Afinal, quem é ela?

Ela? Bom, ela tem sete letras no primeiro nome, moça de sorrisos discretos e olhar misterioso, tem um confuso brilho que você não sabe se é preto ou castanho, mas o que define o seu olhar majestoso, é a semelhança que ela mesma faz, "Olhar de Peixe". Ela raramente fala palavrão (ela dizia que eu fazia ela chamar, ela tava certa), é sensata, é modesta, grudenta, amorosa, sensível, imprevisível, ciumenta e orgulhosa, uma serie de paradoxo. Ela tem uma sensibilidade de flor, um jeito extremamente encantador. Ela é intensa e tem um tom de doçura. Ela reflete a verdade e tem mania de sentir por completo. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e carente e ao mesmo tempo aquele gosto amargo de mulher moderna. A verdade é que ela tem a voz deliciosamente agradável, um jeito que acalma, mas ao mesmo tempo instiga, provoca. Ela é uma gata no corpo de leoa. É uma leoa com jeito de gata. Sabe dominar, sabe conversar, prende minha atenção sem precisar se esforçar, me faz acordar todos os dias só para amá-la e nunca precisou pedir para ser amada. Chegou no meu peito e tomou o que era seu e depois disso, meu amigo, não existe outro mundo, se não o mundo que ela me leva. Sempre me fez dela e deixou dúvida se era minha, me fazendo assim ter a eterna necessidade de conquista-la todos os dias. É mulher, é humana e magoa, maltrata, subestima e pisa forte quando quer. Enquanto componho canções, escrevo para ela, me faço um bobo. Um bobo apaixonado, sendo mais direto. Deveria deixa-la, mas antes que eu consiga sou impedido por um sentimento que vai além de qualquer outra coisa existente no mundo. Um tal amor por ela, um tal amor dela. Fez-se espécie em extinção, dona do meu coração, nasceu para ser livre

Patrick Cordeiro
Enviado por Patrick Cordeiro em 02/01/2017
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