Mais uma carta de despedida

Essa como muitas cartas que já li, é apenas mais uma carta de despedida. Gostaria de desde já, você que esta lendo esta carta, soubesse que um dos mantras que regem minhas decisões é: "para o novo vir, o velho deve ir..." - não lembro se li em alguma revista de adolescente, ou em algum dos milhares artigos esotéricos que já li; só sei que ficou marcado em minha mente - e faz tanto sentido e se aplica basicamente a tudo!

Me despeço de todos e de tudo e ao mesmo tempo de ninguém e de nada. Já que tudo nessa vida permanece em uma constante mutação e que se esvai enquanto estamos distraídos com problemas pequenos. De todos que me causaram algum sofrimento, dor ou algum sentimento negativo de qualquer gênero; de todos que causei desamor, frieza e destrato - estes prefiro enxergar como lições que não devem ser repetidas e que me fizeram enxergar a importância do amor e quais as consequências da falta dele em minha vida. Desejo a todos que coloquem amor em cada movimento, em cada pessoa que conhecerem, pois o caminho da vida é longo e se plantarmos espinhos (machismos, egoismo, falta de empatia e por ai vai...), pode ser que voltemos descalços. Estamos todos aprendendo, assim espero eu, evoluindo, então vá além, seja além! Me despeço então de nada, que são os imensos vazios que de alguma forma ficaram e de ninguém que não foi luz em minha vida.

Termino essa carta, um tanto confusa, mas com toda intensidade que tenho, que sou eternamente grata ao universo por poder aprender, evoluir e manter como meta de vida, ser um ser humano melhor , que emane amor por onde eu for, até o fim dos meus dias.

Andemos descalços na vida!