VENTOS DE PRIMAVERAS

Das folhas caídas no outono,

Energias vitalizam o pólen,

Que fertilizam as flores...

A natureza

Se veste com lindas cores,

E o amor solfeja

Em seu lindo sonho...

A vida se renova,

Até as pedras suspiram...

A magia ganha luz,

E nada fica isento,

Átomos e células

Atingidos por dentro,

Exalam o cheiro

Que as paixões, conspiram...

Memórias instintivas

Retomam o poder,

Em prol das espécies

E do eco sistema,

Pra comandarem migrações,

Tais a piracema...

O homem observa

Pra tentar aprender

Segredos gerais,

Equações e esquema...

Esquecido de sua parte

Neste estratagema...

Este é o segundo dos très poemas de minha participação

no sarau poético a convite dos mestres Ignêz Freitas

e Alcir Andrade . A quem agradeço de coração...

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Obrigado mestra Roberta Lessaa:

MAIS UMA OBRA DE ENCANTOS MIL,

OUSO DEIXAR UM MIMO COMO GRATIDÃO:

REFLEXIVA IV -

DA OBSCURIDADE DAS ALMAS DESISTENTES

Ocorre de observarmos muitos seres que carregam em seus

ombros todas as suas escolhas, e em suas mentes ocorre e

não nos percebemos como sendo um deles, pois é física e

mentalmente mais confortável observar o outro do que

mergulharmos em profunda reflexão daquilo que estamos nos

transformamos através de nossos pensamentos, atos e palavras

diários, assim percebemos nos outros comportamentos que

apreciamos ou depreciamos, mas realmente esse gostar ou não

tem íntima conexão da construção de cada um de nós, de cada

passo dado, pois aquilo que gostamos e deixamos de gostar no

outro, nada mais é como aquilo que desejamos ser ou que não

gostamos em nós mesmos, pois somente percebemos no outro

o que temos em nós. A maioria dos seres humanos permanece

ainda adormecido s à tal fato e por falta de acesso do que ocorre

ou mesmo por optas à irracionalidade deixam de viver plenamente

e contribuir para uma vivência mais harmoniosa e uma sociedade

mais justa e igualitária, respeitando todas as formas que se

diferenciam das suas.

Ha de se estabelecer e ponderar criteriosamente todas as falas e comportamentos em nós antes de quaisquer forma de julgamento

e atos que possamos direcionar à um indivíduo ou ao coletivo que

compomos.

Para o texto:

VENTOS DE PRIMAVERAS (T5690076)