Cacto do agreste

Não existia na cidade

Um cara valentão

De sua idade,

Novo era aquele mocinho

Que desafiava a sociedade

Por ondes passava,

Os ruídos já diziam:

- olha, aquele raça brava!

A confusão era todo dia

Ele pouco se importava

Briga ali, briga aqui

Reixa pra todo lado

O matuto não imaginava

Que isso seria mudado

E o tempo nem se passou

E o clima já fica virado

Chega Rosinha,

De linda, até parece uma flor

Perguntas pra aquele povo:

- Mas quem é esse senhor?

O cabra da peste se derrete

Guarda logo seu canivete

De grosso agora delicado

Visto agora por outros olhos

Se torna o grande

Cacto do agreste.

Quem diria...

Que isso acontecia?

O mundo estava virado

E o feitiço era quebrado!

Seu peito virou terreno

Para os sentimentos que crescem

A raiva deixou pra trás

E a sua beleza aparece.

Borboleta ao vento
Enviado por Borboleta ao vento em 30/03/2017
Código do texto: T5956433
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