A LIBERDADE... A VONTADE... "O MÉDICO Ronaldo Caiado não sabe o que é a AUTO-HEMOTERAPIA. Todavia, fez "SANGRIA" na DILMA! Os PETRALHAS que se cuidem..." - 7ª parte.

A LIBERDADE... A VONTADE... “O MÉDICO Ronaldo Caiado não sabe o que é a AUTO-HEMOTERAPIA. Todavia, fez “SANGRIA” na DILMA! Os PETRALHAS que se cuidem...” – 7ª parte.

JOEL SANTOS FILHO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Joel na CPI dos CORREIOS/MENSALÃO”.

Joel Santos Filho (Curitiba, 1º de novembro de 1954) é um advogado brasileiro.

Ficou conhecido nacionalmente quando foi preso em ação conjunta do Ministério Público e Polícia Federal, quando vieram ao público, através da REVISTA VEJA, AS GRAVAÇÕES que O MESMO HAVIA REALIZADO e não apresentado às autoridades competentes, VÍDEO onde constava o grande esquema de corrupção nas estatais e onde havia prova material de aceitação de propina, o que veio a ser conhecido como Escândalo dos Correios, em 2005, e que resultou no Escândalo do Mensalão.

BIOGRAFIA.

Em 1985 graduou-se pela Faculdade de Direito de Curitiba.

Em 1992 foi convidado pelo então Secretário de Educação Elias Abraão, e seu assessor Abdala Radi Maftum, para exercer cargo de direção e assessoramento superior (DAS-4) em Brasília/DF, como Diretor Adjunto de Operações para a Secretaria de Projetos Educacionais Especiais do Ministério de Educação e do Desporto no que trata da construção, implantação e operacionalização dos CAICs (Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente).

Saiu desse Ministério, em 1995, por motivo de doença paterna, retornando a Curitiba, embora, posteriormente, desenvolvesse ainda alguns projetos de consultoria na Capital Federal para o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

Em 2002, participou como consultor do Projeto “Esporte na Escola”, a convite do Ministério e Secretária de Educação do Paraná.

Após, e até o ano de 2005, continuou a desenvolver as atividades de consultoria multidisciplinar e também em clubes de serviços como o Rotary e atividades ligadas à micro e pequenas empresas, através da Associação de Micro e Pequenas Empresas de Curitiba e Região - AME CURITIBA e da FAMPEPAR (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Paraná).

Em 2005 foi preso pela Polícia Federal, em Curitiba, descoberto como autor de um vídeo onde havia recebimento de propina por um funcionário público e que revelava ainda um grande esquema de corrupção - gravações realizadas meses antes em Brasília e omitidas da justiça pelo autor - vídeo que só veio a ser conhecido pelo público e pelas autoridades competentes à sua revelia através da Revista Veja.

Segundo a procuradora do Ministério Público Federal Raquel Branquinho "Não se está prendendo porque gravaram”.

“Se a pessoa tem conexão com uma rede de desvio de verba em licitações, com empresas, tudo isso tem que ser apurado", justificando o pedido de prisão temporária.

O delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha, responsável pelas investigações no caso de corrupção nos Correios, caso denunciado pela Revista Veja, ressaltou que as prisões temporárias de Joel e do outro envolvido foram pedidas porque havia o risco de fuga, já que se apresentaram com nomes falsos nos Correios.

Confessou no depoimento à Polícia Federal "aos policiais que o prenderam, Joel Santos Filho disse que trabalhou na inteligência da Usina de Itaipu.

Contou ainda que fora contratado para outros serviços de arapongagem, como tentar descobrir um esquema de corrupção na compra de uniformes escolares na prefeitura de São Paulo - à época administrada pela petista Marta Suplicy (PETRALHA)".

Em 2006, candidata-se a Deputado Federal no Paraná, pelo partido PT do B, sob o número 7080, tentado se eleger a cargo público capitalizando para si a denúncia da corrupção que foi descoberta nos Correios e seus desdobramentos no Escândalo do Mensalão, aproveitando o escândalo gerado, com a chamada "Você sabe quem desmantelou a quadrilha dos Correios?" conforme vídeo disponível no YouTube.

