PARTES QUE MATAM (Bressoni, investigação 1)

O delegado Otaviano Guerra sabia ser perfeitamente provável haver aqueles malditos repórteres em frente a casa, apesar disso estava admirado, pois não esperava que a morte de um escritor chamasse tanto a atenção da imprensa. Virando o carro na esquina da chácara, seu humor que já não era dos melhores naqueles dias quentes piorou consideravelmente.

Estacionou junto aos outros veículos e assim que desceu enxugando a careca morena com uma toalhinha vociferou para o primeiro policial que encontrou:

_Ei, você! Vai lá dar um jeito nesses morcegos. Não quero nenhum deles voando por aqui. Já me basta ter um mercenário no departamento que “deu com a língua nos dentes” por alguns trocados e eu ter que sair da delegacia nesse sol pra evitar que tudo isso vire um circo.

Guerra se referia aos repórteres como morcegos, pois esses eram rápidos em sentir o cheiro do lixo da sociedade e virem voando como sanguessugas atrás de noticias. São como ratos com asas, portanto morcegos.

O jovem policial, um magricelo loiro de olhos expressivos sentiu-se intimidado pela presença do delegado, talvez devido ao constante mau humor do homem ou por seus 120 quilos distribuídos em 1,92 de altura.

_Vamos, rapaz! Acelera! – ordenou o homem já retirando um bombom do bolso, a fim de se acalmar. Comer bombons era o novo vicio do delegado e que substituiu os cigarros depois da ameaça de infarto. Os mais novos na delegacia atribuíam ao chocolate o sobrepeso do homem e os mais maldosos diziam que ele era gordo por falta de sexo porque não queimava as calorias.

O homem parou na entrada principal da casa e gritou:

_ Lugui, cadê você?

Um rapaz alto, forte, com profundos olhos verdes, barba por fazer e que aparentava ter 28 anos, mas na verdade 37; não demorou a aparecer na frente da casa. Seu nome era Luiz Guilherme Bressoni e ele era o investigador chefe. Todos os homens o chamavam de Bressoni, mas Otaviano insistia em trata-lo pelo carinhoso apelido de infância devido aos anos de amizade com o pai do rapaz que também foi policial, mas lamentavelmente já tinha falecido. Bressoni tinha o respeito e a simpatia do chefe, dada sua capacidade. Era o único com quem Guerra era menos ríspido.

_ Bom dia, senhor – cumprimentou o rapaz.

_ Bom dia. Como está sua esposa?

_ Marcela está bem - disse o investigador. O senhor sabe, ainda se recuperando do câncer de mama. Logo ela estará de volta.

_ Isso é bom. Diga-me o que temos aqui – pediu o delegado.

_ Bom, conforme a denúncia anônima que recebemos esta manhã há realmente um caso de homicídio. O pessoal da pericia esta finalizando lá dentro. Estimam que o horário do óbito foi as duas da manhã, portanto o assassino teve tempo pra montar a cena do crime e fugir já que a denuncia foi feita apenas as oito. Vamos entrar. O senhor verá com seus próprios olhos.

O delegado se adiantou assim que o investigador sugeriu. Já não aguentava mais ficar sob o sol quente da manhã de janeiro. Afastou as fitas que demarcavam o perímetro. Colocou um jaleco oferecido por um de seus homens e os protetores de calçado. Não tinha intenção de contaminar a cena do crime.

Quando ambos entraram na sala, o cheiro forte de sangue coagulado intensificado pela temperatura de verão fez a bile revirar na garganta do delegado. Tampou o nariz com a toalhinha que antes foi usada para enxugar o suor do couro cabeludo. O homem fez o sinal da cruz. Por ser religioso acreditava que certos crimes são a prova da existência do diabo. Já tinha visto coisas piores, infelizmente, mas ainda ficava espantado com a violência desmedida que uma pessoa pode infringir a outra.

