Carta à Rosa

Meço cada canto como um verso,

Desembaraço um sentimento ileso,

Da mais profunda certeza,

Que o cais que termina não abrange a visão do mar aberto que é você.

Assim como o sangue Luso que corre em minhas veias e que aflora aos sentidos,

É o pardo suor do teu sexo.

Enquanto suas mãos torturam sentimentos mortos,

A verdade cativa a essência clara.

E não somente de si viverá o hoje,

Porque de tal maneira amei o ontem

Que o amanhã há de ser nosso.

E sussinto chego presto ao altar da minha prece

Leviano o coração que deixa

Um amor que não regressa.

Charlles Correa
Enviado por Charlles Correa em 01/03/2017
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