A EXTINÇÃO - CAP I -O PRINCÍPIO

- Corre, corre, corre !

-Já não temos mais tempo, eles estão invadindo por todos os lados e precisamos encontrar uma saída deste buraco logo.

Foi assim que tudo começou, não tínhamos ideia que o mundo poderia desabar tão rápida, “O GOVERNO AMERICANO” havia enviado uma mensagem a alguns anos dizendo que tudo estaria sobre controle, e que já conseguiram encontrar a cura para uma nova infecção que estava a atingir e matar uma a tribo pobre na africano, pensávamos que seria apenas um caso isolado por falta de investimento com saúde de um típico pais pequeno, no entanto, era algo muito maior que isto.

A história que vou lhes contar não e um mero conto de terror, mas sim a nossa infeliz realidade, tudo começou a cerca de 3 ou 4 anos atrás, na África ocorreu uma série de mortes devido a uma nova infecção que fora gerada pela alimentação inadequada, péssimas condições de higiene e o guano, foi isto que o governo nos passou ou pelo menos era nisto que eles queria que acreditássemos, na realidade foi tudo uma estratégia suja dos lideres políticos para testarem uma nova arma química, o governo America junto ao governo Russo decidiram investir em uma pesquisa secreta com laboratórios camuflados de centros médicos em vários países pobres, e muitos destes eram próximos de aldeias africanas, onde não havia melhor lugar para começar uma pesquisa com cobaias humanas, foi este o erro dos pesquisados.

Os cientistas analisaram todas as possibilidades feitos pelo centro social, e conseguiram traçar um plano de ação inicial, isto incluía o primeiro foco da “COORPORAÇÃO”, assim que se nomeavam.

O foco era na aldeia de Yambuku, assim que se deu início a pesquisa disseram a população que estariam a realizar tratamentos de infecções na região, começando os trabalhos e logo em seguida a pesquisa obteve bons resultados a visão da COORPORAÇÃO, onde na aldeia o número de doentes e infectados estavam a aumentar a cada dia, um dos vírus que estava incluso no coquetel de injeções passada a população, era uma mutação do HIV junto a mais uma série de vírus geradores de pandemias bacterianas que ainda não sabíamos a origem. Um mês depois do inicio da pesquisa a população começou a perder seus integrantes, pois além de baixarem sua imunidade os envenenavam com novos anti-corpos , para que o corpo reagi-se de forma mais rápida a conseguir o resultado desejado.

O que não esperavam era a adaptação de alguns indivíduos ao vírus, e a criação de seus próprios anti-corpos.

Em uma das ultimas visitas dos cientistas a população aldeã, analisaram que uma criança de nome Adika havia se recuperado, Abismados decidiram realizar o ultimo teste com o aldeão e o injetaram uma seringa com bactérias encapsuladas onde o resultado foi imediato, com cerca de meia hora depois já surgiram os resultados e a criança veio a falecer, os membros da tribo estavam assustados e pensavam que demônios estariam propagando a destruição em seu meio, devido as suas baixas atividades religiosa.

Só não sabiam que estavam prestes a realmente ver o verdadeiro demônio, o jovem que outrora havia falecido foi coberto com panos e colocado na sala de reza, um local aberto onde os membros da tribo realizavam cultos aos deus deuses e foi ali que tudo iniciou. Assim que anoiteceu acenderam as tochas e colocaram em volta dos cadáveres, no entanto Adika começou a se mexer e não sei como levantou-se do chão batido que havia sido colocado e foi para o encontro de onde estariam os habitantes locais, de forma muito agressiva como um animal louco começou a se bater, tentaram segura-lo e o acalmar achando que um deus o Havia o trago novamente a vida.

Os cientistas haviam iniciado a levantar o acampamento, pois a pesquisa havia sido um sucesso,e vendo que mesmo com a criação de anti-corpos teriam a ultima carta na manga para um possível extinção inimiga em massa. No outro lado do rio o impacto foi monstruoso, dois jovem que tentaram segurar o revivido foram feridos, logo em seguida caíram no chão com uma imensa dor assim perdendo completamente sua consciência, em seguida como animais selvagem começaram a atacar os demais, gerando um cadeia de infecções.

Em menos de dez minutos toda a população local começou a reagir da mesma forma irracional, pareciam monstros em busca de uma pedaço de carne. A “COORPORAÇÃO” não só havia cumprido seu objetivo, mas dado inicia a extinção da humanidade, logo o acampamento foi destruído e todos que ali estavam se transformaram.

Ai começa a minha história, com todos os obstáculos que passei para sobreviver, todos os amigos e familiares que deixei, tudo devido a uma ação egoísta de uma união hipócrita, ontem visaram apenas a sua posição mediante as demais nações e hoje vêem que estas ações geraram a destruição do mundo. Quando ocorreu o incidente logo se espalhou para as cidades mais próximas da vila, gerando a ploriferação do vírus de forma tão rápida que em poucos dias um terço de toda a áfrica havia sido tomada pelos monstros que os infectados foram de transformando.

Quando o governo passou a noticia estava no trabalho, como engenheiro em um escritório de uma pequena cidade no interior do estado, em questão de segundos todos ficaram assustados e começaram a entrar em pânico, o vírus havia chegado em nossa país e não sabíamos o que seria feito, nem ao menos o que poderíamos fazer para nos proteger. Sem muito pensar fui para casa com o intuito de tentar ajudar de alguma forma minha família, mas nada adiantaria muito, não sabia que o vírus já havia chegado até mesmo no nosso estado.

