Falar de mim

Falar de mim? Tudo bem. Vamos lá. Faz mais de um ano da última vez que nos falamos. Era junho também, dia 23 provavelmente. Desde lá as coisas não mudaram muito para mim. Trabalho, faculdade, correria. Tudo está como era antes.

O que mudou, porém, foi meu sentimento por você. Digo sentimento porque não sei se é “apenas” amor. É bem verdade que outrora havia a ânsia premente de tê-la como mulher. Hoje, não obstante esse desiderato ainda subsista, percebo que desenvolvi uma forma mais ampla de amar. Não me preocupo apenas com a mulher, mas com a pessoa, o ser humano.

Assim, penso sempre em você. Vejo suas fotos todos os dias. Impossível não me lembrar dos bons momentos que vivemos. No entanto, tenho me fixado mais no presente. Fico a imaginar como você está. Se está morando sozinha, com a mamãe ou a vovó, se está bem de saúde, se o trabalho está dando certo. Enfim, essas preocupações que temos com as pessoas que amamos.

Com quem você está já não importa. Ainda que distante, tenho acompanhado seus amores e desamores mediante as redes sociais. Francamente, para mim o importante é que você esteja bem. E é nessa perspectiva que eu continuo te amando. Sem desejo de posse ou qualquer outro sentimento mesquinho. Apenas torcendo para que sua vida seja harmônica, com um bom emprego, com você e seus familiares saudáveis e, por que não, ao lado de alguém que te faça feliz. Alguém que esteja à altura da mulher magnífica que você é, que te respeite, te ame, e esteja sempre com você. Alguém que seja o que eu não fui capaz de ser. Não por não amá-la, ou respeitá-la, mas por não está ao seu lado como gostaria.

Tenho tanto para te dizer mas, por ora, tenho que parar. Espero que não tenhas me compreendido mal. Eu só quis dizer que ainda te amo e, que hoje, esse amor é maior. Peço desculpas pela ausência de poesia e pela abundância de sinceridade. Também quero que me contes sobre você.

Um abraço,

Thalita Gaspar
Enviado por Thalita Gaspar em 12/06/2017
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