O MENINO E O MONSTRINHO

Pedrinho andava distraído a caminho da escola quando achou um pequeno monstrinho como ele achava que era. Tão pequenina cor de rosa com os enormes olhos pretos, o olho era maior que a cabeça. O monstrinho gemia e tremia de medo na palma da mão do menino. Com muito cuidado, foi colocado dentro do estojo de lápis e foi assistir a sua aula no intervalo saiu e foi ver direito o porquê o monstrinho gemia tanto.

Voltando para casa ele cuidou de colocar o monstrinho numa caixa bem forrada com tecidos assim ele não sentiria frio, e assim todos os dias antes de ir para a escola cuidava do seu monstrinho alimentando-o com pão molhado com leite.

Os dias se passavam o monstrinho ia crescendo e logo saiu às primeiras peninhas, de inicio eram escuras, mas logo foram se esverdeando, Pedrinho logo escolheu um nome, pois de monstrinho ele não tinha mais nada já era um pequeno rapazinho papagaio que falava pelos cotovelos se assim ele os tivesse.

E assim todo o dia Pedrinho ia para a escola e seu amigo Pepi ficava em seu quarto, nas suas conversas parecia que o animalzinho entendia tudo, pois ficava repetindo varias vezes parecia uma vitrola enguiçada.

Pedrinho queria apresentar seu novo amiguinho a todos os colegas da sua escola, mas sentia medo que fizessem mal a ele e assim quando o Pepi estivesse adulto não teria mais como esconder de todos então era melhor esperar esse dia chegar.

Continuar, quando Pepi se viu forte e com assa para voar não queria mais ficar quieto ali no quarto era pássaro e precisava sair voando pelos campos em busca da sua família, um dia bem cedinho enquanto Pedrinho dormia o papagaio começou carinhosamente beliscando lhe a testa e quando o menino abriu os olhos ele foi logo convidando para que voasse com ele pelas montanhas ir além da imensidão de verde conhecer seus amigos sua família pois em algum lugar teria outros papagaios iguais a ele.

Pedrinho abraçou o papagaio e disse que não poderia voar, pois não tinha asas e sim pés.

-Mas você meu amiguinho pode viver aqui comigo o quintal é grande tem árvores e poderá voar enquanto estou na escola e depois voltar e ficar aqui comigo brincando.

- Eu sou pássaro ou quase gente se falo assim como você e entendo tudo que pensa mesmo sem falar, mas preciso viver entre o meu povo. Ou seja, entre meus amigos papagaios.

Não houve jeito e os dois se separam, mas o amor entre os dois não acabaria assim. Pedrinho ficava horas olhando as árvores na esperança de ver seu amigo.

irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 21/12/2016
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