famoso delegado quevedo capitulo II

Já com a amizade dos dois homens as mulheres também ficaram muito amigas, e a mulher do Alexandre começou a imitar a do Marcelo, quando saia as ruas ela a mulher do Alexandre comprava tudo o que via.

Se antes ela já gastava mais do que o marido ganhava, agora as coisas entravam no vermelho mesmo.

E se antes ele queria ganhar as notas copiando do amigo agora ele queria outras notas, e essa era dinheiro mesmo, e quando ele se encontrava com o Marcelo vivia pedindo dinheiro e Marcelo já não agüentava mais e dizia.

__E Alexandre você já esta me devendo as calça, meu depois enquanto bebia um gole de cerveja ele teve uma grande idéia e Marcelo lhes disse.

__Alexandre você tem na mão os melhores e mais famosos ladrões, ali trancafiados, porque você não manda-os roubarem um banco para você, assim também você me paga o que já me deve, e não me pede mais emprestado .

O Alexandre se empolgou, mas o Marcelo rio e disse: __Esqueça Alexandre. Você é burro demais para essas coisas e vai fazer cagada e o nosso amigo pega nos dois e nós trancafia numa cadeia.

Se eu tiver idéia melhor eu te aviso, agora não vá falar asneira porque o famoso delegado esta chegando para a nossa reunião e de fato o Quevedo entrava pela porta já procurando seus amigos.

Será Marcelo, que um amigo teria coragem de prender um amigo. Marcelo que estava de frente e viu o amigo entrar disse: __Pergunte a ele mesmo, Alexandre, O nosso amigo acaba de chegar.

O delegado chegou complementou seus amigos, o garçom atendeu Quevedo fez o pedidos foi servido e todos os três ficaram ali bebendo e conversando, depois de alguns papos Marcelo perguntou ao amigo Delegado.

Amigo Quevedo a nossa amizade é tanta que quase somos irmãos, eu mais o Alexandre estávamos comentando, se um de nos cometesse um crime qualquer e só você soubesse do nosso paradeiro qual seria sua atitude.

Quevedo olhou para um ponto neutro, em seu rosto apareceu um esboço de um sorriso,

() pensou pôr uns instantes e disse: __Bem meus amigos, como delegado que sou, eu os prenderia e depois como amigo eu arrumaria um bom advogado para livrar voceis de uma encrenca dessas ou ameniza-la em caso de serem mesmo culpados, mas se eu viesse “a saber” antes eu tentaria lhe abrir os olhos que o crime não compensa e persuadia aos não cometerem o tal crime.

Mas você teria a coragem de prender, de nos prender qualquer um de nos mesmo considerando nos quase um seu irmão (falou o Alexandre).

Mas é claro Alexandre, nos homens não podemos misturar profissionalismo com amizade veja bem se fosse eu o criminoso e estivesse hospedado em sua penitenciaria, você não me deixaria livre, só porque somos amigos, amizade é amizade e serviço é serviço.

Mas somos quase irmãos (disse Alexandre). E Quevedo corrigiu: __Quase irmãos e isso nos dizem que somos sós amigo e não irmãos, mas se tratando de crime eu prenderia ate meu irmão ou meu pai, fez uma pequena pausa e concluiu; voceis não estão querendo fazer nenhum crime estão pensando em matar alguém estão.

O não! Quevedo é só papo para jogar conversa fora (falou Marcelo) rindo da conversa dos dois: __Ainda bem Marcelo, se não já começaria o meu trabalho para persuadi-lo de não cometer esse crime, pois crime não compensa.

Fique tranqüilo, Quevedo nos somos pessoas de bem. __Eu fico contente com suas palavras, pois não devemos misturar amizade com trabalho e ficaria muito triste em ter que prender dois grandes amigos.

E Marcelo o aplaudiu falando. __Muito bem, falou o grande Quevedo, e foi imitado pôr seu amigo Alexandre.

Marcelo pediu mais duas cervejas e ambos ergueram seus copos num blinde a grande amizade que os envolviam e já estavam esvaziando seus copos quando o dono da lanchonete se aproximou e disse: __Dr. Quevedo telefone para o senhor.

Ele foi atender e ao retornar comunicou seus amigos dizendo: __O dever me chama, tomou o resto da cerveja que estava em seu copo e procurou saber quanto ficaria as despesas para pagar sua parte, mas seu amigo Marcelo disse: __Isso nunca, meu amigo Quevedo, deixe que eu pago, vá cuidar de sua equipe e do seu serviço.

Mas mesmo assim o delegado Quevedo já com a carteira na mão tirou duas notas de cinco reais e falou minha parte esta aqui Marcelo, se sobrar no próximo encontro nos acertamos bai, bai fazendo um chaozinho e foi embora.

Assim que o delegado saiu do raio e que já não ouvia mais a conversa dos dois o Marcelo disse para o seu amigo Alexandre, viu como pensa o nosso homem, e em nossos projetos temos que pensar com muito cuidado, nesse nosso amigo se não dançaremos.

E ai vamos parar com o nosso projeto, (Marcelo disse), Não, parar não, mas teremos que ter mais cuidado.

E Alexandre falou! __Mesmo sendo muito honesto Marcelo ele tem duas mulheres, seu salário não deve ser dos bons, será que ele não aceitaria um soborninho.

__Nem pensar Alexandre. O garçom chegou para trazer mais duas cervejas e uma meia dúzia de salgadinho os dois silenciaram pôr uns instantes e assim que o garçom saiu do raio de ouvir as conversas eles iniciaram o assunto.

A única saída nossa será, não molharmos sua mão, mas eliminar ele do nosso caminho.

Alexandre arregalou os olhos e disse olhando firme para o Marcelo. __Você esta pensando em dar um teco na cabeça dele amigo.

Claro que não, Alexandre, burro aqui nesta mesa é só você. Ais tomaram as bebidas e Marcelo pagou a conta como sempre, pois o Alexandre nunca tinha dinheiro e cada um foi para sua casas.

Quevedo era casado com uma policial feminina e pôr problema de sua esposa eles não tinham filhos, uns tempos atrás ele havia tido um caso, com uma outra mulher e com essa ela teria tido um filho.

Com o nascimento da criança a coisa veio à tona ouve muita briga entre ele e sua mulher, quase se separaram, mas daí ele garantiu que tudo tinha acabado e sua esposa concordou que ele registrasse a criança e a cuidasse, mas que não mais a visse a amante.

Depois que as coisas se esfriou ele passou encontrar a amante às escondidas e assim todos viviam muito bem.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 21/03/2017
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