Porém não consegue atenção pública, recebe apenas 700 votos e não é eleito.

Em 2008, nova tentativa de se eleger a cargo público com o discurso do seu combate à corrupção, desta vez como candidato a Vereador em Curitiba, pelo partido PDT, sob número eleitoral 12120, auxiliado por poucas pessoas que ainda acreditavam nele.

Novamente não alcançou credibilidade obtendo 235 votos totais.

Em 2011, Joel Santos Filho é impedido de advogar por suspensão, por infração ao artigo 34, inciso XXIII, c/c artigo 37, I, § 2º, da Lei nº 8906/94, em face do trânsito em julgado das decisões proferidas pelo Tribunal de Ética e Disciplina e pela Câmara de Disciplina da OAB Seção Paraná, assim como pelo Conselho Federal da OAB, tendo sido intimando para devolução de sua credencial profissional.

Atualmente, Joel Santos Filho dirige a Mix Mix Consultoria Ltda., empresa de sua propriedade com sede em Curitiba PR, edita o Gibi do Joel (www.gibidojoel.com.br) na internet, e luta em prol do fortalecimento das mídias alternativas em todo país, notadamente em Curitiba.

ESCÂNDALO dos CORREIOS.

Em fevereiro de 2005, soube por seu amigo, o empresário Sr. Arthur Wascheck Neto, as dificuldades deste quanto à participação em licitações nos Correios que tinha como grande empecilho a figura do Chefe de Administração e Contratação dos Correios, Maurício Marinho, por cobranças e imposições feitas pelo mesmo, que inviabilizavam qualquer participação honesta em processos licitatórios.

Concluíram que somente com a contundência da produção material de provas de corrupção (gravações), é que se poderia provar a desonestidade e promover licitações justas no referido órgão público.

Esta é a versão do autor do vídeo para os fatos.

Porém, segundo o depoimento que Joel Santos Filho fez à Polícia Federal, na realidade ele foi contratado por Arthur Wascheck Neto por cinco mil reais para o serviço de filmar Maurício Marinho.

Também confessou à polícia e à CPMI dos Correios que foram realizadas quatro gravações, em datas distintas, no início do ano.

Era conhecedor de um crime e não denunciou. Filmou um crime, e não denunciou.

Protagonizou, ainda que se passando por empresário que não era, e não denunciou.

Era conhecedor de muitos crimes, pelo conteúdo da gravação, narrados pelo funcionário dos Correios, e não denunciou, nem à Polícia, nem ao Ministério Público, nem levou a um órgão de divulgação público.

Teve meses para denunciar se fosse esse o objetivo, mas não o fez. A gravação só foi revelada pela Revista Veja em 14 de maio.

A Polícia Federal chegou ao suposto empresário - Joel Santos Filho - por meio de imagens no sistema de segurança dos Correios.

A prisão aconteceu em 06 de junho.

O empresário Arthur Wascheck Neto, que na ocasião já fornecia aos Correios através de suas empresas, alegou que a empresa estatal Correios estava em débito com ele e que havia recebido multas abusivas da mesma.

Evidencia-se que a motivação da filmagem era interesse particular e não do interesse público por parte de nenhum dos envolvidos.

A gravação que Joel Santos Filho fez, passando-se por um empresário de uma empresa fictícia, com o objetivo alegado de demonstrar a corrupção daquele servidor público e dos demais envolvidos no que veio a ser chamado de Escândalo dos Correios, colhendo com a filmagem a prova material incontestável, veio a público em cadeia nacional.

Isso se deu através da Revista Veja quando Jairo de Souza Martins - que alugou a Arthur Wascheck Neto uma maleta equipada com câmera para que Joel Santos Filho flagrasse a ação de Marinho - querendo ficar famoso, entregou uma cópia do conteúdo da filmagem a um jornalista da revista, sem o conhecimento do autor.