Dois técnicos da pericia forense terminavam de examinar o local e colher amostras. Nas analises preliminares não havia nada. Nenhum pelo, impressão digital, gota de sangue ou saliva que ajudasse na identificação do criminoso. Assim que notaram a presença do delegado acenaram com a cabeça e continuaram o trabalho. Em um dos cantos um fotografo organizava seu material se preparando para nova sequencia de imagens.

Havia relativamente pouco sangue. No centro da sala um homem seminu vestido apenas com uma camisa xadrez, nada de calça ou cueca. Ele estava sentado numa poltrona diante de uma mesa de centro. Uma das mãos estendida sobre o colo segurando uma caneta, a outra decepada do braço foi colocada sobre um livro em braile em cima da mesinha. O livro não tinha capa, mas provavelmente não era um dos que o morto havia escrito. O mais perturbador era o fato de tanto o pênis quanto a cabeça da vitima terem sido também decepados e não estavam à vista.

_ A cabeça dele? Alguém encontrou? – quis saber o delegado, saindo para um corredor arejado que conduzia para os fundos do imóvel.

_ Não senhor. O assassino deve ter levado as partes com ele.

_ Assassino? O que faz pensar que é um homem?

_Senhor, como pôde ver há poucas marcas de sangue. Acredito que pela hora da morte e pela montagem da cena quem fez isso deve tê-lo feito na cozinha e depois arrastado o corpo até a sala. A cozinha foi lavada com agua sanitária. Quando chegamos ainda era possível sentir o cheiro. É necessário um homem forte para degolar uma cabeça, quebrar os ossos do braço pra decepar a mão e o órgão genital. Pela natureza hedionda do crime, creio que uma mulher não teria força e nem estomago pra isso.

_E não pode ser uma mulher com um ajudante?

_Não senhor. É cedo pra dizer, mas pela minha experiência me parece coisa de uma pessoa só. O assassino montou essa cena pra nos deixar uma mensagem. Acredito que a motivação do crime seja o ultimo livro escrito pela vitima.

_ Certo, certo. – ponderou o delegado. O que sabemos sobre a vítima, então?

_Seu nome é Ulisses Bretano, escritor, 55 anos, sem filhos ou outros parentes próximos, exceto por uma ex-mulher, Joyce Bretano que é coautora de seus livros e da qual ele se separou há poucos meses. Lugui olhou suas anotações e continuou: - O casal deu uma entrevista coletiva pelo lançamento do livro três meses atrás e nela anunciaram a separação conjugal e o fim da parceria profissional de tantos anos. Pelo que parece a mulher é adultera e traiu o marido com um editor 20 anos mais novo. O homem se mudou pra cá depois disso e entrou com uma ação contra a esposa por danos morais.

_E como descobriu tudo isso em tão pouco tempo? O delegado estava admirado com a quantidade de informações.

_ Esta tudo na internet, senhor. O homem era famoso. Os sites de noticia acompanharam todo o escândalo.

Otaviano Guerra ficou assimilando as informações. Era difícil acreditar que um escritor pudesse ser famoso no Brasil a ponto de virar noticia já que tradicionalmente o brasileiro não é um povo que lê, embora seja um dos principais mercados editoriais do mundo. Gente que compra livro pra deixar de enfeite na estante. Ele voltou com suas indagações:

_Sim, sei. E essa ex-mulher, essa tal de Joyce. Já foi comunicada?

_Não senhor. Farei isso assim que terminarmos por aqui. Gosto de dar a noticia pessoalmente.

Depois que falou Bressoni percebeu que “gosto” não era bem a palavra apropriada. Ele preferia comunicar pessoalmente os parentes em qualquer situação de homicídio para dar algum conforto e ar humanizado às investigações. Era sensível, por exemplo, a dor de uma mãe que perdeu um filho, etc. Era inquestionavelmente a parte mais difícil do seu trabalho, mas tomava para si a responsabilidade ao invés de delega-la a um assistente. De qualquer forma, dificilmente a mulher ainda não sabia dada a quantidade de repórteres na vizinhança e a agilidade como as noticias chegam à casa das pessoas pela internet.

_Alguém viu alguma coisa? Temos testemunhas?