No final da tarde houve o comunicado para que não saíssemos de casa, e mantivéssemos as portas e janelas trancadas pois o que temia havia acabado de acontecer, o vírus chegou.

Meu pai membros das forças armadas foi convocado para voltar a suas atividades, minha mãe insegura não o quis deixar ir com medo que algo o acontece-se pois estaria a batalhar com verdadeiros mortos-vivos, monstros estes que apenas pensei que existiriam nos animes e filmes que assistia em minha infância. Logo no final da tarde o comandante da divisão ligou para minha casa, pedindo assim que fossemos logo para o campo de aviação, pois uma das exigências de meu pai fora a segurança da família.

Arrumamos tudo que poderíamos e seguimos viagem, passando pelas ruas já começávamos a ver a destruição que esta pandemia havia firmado em nosso mundo, e a cada estante ficávamos mais aflitos e preocupados sem saber se nossos familiares conseguiriam sobreviver e esta zona de morte.

Assim que chegamos minha família embarcou no primeiro vôo para a capital, conversei com o meu pai e pedi que atrasa-se um dos vôos queria tentar procurar minha namorada, pois não atendia o telefone, parece que todas as linhas foram cortadas, Pedi para o piloto pelas ordens de meu pai que esperasse até que volta-se , mas não seria tão fácil assim.

Os zumbis conseguiram chegar até o campo de aviação, mas eu não poderia sair dali sem saber se a Greyce estaria em segurança.

- Todas as aeronaves devem levantar vôo de imediato.

Foi a mensagem passada pela central, já haviam dado o alerta final para a cidade e não teria mais centelha de salvação, o fim do mundo assim teve o seu inicio. Mas não iria deixá-la, ainda tinha a chave do carro e tentei sair da base, os zumbis estavam por todo lado e muitos estavam a tentar se refugiar nos teclados com a esperança que conseguissem sobreviver, não conseguia ver mas aquilo e tentei ajudar, de repente quando dei conta dos monstros já haviam me cercado, não sabia mais o que fazer, tentei acelerar o carro com tudo, mas por não consegui enxergar devido o grande numero deles em volta do carro, acabei batendo na parede de uma casa e acabei desmaiando.

Aquele seria o meu fim? Sem ao menos saber se a Greyce estava a salvo. Não sei de que forma, mas alguém conseguiu me tirar dali horas depois e acordei com uma criança me apertando, parecia tão inocente como se ainda não soubesse de tudo que estava a acontecer, assim que consegui levantar abri a porta e desci a escada onde na sala estavam reunidos discutindo para onde iriam, apenas ouvi quando disseram que a cidade havia sido tomada por completo e não consegui me conter, não conseguia aceitar que minha família, amigos e minha amada Greyce poderiam estar mortos por estas bestas.

Cai em choro, tentei sair de qualquer forma, um dos homens que estavam na sala percebeu que iria fazer alguma besteira, sem pensar tentei sair abrindo a porta, ele me segurou e logo em seguida vieram mais 2 homens e me seguraram, mesmo assim relutei e relutei, mas eles conseguiram perceber que estava inconformado assim como todos, e um deles me deu soco no rosto, depois disse.

-Seu moleque burro, todos perdemos alguém que amávamos e ainda como se não fosse muito, que nos matar?

Uma senhora que também estava na sala veio no meu ouvido e falou que deveria me acalmar, não entendo como conseguiam ficar assim, será que não tinham sentimentos? Mas eu estava errado, as palavras que acabará de ouvir logo fizeram sentidos para mim, fui em seguida levado ao porão onde ficavam as armas e faziam as refeições, ali jantamos e comecei a pensar no que poderia tentar fazer para saber que ainda estavam vivos.

A senhora que havia pedido que me acalma-se me falou sobre uma possível localidade de segurança, pelo que parece algumas pessoas se refugiaram lá, ainda tinham esperanças nem tudo estava perdido. Esperei todo irem dormir e desci para o porão onde peguei duas facas, uma espingarda e dois pacotes de munição mesmo sem as saber usá-la, quando subi a escada para sair do porão um jovem de nome Uriel segurou o meu braço e disse que eu só sairia dali se o leva-se junto, pois sua irmã menor junto a sua mãe poderiam ter sobrevivido.

Sabia que seria uma missão suicida, mas não tinham escolha e tentamos montar alguma distração para que o pessoal da casa não nos impedisse de sair, tentamos abrir a janela da cozinha do segundo andar, pois Uriel disse que na garagem de trás havia uma van e só conseguiríamos passar pelos monstros assim, na parte de baixo da casa ouvimos um barulho, e pensamos que esta seria a chance de sairmos e assim fizemos, descemos pela escada de emergência ao lado da cozinha.

Assim que chegamos na garagem sabíamos que o nosso verdadeiro desafio iria dar inicio, teríamos que passar pelos monstros para podermos chegar até o acampamento, no entanto não imaginávamos que tudo poderia terminar no próximo cruzamento.

Continua...

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 20/06/2017
Reeditado em 20/01/2020
Código do texto: T6032444
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