O Anjo que livra e guarda!

Um pai passa pela vida revezando-se entre o trabalho (o que é salutar e louvável) e sucessivos porres (isso, já não dá pra dizer o mesmo).
Ainda muito novo, com muito tempo de vida para realização de sonhos, coisas de que todos nutrem, anseiam e esperam, ou seja, ideais de vida para futuro seu e dos seus... .
Filhos jovens e carentes carecem, além do pai provedor, também do pai amigo, presente e lúcido de preferência para que faça o papel sagrado do conselheiro, exemplo de proceder e herói.
Três dos quatro..., graças a Deus bem encaminhados, com defeitos, assim como todo mundo, afinal ninguém é perfeito, algumas dificuldades e carências sim, mas andando com as próprias pernas, guiados por sua consciência, o que o enchia o pai de orgulho, mesmo que pouco percebido por eles e pelos os outros.
Já não dá para dizer o mesmo do mais novo (Eduardo de 12 para 13 anos), que se encontra numa fase, de numa idade crítica ao qual sabidamente toda atenção familiar e o amparo dos pais se faz importantíssima e intransferível.
Nessa idade e tratando-se de um menino, os descaminhos, “amizades ”torpes e o novo com uma maquiagem atraente e convidativa praticamente puxa-os para este mundo, imundo!
Justamente por isso a presença física e sóbria do pai falta a Eduardo, que muito rapidamente mergulha neste submundo tenebroso.
Ronaldo, esse era o nome do pai, que mediante sua competência e assiduidade, apesar deste problema, ainda consegue a duras penas manter-se em seu emprego, até quando, não se sabe. Rapidamente envereda-se a uma condição de dependência total ao vicio do álcool a ponto de ser diagnosticada uma doença gravíssima e irreversível (cirrose hepática).
Após exames realizados e frente toda sua debilidade física, constata-se que nem mesmo um transplante de fígado seria mais viável e possível.
Acentua-se a gravidade de sua doença e o faz debilitado de tal forma, que vê-se obrigado a se afastar de vez do trabalho.
Uma avalanche de problemas recai sobre sua família, com muitas dívidas em que a renda familiar mal dá para os remédios e o pior de tudo, Eduardo abandona os estudos, passa a freqüentar lugares perigosos e por repetidas vezes dorme fora de casa.
A vida nos dá livre arbítrio para escolhermos o queremos fazer, o rumo que daremos a elas, só que cobra-nos cada atitude e uma reação de igual força se contraporá a nossa ação, mas quando positivas, a lei da física explica, ambas se somaram.
Ronaldo sofre por quase 6 meses ainda, definhando dia a dia e por mais forte que seja o vou dizer, precisará ser dito:
-Fazemos escolhas, alimentamo-las , porém as conseqüências para uns demoraram certo tempo para aparecer, já para outros o processo se acelera bastante.
...e Ronaldo vem a falecer com apenas 42 anos, por problemas decorrentes de sua enfermidade.
   O menino justamente na fase mais crítica e perigosa onde esse mundo insano e sedento de alimentar-se com os descaminhos alheios, perde seu pai, se não um pai totalmente presente, mas estava ali, a seu lado e com possibilidades de regenerar-se e até porque não, voltar a ser sua referencia de vida, quem sabe.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,Aguarde pelo final dessa história, um abraço e obrigado à todos,..!...,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .............................................................OBRIGADO E ATÉ...............................