_Nada. Esse bairro é formado por diversas chácaras que são alugadas para festas, casamentos, churrascos... Nenhum automóvel ou pessoa diferente andando por aqui seria notado e como a casa fica um tanto isolada da vizinhança ninguém ouviu nada. Trabalhamos com a hipótese de que o próprio criminoso fez a denuncia do crime querendo atenção da imprensa e seu momento de fama.

_E quanto ao livro? Você disse a pouco que pode ser ele a motivação para o crime.

_Exato. O escritor era um romancista de literatura policial. Escreveu com a esposa catorze livros, sendo que um será adaptado para o cinema. O ultimo deles faz parte de uma serie composta por quatro livros, cujo titulo é “Partes que Matam”. Os livros são: “O sexo que mata”, “Mãos que matam”, “Coração que mata” e “Cérebro que mata”. Esse conta a historia de um serial killer que ataca moças cegas numa instituição de aprendizagem.

_E essas informações você também viu na internet? – quis saber o chefe.

_ Não. Elvis Tavares, o fotografo, é fã do escritor e isso foi ele que contou – explicou Bressoni apontando para o rapaz cabeludo que se movimentava ao redor do corpo.

Ouvindo seu nome, o fotografo levantou os olhos de suas atividades e olhou para o delegado em busca de reconhecimento.

Otaviano pensou que esse seria o tipo de livro que evitaria se trabalhasse vendo cadáveres o dia todo. Esses homens já não veem desgraça suficiente no dia a dia pra ainda procurar esse tipo de coisa nos seus momentos de lazer? Enfim...

O delegado articulou alguns raciocínios em voz alta:

_ Então, como você disse há aqui um ritual que traz uma mensagem clara conforme os títulos dos livros com as partes retirados do morto. Nesse caso esta faltando o...

Nesse momento ele teve sua fala interrompida pelo grito de um dos rapazes que informava ter encontrado a capa do livro em braile no lixo do banheiro. O nome do livro é “Juntos para sempre”.

Em perfeita sincronia com essa nova informação, um dos técnicos que examinavam o corpo chamou o investigador até a sala:

_Bressoni, você precisa ver isso.

Lugui seguiu até a sala e viu o perito levantar com a pinça uma carta de baralho que havia acabado de retirar do bolso da camisa do morto. Dama de copas. No verso da carta uma inscrição: “Vadia”

O investigador entendeu imediatamente o recado e falou com o delegado que observava a distancia:

_Já sabemos de quem o assassino tirará o coração. Passou um radio para a equipe de policiais e ao mesmo tempo saiu correndo pela porta da sala em direção a uma viatura.

_Preciso de uma equipe na casa de Joyce Bretano agora. Ela será assassinada!

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Ainda era cedo quando o homem chegou a residência da mulher do escritor. Tudo estava em silencio e ela certamente ainda dormia. Esperaria até que ela acordasse para dar continuidade ao seu plano sádico. Seu nome era Edgar e tinha 23 anos. Ele não teve qualquer dificuldade para invadir o imóvel, porque trazia em sua mochila uma engenhoca eletrônica que entrava na frequência do alarme e cortava o sinal e também uma chave mestra com a qual era capaz de abrir qualquer fechadura em questão de minutos. O invasor entrou, vasculhou os cômodos do piso inferior da casa e voltou para a enorme sala. Sentou no sofá, retirou do bolso um celular clonado e ligou fazendo a denuncia e em seguida esperou. Os quartos da casa, quase toda de vidro, ficavam no andar de cima.

