CORDEL DA DENGUE.

AEDES AEGYPTI –

CORDEL LIVRE EDIÇÃO PEDAGÓGICA

Não existe inseticida

Que dê jeito nem decisão

É um mosquito potente

Meu Deus, que fino ferrão!

Diante deste momento!

De tanto ver sofrimento,

Vacine logo, meu irmão.

Se não tomar o cuidado

Nossa triste situação!

Também há febre amarela

Há mosquito de montão

Quase não pude com ela

Não há veneno, qual dela!

Pro combate em decisão…

Não há solução que a vingue.

Este temível mosquito

Que nunca vai e sempre fica

Que arrebenta tão esquisito.

Com o tal de Zika então

Vírus que traz qual sezão

E a estatística eu ratifico.

Zika Vírus infernal!

Que merece bom cuidado,

A microcefalia ataca

É mais um fator malvado!

Já não bastava a agonia,

Surge então a epidemia,

Que assola o nosso estado.

Febre amarela e a zika, dengue,

Vírus, que mata bastante,

Surgiu a peste nome novo

Dengue, zika é constante,

Chinkugunya a peste mata,

Como a dengue que é exata.

Mais uma que é diferente!

Se não vacinar o povo

O que será da Nação.

Espalhou em todo Brasil

O mosquito de ferrão.

Foi dado o primeiro nome.

Aedes Aegypti cognome.

Segundo nome e então.

O governo brasileiro

E o Ministro da Saúde

Ta educando todo mundo.

E prevenindo a miúde,

E não há quem se engane,

Tudo começou em pane,

A África toca o alaúde!

Descoberto lá no Egito

Com força fugaz da morte

Com a fúria ferrabrás

O mundo inteiro sem sorte.

Período colonial

Com patente regional,

Assine-se na ata e anote.

Em um navio mercantil

Chamados navios negreiros

Que ele chegou ao Brasil

Juntamente os guerreiros

Este povo da Nação.

Há bastante escravidão

De africanos estrangeiros.

Foi criado Aedes transgênico

Solto na mãe natureza

O mosquito da tal Dengue

É mosquito com esperteza

O povo está assombrado

E o governo tão alarmado

Cria vacina com certeza.

Não existe inseticida,

Que dê jeito não senhor!

Neste inseto tão potente

Meu Deus, livre! Que horror!

Diante deste momento,

Alarmante de repente,

Cuide de mim, seu doutor!

A situação é péssima

E muito periclitante!

Antes foi a febre amarela

Hoje a dengue está presente

Quase em todo o nosso País,

Ninguém pediu, ninguém quis.

Reze a Deus Onipotente.

Pra combater esta peste

Não existe prevenção!

Este temível mosquito

Que nunca vai morrer não!

Que arrebenta o nosso povo

Quebre na sua testa um ovo

Ou coloque no caixão.

Com este nome de Zika

Vírus que traz muita dor

E a estatística confirma.

É Zika apavorador

Que é um vírus fatal

É em qualquer capital!

Até mesmo em Salvador.

Já não bastava a agonia

Que assola o nosso país?

Surge mais epidemia!

Febre amarela febris;

É um nome diferente

Que surgiu tão de repente,

Nesse céu em cor de anis.

Surgiu peste e tanto nome,

Desde o sul até o norte

Dengue, zika, chinkugunya

E o povo com muita sorte

Basta a fome e tal pobreza

E muitos com sua riqueza!

Não tem pasto pra garrote.

Foi dado o primeiro nome.

Aedes Aegypti o seu segundo.

Não importa como chame,

Se deixar, arrasa o mundo.

E não existe a quem se engane.

Tudo vira qual salame

Cai na lama bem profundo.

Na velha terra africana.

Com força fugaz devera

Descoberto no Egito

Com sua fúria severa

O mundo inteiro se alastra.

Foi tão veloz que se arrasta

Matando gente qual fera.

Foi nos navios negreiros

Que ele então chegou ao Brasil

Juntamente com escravos

Este povo varonil.

Foi criada a realeza

Liberado na natureza

No céu lindo cor de anil.

Acasalando com a fêmea.

Gerando larvas que então

Morre antes da fase adulta

Uma vitória em galardão.

Mas não se iluda, amigo,

O vírus é um inimigo!

E tem um forte ferrão.

Precisamos ter coragem.

E bastante precaução,

Combatendo dia e noite,

A sua proliferação.

Tenha muita consciência

Tenha muita paciência,

Água parada no chão!

É morada do inseto.

Vasos, garrafa e pneus.

Todo objeto deixe limpo,

Lixo na lixeira, são seus;

Os cuidados, cidadão!

São seus e de sua Nação!

Se caso seja Romeu.

Vou terminar meu cordel

Que é meu e de João Nogueira

Professor tão competente

Que corrija, Zé Pereira!

Pois eu não sei mais rimar

Esqueci-me, só sei amar!

A contagem deu rasteira.

FIM.

Carinhanha, 30 de março de 2017.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 30/03/2017
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