Saga de uma familia - Parte 3
Creio que a cidade pensava
Que nosso povo era cigano,
Eu com uma saia comprida,
Na cabeça, um lenço de pano!
Meus cabelos eram grandes,
Embaixo do lenço, uma trança,
Quando o pessoal me via, eu acho
Que diziam: essa é uma gitana!
Então, quando viram a Mazé
Com o seu cordão de ouro
Trancelim que ela trazia
Pendurado no pescoço,
Com aqueles olhos azuis,
Mazé parecia uma alemã,
Uma saia bem rodada,
Nas orelhas, balagandãs!
Fomos á única mercearia,
Que havia naquele rincão
Eu fui logo perguntando
Moço, quanto é o feijão?
O vendeiro cheio de medo,
Disse: dona, feijão? tem não!
Nas paredes, prateleiras
De madeira um balcão!
Eu vi o feijão na vitrine e,
disse: De um quilo eu preciso,
Ele tremendo respondeu,
Dona, aqui só tenho isso!
Então pesa esse pra mim;
Deu exatamente um quilo,
Está muito bom assim,
Eu vou levar sem vacilo
Compramos os ingredientes,
Para fazer toda comida,
Ele pesava, e eu contava,
Da nossa viajem e vida!
Moço, não fique com medo,
Nós não somos gente á toa,
Vamos morar em São Paulo,
Viemos de lá de Alagoas!
Quando nós saímos dali,
levando arroz e feijão,
lata de óleo e tempero,
alho, cebola, pimentão,
faltar o sal não podia,
para dar melhor sabor,
á aquela boa comida,
que foi feita com amor!
Passamos lá no açougue
e compramos um pedação,
de uma carne de segunda,
pra cozinhar na pressão!
Ao chegarmos na oficina,
os meninos já tinham feito,
um fogão de oito tijolos,
com grelha, estava bem feito!
Eu peguei minha panela,
para cozinhar o feijão,
que depois de meia hora,
sentia-se um cheiro bom!
Daí coloquei os temperos,
Fritei o alho e a cebola,
e pra cozinhar a carne,
desocupei a caçarola!
Fiz toda a comida gostosa,
e chamei a meninada,
também fiz uma farofa,
encheu o buxo da molecada!
Terminado o almoço,
eu fui a Kombe limpar,
foi tremendo alvoroço,
mandei a turma me ajudar!
Depois que nós acabamos,
saímos a procura de um rio,
pra nós todos tomar banho,
e ficarmos bem limpinhos!
Perguntei á uma moça,
Se por ali havia um rio
Ela respondeu que sim
Segue por esse caminho!
O rio ficava a um kilometro,
os meninos iam na frente,
eu e a Mazé conversando,
levando toda aquela gente!
Chegando ao rio deixamos,
as crianças na água brincar,
enquanto lavamos a louça,
que acabáramos de sujar!
Pratos e panelas lavadas,
todos já tomados banho,
até lavamos nossas roupas,
e na grama as espalhamos!
Dali voltamos para oficina,
logo meu esposo chegou,
pronto, a peça foi colocada
e a kombe funcionou!
Despedimo-nos da velhinha,
que nos ajudou sem embargo,
foi quem nos deu as florinhas,
aquelas que eu fiz o cigarro!
Meu esposo pagou ao homem,
que consertou nosso carro,
E formamos a caravana,
em demanda a Montes Claros!
continua....
queridos, só falta uma parte
para terminar, essa historia e sei que você vai gostar, portanto de antemão quero agradecer a voces que tem me prestigiadolendo e comentando esses cordeis.
bjs a todos.
Creio que a cidade pensava
Que nosso povo era cigano,
Eu com uma saia comprida,
Na cabeça, um lenço de pano!
Meus cabelos eram grandes,
Embaixo do lenço, uma trança,
Quando o pessoal me via, eu acho
Que diziam: essa é uma gitana!
Então, quando viram a Mazé
Com o seu cordão de ouro
Trancelim que ela trazia
Pendurado no pescoço,
Com aqueles olhos azuis,
Mazé parecia uma alemã,
Uma saia bem rodada,
Nas orelhas, balagandãs!
Fomos á única mercearia,
Que havia naquele rincão
Eu fui logo perguntando
Moço, quanto é o feijão?
O vendeiro cheio de medo,
Disse: dona, feijão? tem não!
Nas paredes, prateleiras
De madeira um balcão!
Eu vi o feijão na vitrine e,
disse: De um quilo eu preciso,
Ele tremendo respondeu,
Dona, aqui só tenho isso!
Então pesa esse pra mim;
Deu exatamente um quilo,
Está muito bom assim,
Eu vou levar sem vacilo
Compramos os ingredientes,
Para fazer toda comida,
Ele pesava, e eu contava,
Da nossa viajem e vida!
Moço, não fique com medo,
Nós não somos gente á toa,
Vamos morar em São Paulo,
Viemos de lá de Alagoas!
Quando nós saímos dali,
levando arroz e feijão,
lata de óleo e tempero,
alho, cebola, pimentão,
faltar o sal não podia,
para dar melhor sabor,
á aquela boa comida,
que foi feita com amor!
Passamos lá no açougue
e compramos um pedação,
de uma carne de segunda,
pra cozinhar na pressão!
Ao chegarmos na oficina,
os meninos já tinham feito,
um fogão de oito tijolos,
com grelha, estava bem feito!
Eu peguei minha panela,
para cozinhar o feijão,
que depois de meia hora,
sentia-se um cheiro bom!
Daí coloquei os temperos,
Fritei o alho e a cebola,
e pra cozinhar a carne,
desocupei a caçarola!
Fiz toda a comida gostosa,
e chamei a meninada,
também fiz uma farofa,
encheu o buxo da molecada!
Terminado o almoço,
eu fui a Kombe limpar,
foi tremendo alvoroço,
mandei a turma me ajudar!
Depois que nós acabamos,
saímos a procura de um rio,
pra nós todos tomar banho,
e ficarmos bem limpinhos!
Perguntei á uma moça,
Se por ali havia um rio
Ela respondeu que sim
Segue por esse caminho!
O rio ficava a um kilometro,
os meninos iam na frente,
eu e a Mazé conversando,
levando toda aquela gente!
Chegando ao rio deixamos,
as crianças na água brincar,
enquanto lavamos a louça,
que acabáramos de sujar!
Pratos e panelas lavadas,
todos já tomados banho,
até lavamos nossas roupas,
e na grama as espalhamos!
Dali voltamos para oficina,
logo meu esposo chegou,
pronto, a peça foi colocada
e a kombe funcionou!
Despedimo-nos da velhinha,
que nos ajudou sem embargo,
foi quem nos deu as florinhas,
aquelas que eu fiz o cigarro!
Meu esposo pagou ao homem,
que consertou nosso carro,
E formamos a caravana,
em demanda a Montes Claros!
continua....
queridos, só falta uma parte
para terminar, essa historia e sei que você vai gostar, portanto de antemão quero agradecer a voces que tem me prestigiadolendo e comentando esses cordeis.
bjs a todos.