Profissional, Joel Santos Filho, autodenominando-se Goldman, representante de multinacionais no Brasil, consegue extrair de Marinho a descrição de um assombroso esquema de corrupção que implica inclusive o então deputado Roberto Jefferson sem utilizar nenhuma documentação, apenas com o poder de seu discurso experiente.

E por quatro vezes conseguiu que o iludido corrupto repetisse tudo, até que a gravação estivesse boa o suficiente.

A partir da divulgação do vídeo feito por Joel Santos Filho, cuja mão aparece nas imagens que ficaram conhecidas em todo o Brasil, de Maurício Marinho recebendo e embolsando o que pensava ser propina de um suposto empresário, iniciou-se o que veio a ser chamado de ESCÂNDALO do MENSALÃO.

Devido às proporções do escândalo, do poder envolvido e do vídeo não ter sido apresentado pelo autor, Joel Santos Filho foi preso e investigado, pois poderia ser um corruptor.

As imagens dessa prisão deram origem a todo tipo de questionamento sobre quem era este advogado e o objetivo da gravação.

Concluiu-se que Joel Santos Filho não foi um corruptor - contratado, forjou uma corrupção - assim não foi indiciado pela Polícia Federal ou Ministério Público e não foi considerado um dos integrantes do esquema Correios/Mensalão pelos órgãos fiscalizadores.

Mas não recebeu o crédito de denunciante, com suas declarações divergentes.

Foi criada então a CPI dos Correios e hoje aguardam julgamento pelo Supremo Tribunal Federal quarenta pessoas realmente envolvidas no maior esquema de corrupção conhecido no Brasil, o Escândalo do Mensalão listadas na Denúncia Oficial da Procuradoria Geral da República que afirma, na página seis, que foi a gravação que tornou a denúncia e toda a investigação possível.

Muita gente estava envolvida, muita gente sabia, talvez, muitos outros estivessem indignados.

Como viemos a saber, o esquema de corrupção era imenso, e envolvia muitas estatais, empresas, políticos e BANQUEIROS.

Talvez outro, em algum momento, em algum lugar, pelo mesmo motivo, ou por outros, viesse a fazer o mesmo.

Talvez nem ele mesmo soubesse o espantoso alcance que teria sua atitude, sua escolha.

Mas foi Joel Santos Filho o homem que escancarou, ainda que sem querer, os porões podres do Brasil. E é assim que se faz a História.

O CIDADÃO COMUM e o PODER.

Embora a escolha e a atitude de Joel Santos Filho tenham resultado, comprovadamente, em utilidade pública e relevante benefício à Sociedade, trazendo à luz práticas obscuras nos bastidores da política no Brasil, o mesmo proferiu questionamentos sobre o tratamento que recebeu, acolhidos na Tribuna Livre do Encontro Brasileiro de Direitos Humanos de 2006, em Curitiba, através da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas, demonstrando como ainda é possível um cidadão comum ter seus direitos individuais violados quando confronta com o Poder, a saber:

01- A ordem lógica não seria investigar e provar algum crime, para depois aprisionar alguém?

02 - Qual o motivo de não terem me investigado previamente ao aprisionamento, sendo que estive, em toda minha vida, não mais que quatro vezes no prédio dos Correios em Brasília (em todas elas me identifiquei com meu documento oficial)?

03 - Qual o motivo de não terem levantado minha vida passada e visto que nunca tive problemas com Polícia ou Justiça?

04 - Qual o motivo de terem me atribuído falsamente (e nunca desmentido e isto inclusive é reafirmado no relatório final da CPMI) a condição de funcionário da ABIN ou “araponga”, se nem sei onde se localiza ou quem faz parte ou dirige essa Entidade (que, aliás, é do governo) e nunca fiz nenhum trabalho de investigação em minha vida?

05 - A “imunidade parlamentar” pode se sobrepor aos direitos individuais dos cidadãos brasileiros, ou seja, quando o Deputado Roberto Jeferson (citado na prova colhida) falava, virava “uma verdade”, enquanto eu, aprisionado, sem culpa levo até hoje a fama (porque amplamente divulgada na mídia, inclusive a oficial, e jamais desmentida) de criminoso, “araponga”, espião ou de integrante da “ABIN”?

