O lbisomem de Santomé:

JONACY LOPES-

Historias que vovó dizia-

O lobisomem de Santomé:

Este conto minha avó me narrou em uma noite que estávamos no alpendre apreciando a beleza da lua que se fazia bela e reluzente..

_ Sabe meu neto deve ser em uma noite de lua assim que o papai enfrentou o lobisomem.

Santomé ano de 1946-

A noite se fazia clara graças a lua cheia com seus raios de prata quando o pai da minha avó juntou todos os filhos e começou a passar os travessões de madeiras em todas portas e janelas da casa, fechando portas e janelas de sua pequena casa, ao mesmo tempo que mandava todos ficarem calados, minha avó disse-me que o olhar de seu pai era mesmo de muitas preocupações e medo, e estava preparando para receber e revidar um ataque inimigo, a não ser o barulho do vento tangido no milharal tudo mais ate agora se fazia em silencio.

Era noite e os ponteiros do relógio encostava nas 24 horas, os cachorros ao longe começaram a latir, os latidos vinham distante nas vizinhanças, e vieram cada vez mais em direção da casa da minha avó, ate que agora era nítido, aquele bafafá estava agora no quintal, e rodeava em volta da casa os cachorros tanto os de casa como os outros que vieram em perseguição ao animal desconhecido, rosnavam latiam eram uivos estranhos diferenciava um ali no meio que não era de cachorros, algum grunhia em choros como se tivessem sidos feridos, dava pra ouvir que alguns escondiam chorando acoados em baixo do assoalho de madeira.

Minha avó falou que o pai dela com o dedo nos lábios fazia sinal de silencio, e calado juntou todos ali mãe filhos coloco-os em canto da casa onde ele poderia esta com todos no raio de visão queria protege-los do maldito monstro que rodeava a casa .

Segundo minha avó o pai dela pegou uma espingarda um facão e sentou-se no no assoalho e ficou com a espingarda em posição de defesa.

Todos começaram a querer gritar quando o bicho desconhecido começou a aranhar a porta e forçar sua abertura, o pai novamente alertou;

__Quietos!!

_Pisiuuuuu!!!

Os cachorros pareciam morder o bicho e latiam forte, mas o bicho continuava a aranhar forte a porta, a porta balançava o bicho parecia enorme pelas batidas, o bicho conseguiu arrancar lascas da porta, agora dava pra ver os feixes de luzes da lua no chão, uma porta potente feita de madeira de lei sendo destruída incrível a força das unhas do animal, a mãe abraçava os filhos protegendo-os como uma galinha coloca os filhos em baixo das asas estavam todos desesperados o medo era enorme, minha avó relatou que tremia feito uma vara de marmelo.

As investidas eram mais fortes e a cada arranhada tirava um pedaço da porta, agora se via a cabeça do animal a luz da lua clareava, era um bicho horrível, cabeça de lobo com muitos pelos os dentes eram pontiagudos e enormes, rasgava a porta como um papel, a cada uivo do animal mãe e os filhos encolhiam na parede.

Quando o animal passou a metade do corpo pela porta o pai da minha avó teve que reagir mesmo porque correr pra onde? todas as janelas e portas estavam trancadas e iria demorar a abertura das mesmas.

Ele deu um passo com as pernas tremulas e a meia distancia mirou a espingarda para aquela horrível boca cheias de dentes e deu o primeiro disparo, o animal estava meio enroscado na porta e forçou as investidas, nisto outro barulho ensurdecedor foi feito o segundo disparo, o animal se movia forte tentando entrar dava pra ver no feixe de luz da lua mas agora tinha muita fumaça oriunda dos disparos, o pai da minha avó lembrou do facão e dava vários golpes no animal, ele não tinha alternativas tinha que enfrentar o bicho pois estavam todos acuados e o jeito era este se correr o bicho pega se ficar o bicho come.

O animal não morria mas no entanto ao levar uma forte espetada de facão deu um forte urro e fugiu com o facão enfiado nas costas.

Diz a minha avó que dava pra ouvir o animal ir urrando pela a estrada e os cachorros latindo em perseguição, foi ate que sumiu ao longe..

Um alivio para todos, parecia um pesadelo aquilo tudo..

Segundo minha avó havia por toda aquela paragem historias de ataques daquela fera que comia animais de médio porte como cabras e carneiros, muitas diziam ter visto o animal relatavam ter mais que dois metros de altura.

Segundo minha avó morava em uma pequena casa retirada um homem que era de poucas palavras e interações com o povo, e ele havia sumido naqueles dias, pensando que o tal animal talvez tenha atacado o pobre homem o pai da minha avó com outros moradores da redondeza foram na casa do homem, já na porteira de acesso para a casa perceberam que a casa estava com as portas escancaradas, quando iam já perto da porta imaginaram o pior havia rastros de sangue no chão que direcionavam para a porta da casa.

Quando entraram na casa estava toda revirada o facão do pai da minha avó estava sobre a mesa.

O tal homem ninguém nunca mais viu na região de Santomé o lobisomem este sumiu pra sempre, a duvida ficou no ar ou homem era o lobisomem ou foi comido pelo lobisomem?

FIM!!