A rocha.

Dura e fria.

Dura, porque era forte.

Fria, pois as sombras a cobriam e não lhe davam chance para se esquentar e soltar o calor energético dentro de si. Havia nela, uma maciez que sempre se transformava quando entrava em contato com as sombras, o seu transformar era baixo, porém se espalhava e de seus pedaços velhos formavam rebentos que cobriam cada vez mais a sua dureza.

Na visão de quem a olhava, percebia-se apenas o embelezamento que a cobria. Não se percebia que ela tinha diferentes formas, não se imaginava que ela mostrava grandes ensinamentos. O mais importante ninguém percebia, ela só existia por causa da frieza, o resfriamento que a construiu. E desde então, ela vem se transformando constantemente, cedendo o velho para o novo. Por isso era forte.

Liliene Maria Rodrigues
Enviado por Liliene Maria Rodrigues em 11/08/2017
Reeditado em 01/10/2019
Código do texto: T6080638
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