BALANÇA JUSTA

Põe os pratos na balança

E a calibra retamente

Pois balança que não mente

(Vai-se longe essa lembrança)

Traz, renova, a esperança

Para um povo e uma gente

Que se encontra tão carente

De uma honesta governança

Devolve o brio e pujança

Pra poder seguir em frente.

Põe os pratos na balança

E a calibra retamente

Pois não fica impunemente

Ele que o faz como chança

Inda que com fala mansa

Se apresente convincente

Mas age ardilosamente

Esse não terá bonança

Não adianta pajelança

No julgar de eternamente.

Inspirado na "Balança" de José Augusto de Carvalho:

http://www.recantodasletras.com.br/cordel/5912291

E no texto biblico de Provérbios, que se lê:

“Balança enganosa é abominação para o Senhor,

mas o peso justo é o seu prazer.” Provérbios 11:1

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Grato pela oportuna interação de Miguel Jacó:

Põe os pratos na balança,

e esta depois de aferida,

vai balizar a governança,

desta gente tão sofrida,

quem ousar desvirtuar-se,

há de pagar um dobrado,

na sentenças proferida,

curando as muitas ferida,

desta piedosa sociedade,

até aqui tão preterida.

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George Gimenes
Enviado por George Gimenes em 14/02/2017
Reeditado em 15/02/2017
Código do texto: T5912550
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