Podia até ter dormido ali, caso não estivesse excitado e com a adrenalina em alta por ter assassinado o escritor. Em sua mente doentia aquele era o merecido castigo por eles terem se separado. Não podiam fazer isso com os leitores. Eram perfeitos juntos e deveriam permanecer assim. Foi inútil encher a caixa de e-mails da editora ou as redes sociais com comentários para que o casal reatasse em nome da carreira brilhante que construíram juntos e que não deveriam sacrificar isso por causa de algo tão rotineiro como um adultério. E daí se ela transava com o editor? Isso não era nada perto da grandeza de suas obras. Além do mais aquilo poderia nem ser verdade. Ele sabia que jornalistas inescrupulosos mentem o tempo todo para vender jornais ou revistas. Inventam noticias de novela, de celebridades, especulam possíveis encontros amorosos, etc. O mundo todo mente. Mente como seu pai mentia pra sua mãe antes de ir embora e nunca mais voltar. A mentira é uma parte doentia da sociedade. A única verdade era a perfeição daqueles livros policiais escritos pelo casal. Edgar tinha todos eles autografados e colecionava noticias e fotos do casal Bretano: Ulisses e Joyce “os reis do crime” como foram citados certa vez por uma revista semanal.

Edgar ajeitou a mochila térmica. Ela estava pesada. Nunca imaginou que uma cabeça humana pudesse pesar tanto. Talvez o peso se devesse a inteligência do morto, afinal aquela não era uma cabeça qualquer. Pensou que logo colocaria ali também o coração da mulher. Ficariam unidos para sempre, assim como tinha que ser. Gostava de pensar que mata-los era um favor que ele como fã fazia a ambos, pois nunca conseguiriam ser felizes separados. Ouviu um barulho no cômodo acima. A escritora tinha se levantado e entrava no banho. O rapaz ponderou se deveria subir, mas resistiu à ideia de surpreendê-la nua quando saísse da ducha. Não tinha essa fantasia. Suas motivações não eram sexuais, mas sim fazer justiça a milhares de leitores espalhados pelo Brasil que como ele tinham ficado órfãos do casal que tinha feito fortuna com livros em um pais de poucos leitores. Eram admiráveis também por isso. Não pôde deixar de pensar que a morte deles num crime premeditado e por um assassino em serie era uma oportuna homenagem à literatura que defendiam. Histórias policiais. Quem sabe um dia um escritor famoso não escreveria sobre esse crime? Irônico, talvez.

Dez minutos depois ouviu passos da mulher descendo as escadas. O assassino pensou por um momento sobre qual arma deveria usar e decidiu por uma faca esportiva que estava dentro da mochila. Colocou outra na cintura por via das duvidas. Seria mais ágil com elas do que com a machadinha usada para amputar o escritor. Correu para um dos cantos da imensa sala de estar da mansão que o casal dividia no passado e se escondeu atrás das cortinas que cobriam as paredes de vidro. Viu quando ela passou indo em direção da cozinha. Trajava um conjunto cinza de blazer e calça que lhe caia muito bem e ressaltavam a elegância de sua meia idade.

A dona da casa passou por ele indo em direção a saleta de leitura banhada pelo sol da manha. Ela trazia uma jarra com café quente e torradas devidamente organizadas numa travessa de inox, onde também havia o jornal daquele dia.

Edgar percebeu a oportunidade perfeita. Só precisava que ela se distraísse por alguns minutos com a leitura do jornal para golpeá-la com a faca esportiva Zakharov Kozha.

O homem já tinha furtivamente se posicionado e estava pronto para desferir o golpe quando o celular da mulher tocou e assim que ela levantou o aparelho para desbloqueá-lo e atender a chamada viu pelo reflexo da tela escura que havia alguém atrás dela. Ela mal teve tempo de se desvencilhar do golpe fatal. A lâmina da faca foi cravada em seu ombro.

Joyce urrou de dor com o ferimento e tombou no chão. Começou a gritar e a chutar o ar, mas o homem grande e forte se jogou sobre seu frágil corpo para imobiliza-lo. Em instantes Edgar estava sobre a mulher e com seu peso e força conseguia domina-la com facilidade. Ela tentou se soltar mas era inútil. Não tinha forças e seu braço latejava devido a facada.

O assassino resolveu que iria sufoca-la com as próprias mãos e depois que a mulher estivesse desacordada abriria seu peito e retiraria dele o coração ainda pulsando. Era um troféu que ele guardaria com devoção. Vingava também o escritor que teve o coração despedaçado pela infidelidade daquela mulher.

