Carta ao vício
Escreve-lho por instinto. Não há nada de especial nesta carta então não se iluda. Também não quero perder muito tempo, por isso, vou ser curto e grosso.
Tá na cara que você é uma péssima companhia. Não adianta vir com flores, ou palavras doces. Se não puder me oferecer paz, não me amole, de-me logo um trago do seu baseado, antes que eu dê por fé da minha covardia. Vou-me embora, e, por favor, não me siga. Apesar dos soluços, da visão turva e dos passos contados, em tese... Eu prefiro andar só que mal acompanhado!