Perdido

Acordou suando, gritando. Parecia que tinham insetos andando na sua pele. Levantou e começou a correr tentando tirar aqueles insetos de cima dele. Olhou suas mão estavam cheias de formiga, em carne viva, começou a se debater. Elas mordiam, sentia o suor arder nas mordidas das formigas. Avistou um lago, e não pensou muito, se jogou.

Dentro do lago, sentiu as dores aliviarem. E então Luca conseguiu olhar ao redor, não fazia a menor ideia de onde estava. E o pior de tudo, nem como tinha chegado ali.

Estava com tanta sede que bebeu a água do lago sem importar se era própria para beber. Olhou ao redor, estava em uma floresta. Árvores grandes, montanhas, o lago era enorme. Sentou-se em uma pedra tentando lembrar da última cena gravada na sua mente. Lembrou-se que deu boa noite para sua irmã Helena e foi para o seu quarto. No quarto ele lembra de ter ouvido um barulho e tudo escureceu.

Começou a examinar seu corpo, procurando algum indício do que poderia ter ocorrido com ele. Não encontrou nada, a não ser as picadas das formigas. Alguns arranhões recentes, mas deveriam ser da luta com as formigas.

Sentiu o estômago doer de fome. Olhou ao redor, as árvores eram altas e velhas, não tinham frutos. O que estava acontecendo? Sentiu o pânico e desespero tomarem conta. Levantou-se meio tonto, parecia que as árvores estavam vivas, rindo da cara de desespero dele. Começou a correr, tropeçando nas raízes e galhos caídos. Gritou desesperado por ajuda.

Quando cansou, caiu e adormeceu. Acordou com um barulho. Já era noite, não sabia quantas horas havia adormecido. O barulho pareciam de passos rápidos. Levantou e começou a ir na direção dos passos. Mas na escuridão, não conseguia ver nada.

Teve a impressão de ver um vulto correndo. Saiu correndo na direção do vulto.