De repente...

...Vi você , bem ali, e logo depois não estava mais. já fazia muito tempo

apesar de que dentro de mim pareceu que não. tão breve momento quanto diferente sensação me deu aquela troca de olhar, e mesmo sabendo sobre alguma nova você que pudesse estar agora no lugar daquela que conheci, não pude deixar de sentir algo familiar , como o brilho de um olhar que não se deixa esvair da memória, será que é apenas se trata das impressões autenticas que me deixou nela? ou talvez porque sejamos parecidos em algo mais do que o próprio nome. Tal como o despertar de uma forma subjetiva onde são criados os sentimentos que devem ser percebidos e depois confrontados , não poderei saber ao certo o que senti se não a ver novamente, mas até lá acho que já serás outra mais uma vez, e eu o mesmo que liga esses distantes intervalos como gotas de chuva caindo aleatoriamente no espaço, e eu imóbil como uma planta aparando-as na sede que não me faz querer perder nenhuma gota. assim são os momentos em que te vejo, assim serão eles se ainda vierem a existir. só posso agradecer pelo que tenho, pois já és tão suficiente o simples fato de uma possibilidade haver no futuro, que os espaços entre as gotas ficam tão diminutas que tornam-se um só.

Tesla da escrita
Enviado por Tesla da escrita em 18/01/2017
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