O SONHO DO VAGA-LUME
Era uma vez iria ter festa na floresta e todos os animais foram convidados.
O vaga-lume pegou a sua viola, queria tocar e cantar.
Ao encontrar o coelho foi falando todo animado:
- Eu vou tocar viola e cantar até o amanhecer. Venha me aplaudir! Disse o vaga-lume.
- O coelho coçou a cabeça, colocou a mão na cintura e disse:
-Agora bagunçou as minhas ideias. Eu nunca na qualidade de coelho nunca ouvi o canto de um vaga-lume. Essa eu não posso perder.
Naquele momento aparece o galo e quando ficou sabendo das intenções do vaga-lume saiu gritando: có,có,ricó. Essa eu quero ver de pertinho. Há,,há,,há,,, vaga-lume cantor.
O vaga-lume não se deu por vencido e foi voando com a sua viola embaixo das asas.
-Que folia é essa e o que leva ai em suas asas? Perguntou a formiga bunduda.
O vaga-lume disse que iria tocar viola e cantar, a formiga muito da atrevida começou a mangar do pobre do vaga-lume.
- Eu daria um fiapinho da minha antena só para ver um vaga-lume cantar.
Ora! Ora! Vá acender a sua bundinha para iluminar a noite e pare de sonhar. Concluiu a formiga dando gargalhadas.
O vaga-lume não se desanimou e foi para a festa. Chegando lá a orquestra estava animada:
O galo no saxofone
O gato tocava tambor
O rato no violão
O cachorro no teclado
O sabiá era o cantor.
O vaga-lume ficou triste, sentou-se num canto e começou a chorar. As lágrimas desciam alagando o chão.
Quando seu José o organizador da festa chegou botando ordem com o seu vozeirão, e viu o vaga-lume chorando foi logo indagando:
- Quem fez o vaga-lume chorar? A festa é pra todos e não quero ninguém triste.
Ao saber do ocorrido ele ordenou que colocasse o vaga-lume para tocar a sua viola.
De um salto o vaga-lume já estava no palco. Tirou a sua viola do saco, afinou as cordas e começou a dedilhar deixando todos encantados.
A festa foi animada e logo foram contratados para animarem a festinha das crianças.
Quando todos se levantaram para aplaudir o vaga-lume olhou direto para a formiga e foi relatando o que ela disse todos avançaram para arrancar um fiapo das antenas da formiga bunduda que deu no pé e até hoje continua correndo de vaga-lumes.
Uma coisa ela aprendeu nunca mais duvidar dos outros.