Carta de Dalva Molina Mansano, amiga do Recanto e do facebook
Quem tem amigo poeta, eu diria, não morre pagão.
Deus me presenteou com muitos deles e não me decepcionam. Tenho a felicidade de, volta e meia, receber seus livros, que me são presentes eternos e inesquecíveis.
Desta feita, Zuleika Dos Reis alegra ainda mais este meu dia ensolarado.
Pelas mãos do carteiro, chegam-me Flores do Outono e hidra inofensiva para heroísmo nenhum, assim mesmo, com iniciais minúsculas.
É precoce uma análise perfeita deles, entretanto, numa corrida de olhos, pude sentir a desenfreada gana de imergir em suas páginas. Tive o faro assanhado por uma literatura de boa qualidade, aquele tipo de literatura profunda e de sentimento fundo, como diz Zuleika.
Zuleika Dos Reis, estrela entre as maiores da literatura atual, aqui estou sem saber qual dos dois leio primeiramente. Assim, vou comendo trechos com os olhos... encantados.
É tempo de fruto
não de flor. Sei que não sabes
mas eu sei. E sei
que envelheci. Quero apenas
ficar te olhando sem dor
Ignoro teu fruto
árvore da flor de outono
e da primavera
teu recolhimento próprio
mas, quero aprender contigo.
Zuleika dos Reis (Em Flores de Outono, página 13).
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Sinto que o Milagre é possível. Todos os dias muitos morrem, nascem outros tantos e tantos... Tudo está sempre pronto para uma Nova Ressurreição.
Zuleika dos Reis (Em hidra inofensiva para heroísmo nenhum, página 40).
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Zu, minha amiga, parabéns por seu plantio, dele surgem palavras de boa sementeira. Estou muito agradecida e garanto a você que voltarei a falar de seus frutos. Você é especialmente linda, tal qual sua paineira. Bjos e um terno e forte abraço.
Dalva Molina Mansano
Londrina, 13.09.2017
Com Zuleika Dos Reis
Grata, amiga do meu coração. Beijos, Zu. Não consigo dizer mais, de funda emoção.
Aos amigos: Os livros "Flores do Outono" e "hidra inofensiva para heroísmo nenhum" podem ser baixados. Estão como E-livro no Recanto das Letras.
