Sem falta de amor.

Nenhum astro corroboraria com essa loucura.

Acreditar que o amor faltou em algum ponto de nossa história.

Crer que o pouco amor incentivou nossa apatia.

Nem na despedida.

Nunca houve nenhum lamento maior que o silêncio.

E eu não sabia,

Que a maior das coisas que poderiam ser ditas cabiam num silêncio mortificador.

Não há cabimento em nenhum dos meus apelos,

No entanto, meus medos eram todos reais.

Ele abria a porta e me encarava, de frente,

Insistindo para que meu choro fosse a partir de novas viagens para lugar algum.

Acreditar em todas as coisas que foram é cruel e devastoso.

Mas estar sem querer é o pior que posso imaginar.

Nenhum beijo, que não era meu, poderia ser de outro,

Nem abraço, nem suspiro, nem o rancor.

O amor que havíamos guardado, todos os tijolos levantados, todas as coisas eram só nossas e nos pertencia.

Acreditar em qualquer coisa, exceto essas, são estrondosamente cruéis.

E todas as coisas que foram,

As coisas que não foram e nos cabia,

Todas as coisas que advinham,

Todas elas eram nossas e existiam.

Nenhum astro reafirmaria uma história que não nos incluísse.

Acreditar que o faria seria ir contra todos os anseios de um mundo inteiro.

Nenhum astro aceitaria uma história que não fosse nossa.

Acreditar que aceitaria seria estar contra todos os planos conspiratórios de todas as vidas.

Nenhum astro afirmaria que nossas vidas não seriam nossas vidas se não fossem pelos erros que cometemos um ao outro

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 11/09/2017
Código do texto: T6111478
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