A senhora Bretano se debatia debaixo do homem, o esforço improdutivo só fazia cansa-la e diminuir sua resistência. Pouco depois ela parou de lutar pela sobrevivência e desmaiou.

O jovem suspirou aliviado. O pescoço dela tinha a marca de seus dedos e seu rosto estava avermelhado, mas ela estava viva. Apenas inconsciente. Poderia ser excitante tirar o coração da caixa torácica, estando a vitima ainda viva, pensou o rapaz.

Quando pegou a faca novamente para dar um novo golpe dessa vez no peito ouviu a voz de uma policial gritando atrás dele.

_ Parado! Mãos na cabeça – ordenou a policial Rebeca Gusmão. Ela foi a primeira a chegar à casa pois estava nas proximidades e ouviu pelo radio do carro a orientação de Bressoni.

O homicida permaneceu imóvel.

_Isso, fica quietinho ai. Solta essa faca. Devagar – falou a policial.

Num átimo de segundo, Edgar rolou no chão pegou a jarra de café que estava sobre a mesinha lateral e o arremessou contra o rosto da policial.

Rebeca atirou, mas a bala passou raspando, embora estivesse próximo o homem era agiu e se beneficiou do imprevisto. Num gesto instintivo para garantir sua liberdade o homem se atirou contra a parede de vidro que se despedaçou em mil cacos. Já do outro lado e no jardim da mansão o fugitivo se levantou rápido. A jovem atirou novamente e dessa vez a bala atingiu a perna do sujeito, pois a intenção era retardar a fuga, não matar. Edgar cruzou o jardim e alcançou o portão tendo acesso a rua.

A policial dessa vez não o perseguiu porque a vitima estava despertando de seu desmaio. Ficou para dar-lhe suporte. Pelo radio entrou em contato com as demais equipes que estavam próximas.

O investigador Lugui Bressoni estava chegando a residencia e viu quando o homem corria pela calçada. O suspeito era rápido. O policial estacionou a viatura e saiu correndo. Assim que teve o foragido sob sua mira ele gritou:

_ Parado ou eu atiro!

Edgar sabia que não tinha como escapar, mas também não tinha intenção de ser preso.

O policial voltou a gritar para o homem parar apenas para se certificar de que ele tinha ouvido a ordem:

_Parado! Não se mexa. Deita no chão!

O investigador se aproximou e só então reparou que a perna do homem sangrava.

O jovem homicida ajoelhou-se na calçada e começou a falar:

_ Eu só fiz isso porque amava aqueles dois e eles me traíram.

_Cala a boca – berrou Bressoni.

_ Eu só queria que eles ficassem juntos ou vivo ou mortos.

Lugui não sabia que o rapaz ainda trazia uma faca Albatroz na bainha de couro localizada em suas costas. Enquanto fazia menção de se deitar Edgar a pegou de seu suporte e numa ação desesperada apunhalou o próprio coração.

Bressoni correu para tentar detê-lo, mas já era tarde. Uma mancha vermelha se avolumou no tórax do rapaz e ele caído e ensanguentado começou a ter espasmos que logo lhe tiraram a vida.

Pelo radio o policial chamou os paramédicos apenas porque era esse o procedimento. Não havia mais nada a se fazer. Em minutos o assassino do escritor estava morto.

Rebeca Gusmão se aproximou do colega que estava a alguns metros da mansão e confirmou que a mulher, embora assustada estava bem.

O crime teve sua resolução de modo rápido. Não era o padrão nesses tipos de investigação, mas certamente era o melhor para todos. Cumpririam os procedimentos na delegacia, onde o delegado Guerra já aguardava por eles e em seguida direcionariam os esforços na resolução dos próximos casos

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Obs: Esse é meu primeiro conto policial. Agradeço pela leitura, comentários e divulgação e convido a visitarem meus outros textos.

Sua opinião é muito importante.

Convido para lerem a segunda investigação do investigador Bressoni "A GAROTA DOS TRILHOS" e a terceira "O CASO DO SUICIDA FELIZ"