O FANTASMA MACABRO

Na aldeia "Negra" viviam cerca de 200 pessoas, das quais três delas chamavam-se Vítor, Manuel e Joaquim, que eram muito amigos. Eles conversavam muito e divertiam-se a ver futebol e a beber cerveja, num café próximo das casas deles.

Certo dia, dois agentes da polícia, entraram dentro desse café, para interrogarem as pessoas que costumavam frequentá-lo, pois tinham havido assassinatos macabros, na aldeia. Seis pessoas, da aldeia, foram encontradas desmembradas e despedaçadas dentro das suas casas. Os habitantes ficaram em estado de choque, entre os quais, o Vítor, o Manuel e o Joaquim, que discutiam sobre quem teria sido o autor desses bárbaros crimes.

Os dois agentes da polícia, interrogaram os três amigos. Estes disseram-lhes que não sabiam quem foi o criminoso e que não suspeitavam de ninguém. Satisfeitos, os dois agentes da polícia saíram calmamente do café e entraram na viatura policial, para seguirem até à esquadra de polícia. Uns dias depois, aconteceram mais quatro assassinatos macabros na aldeia. Os três amigos juntaram-se, e resolveram investigar os crimes que tinham ocorrido, afim de tentarem descobrir quem foi o autor desses massacres.

Eles andaram dias e dias a investigar, mas não conseguiram encontrar nenhuma evidência sobre o autor dos crimes. Numa noite calma, o Vítor, estava na cama a dormir, mas de repente acordou, por ter ouvido um barulho estranho dentro de sua casa. Ele levantou-se, e foi ver o que se passava. Estava com os olhos ainda cheios de sono, e subitamente, apareceu-lhe um fantasma branco na porta do seu quarto.

O fantasma tinha dentes afiados e garras afiadas como pontas de facas, e gritava em alto e bom som: - Vou-te matar, despedaçar e desmembrar! O Vítor, assustado, perguntou-lhe:- Quem és tu? E de seguida, abriu a janela do seu quarto e saiu por ela, todo apressado, e saltou da sua varanda de um metro de altura, e foi a correr até à casa do seu amigo Manuel.

Quando ele chegou à casa do seu amigo Manuel, bastante fatigado, bateu à porta dele. O Manuel abriu-a, e perguntou-lhe:- O que te aconteceu, Vítor?

O Vítor respondeu-lhe:- Fui atacado por um fantasma dentro de minha casa! Ele tentou matar-me!

O Manuel, incrédulo, disse:- Ai, que horror! Deve ser esse monstro, o autor dos macabros assassinatos que têm ocorrido aqui na aldeia!

O Vítor, respondeu-lhe:- Só pode ser ele!

Uns minutos depois, o Manuel telefonou ao seu amigo Joaquim, a dizer-lhe para vir imediatamente a casa dele, pois o Vítor tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato, por parte de um fantasma, na sua própria casa. Quando o Joaquim chegou a casa do seu amigo Manuel, viu ambos os amigos muito assustados e tentou acalmá-los. O Joaquim disse:- Temos de arranjar uma maneira de matar aquele monstro!

O Manuel, sugeriu, que a melhor forma de matar aquele monstro, seria com um aspirador gigante que tinha guardado nos fundos da sua casa. O Vítor e o Joaquim, concordaram com a ideia do Manuel. Resolveram então seguir numa carrinha do Manuel, com o aspirador dentro dela, rumo à casa do Vítor.

Ao chegarem à casa do Vitor, o Manuel pegou no aspirador, e calmamente, os três entraram dentro dela. O Manuel, perguntou:- Onde estás, assassino?

Nenhum dos três amigos ouviu o mais pequeno barulho. Mas de repente, o fantasma apareceu nas costas deles dizendo:- Vou matar-vos!

O Vítor tentou esconder-se, só que tropeçou numa cadeira e ficou a queixar-se duma perna. O Joaquim também tentou esconder-se, mas como se assustou, caiu no chão. Enquanto que o Manuel, com o aspirador gigante nas mãos, abriu a porta da cozinha, e escondeu-se dentro dela. Momentos depois, o fantasma matou e despedaçou o Vítor e o Joaquim. Era só sangue a escorrer pelo chão!

Mas quando o fantasma foi em direção à cozinha, para tentar matar o Manuel, este ligou o aspirador, na potência máxima, bem na face do fantasma, que acabou por ser engolido para dentro dele. Depois, o Manuel, levou o aspirador para fora de casa e tirou a camisa dele, e com um isqueiro chegou-lhe fogo, e atirou-a para cima do aspirador.

Momentos depois, o aspirador em chamas explodiu, juntamente com o fantasma. O Manuel, de rosto entristecido, por causa dos seus dois amigos terem sido mortos pelo fantasma, pegou no seu telemóvel e ligou para a polícia. A polícia chegou à casa do Vítor em apenas cinco minutos. O Manuel, disse à polícia, que o autor dos assassinatos, na aldeia, era um fantasma, e que o matou-o dentro dum aspirador.

Um dia depois, o Manuel foi recebido como herói pelos habitantes da aldeia, que lhe fizeram uma grande festa, com comida e bebida, e agradeceram-lhe por ter matado o fantasma macabro, que aterrorizou a aldeia.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 19/02/2017
Reeditado em 20/02/2017
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