Alaíde Souza Costa
 
Essa festa já foi boa
Nesse tempo de outrora
Pulei e não vi a hora
Eu usava a coroa
Princesa? Sim. Da Gamboa
 Tinha paz e união
Pulava eu e Simão
A ninguém fazia mal
VOU "PULAR" O CARNAVAL,
PRA DANÇAR O SÃO JOÃO!
 
Mote: Ivanildo Souza, o Poeta Afamado.
Glosa: Alaíde Souza Costa

 Voto nulo, Amadeus 
Há tempo, em ninguém, voto
Entre o golpista e o devoto
Voto em devoto de Deus
Ele cuida bem dos teus
E um safado golpista?
É dono de tudo, à vista
 Essa ideia não adoto
Voto em tudo, mas não voto
Numa peste de um golpista!
 
Mote: Izabel Nascimento
Glosa: Alaíde Souza Costa


Tenho um desejo, creia!
Quero me casar na praia
 Aracaju - Atalaia
 Vestido? Um de sereia
Na noite de lua cheia
Que a ninguém eu exclua
E que o amor conflua
 Tenho fé, vou alcançar
Quando eu casar, vou passar
  A lua de mel na lua.
 
Glosa : Alaíde Souza Costa
Mote: Belarmino França.


 A família Cordelista?
Eu gamei logo por ela
Que nem moça na janela
Amor à primeira vista
À espera de conquista
Eu fiz bem o meu papel
Aprendi com Izabel
Pedro, Ana, sem demora
Não fique você de fora
Vem pra casa do Cordel.
 

Glosa: Alaíde Souza Costa
Mote: Rogério Fernandes

Vivo a amar, não devia
Isso só me traz,  tormento
Eu não curto, só lamento
Saudades, que agonia! 
Quero sim, ter alegria
Te ver sorrir, ó docura
Cantar e fazer loucura 
Longe de ti, não mereço
Da saudade que padeço
Seu sorriso é minha cura.


Glosa: Alaíde S Costa
Mote: Izabel Nascimento


Gostaria de poder
Um dia, aqui dirrimir 
O que estou a sentir
Esta raiva vem crescer
Ela me faz padecer
Está em meu coração
Essa bruta traição
Como, então, te amar?
Mesmo se eu te perdoar
Esqueça de mim, paixão.


Glosa e mote: Alaíde Souza Costa


Sou chata por natureza
Eu procuro não errar
Tudo quero consertar
 E arrumar com destreza
Pra ficar uma lindeza
Se errar, vou refazer
Exagero?Deve ser
Será que é um defeito?
Se for pra fazer mal feito
Eu prefiro nem fazer.


Glosa: Alaíde Souza Costa
Mote: Heleno Alexandre



Quer um café bem fresquinho?
Disso não guardo segredo
Sai da cama e acorde cedo
Vai pra sala de mansinho
O estômago pequenininho
Tem bolo e café com leite
Cuscuz com carne e azeite
Não demore, meu amor
Café frio? Que horror!
Isso é triste! Se ajeite.

Mote e glosa: Alaíde Souza Costa


Ela nasceu pra sorrir e brilhar    
Não veio ao mundo para sofrer   
Suas verdades nos fazem crescer     
Com jeito nos ensina a amar    
Nessa vida cheinha de pesar   
Em tudo o que ela toca, cresce
Se desenvolve rápido e floresce  
Vai a tristeza, virá alegria  
Dar valor à mulher em um só dia? 
A importância desse ser decresce.

Mote e glosa: Alaíde Souza Costa


Grata sou à Rainha do Cordel
Pelos sorrisos à nós ofertados
Mas, depois de oito dias passados
Eles murcharam, veja, Izabel!
Ainda bem que botei no papel
Na câmera e na minha memória
O registro dessa linda história
Que se passou. Não vou esquecer
Ficou em meu coração, pode crer
Essa sua atitude. Ô glória!


Mote e glosa: Alaíde Souza Costa


Naquele dia,  chorando
Eu fui me despedi dela
Que nem moça na janela
Fiquei alí, observando
Com o coração varando
Numa dor que só quem sente
É quem tem a mãe ausente
Te digo com humildade
"Hoje o barco da saudade
Ancorou na minha mente!"

Glosa: Alaíde Souza Costa 
Mote: Izabel Nascimento

 




 

ALAÍDE SOUZA COSTA
Enviado por ALAÍDE SOUZA COSTA em 25/07/2017
Reeditado em 11/01/2022
Código do texto: T6064608
Classificação de conteúdo: seguro
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