Circo

Nascia o sol, refletindo seus raios nas paredes caiadas, das casas brancas da aldeia.

Prometia ser um dia igual a tantos outros, até se avistar ao longe uma grande caravana de veículos. Eram roulottes e camiões carregados com tudo e mais alguma coisa, algumas delas muito estranhas.

Rapidamente o dia calmo e rotineiro da aldeia, se transformou. Ouviam-se gritos por todo o lado, chamavam-se uns aos outros. Adultos e crianças rindo e conversando, aproximavam-se do centro da aldeia, para darem as boas vindas à caravana.

A população batia palmas e gritava de alegria, dando as boas vindas aos que se aproximavam.

A caravana chegou, começando a montar o Chapitô, enquanto a população regressava aos seus afazeres.

Naquele dia todos fizeram as suas tarefas, com uma energia renovada, esperando ansiosamente que a noite chegasse logo.

Quando as tarefas de cada um, estavam concluídas, todos se foram preparar com esmero, para assistir ao espetáculo da noite.

Faziam fila, para comprar o ingresso, faziam fila para entrar e ali mesmo se iniciava um mundo novo.

Lá dentro tudo era colorido, a música era alta e alegre e pelo espaço cirandavam personagens engraçadas, vendendo pipocas e outros artigos, que faziam as delicias da criançada e o desespero de alguns pais, que com muita dificuldade tinha arranjado o dinheiro para o espetáculo.,

Os adultos cumprimentam-se, conversam entre si, pois muitos eram dos campos em redor da aldeia, não se vendo com muita regularidade, enquanto as crianças, olham tudo como se não houvesse amanhã.

De repente a música alegre termina, faz-se silêncio e o rufar dos tambores dá início à magia!

Durante duas horas, um dia por ano, todos esqueceram os trabalhos duros, os problemas da vida e viveram com espanto e curiosidade a magia do circo!

Lurdes Gamito
Enviado por Lurdes Gamito em 23/06/2017
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