06 - A colheita da prova, gravação ambiental, dentro de um prédio público, feita diretamente pela minha pessoa gravando a pessoa que protagonizou a gravação (Sr. Maurício Marinho), pode ser considerada como ilegal?

07 - Caso fosse ilegal a prova, como explicar que com base nela se fundamentaram toda uma gama de processos – avalanches de três CPIS – Cassações de parlamentares – queda de funcionários, Diretores e Ministros? Ou ainda, como explicar que com base nela foi destituída toda a diretoria de Furnas, Correios, IRB, demissões de incontáveis funcionários públicos?

08 - Para os que possam entender que ela é lícita, a pergunta é singela, ou seja, porque fui preso apenas com a roupa do corpo, apreendidos todos meus documentos e arquivos particulares, devassados todos os meus sigilos (tinha todos os meus documentos fiscais, telefônicos e bancários em casa, inclusive senhas).

09 - Qual o motivo de ter o Senhor Marinho pedido proteção policial, após ser ouvido na CPMI, e ser deferida tal “proteção policial” enquanto eu estava preso? (quem constituiu a prova material de crime fica aprisionado e quem comete o crime tem “proteção policial oficial”?).

10 - Qual o motivo de as pessoas citadas pelo Senhor Marinho, na fita que gravei integrantes da direção dos correios, somente foram ouvidos pela CPMI mais de trinta dias após, sendo que todos foram citados como partícipes? (para que tivessem tempo de destruírem provas ou quaisquer evidências?)

11 - Qual o motivo de terem feito colheita de material fonético (minha voz) para “exame pericial” para se constatar a autenticidade da minha voz na gravação, (essa colheita seria para evidenciar prova de que eu tive “culpa” de fazer tal gravação e que a vítima seria o Sr. Marinho)?

12 - Porque eu, como cidadão comum, não poderia colher provas e denunciar algo errado, se jornalistas, a todo o momento, apontam irregularidades sem risco de prisão (registram filmando, gravando ou fotografando...). Indago: - Se no caminho do gabinete do Senhor Marinho filmasse eu acidentalmente uma pessoa passando drogas para outra, a prova seria ilegal? Eu seria preso ou processado pelos traficantes?

13 - QUAL o MOTIVO de a PESSOA que GRAVOU WALDOMIRO DINIZ NÃO TER SIDO PRESA?

14 - Porque fui tratado como investigado em CPMI como se bandido fosse com vida exposta – em perguntas das mais absurdas que muitas delas tinham visivelmente a única intenção de desqualificar a gravação feita e a minha pessoa?

15 - Qual o motivo de no caso do “Caseiro”, por uma devassa infinitamente menor ou apenas na conta bancária, ter derrubado um ministro e um presidente da Caixa, quando no meu caso incontáveis violações se consumaram (entre elas também bancárias) apenas eu fui aprisionado? (Não tive a felicidade que teve o caseiro em ser “adotado” por partidos políticos no momento oportuno...).

16 - Por que não me devolveram, até agora, o material que retiraram de minha casa violada (computador, gravadores, fitas, CDs, back ups, documentos e fotos diversas, cópia de processos de clientes, agenda eletrônica de telefones e outras agendas, extratos bancários, declarações de meu imposto de renda, contas telefônicas, etc.).

17 - No relatório final da CPMI dos Correios ainda sou citado como Agente da ABIN, ou espião. Será que uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (auxiliada por todo aparato oficial da Polícia Federal), não tem poder para saber se sou ou não agente, se consto da folha, se há algum relato informativo ou trabalho de espionagem meu?

Esses questionamentos foram também publicados no Jornal Impacto, de Curitiba.

ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.

- «Escândalo do "Mensalão": PF prende suspeitos de gravar fita da propina». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo 10 de junho de 2005. Consultado em 14 de abril de 2017.

- «O Manual dos Ladrões nos Correios: um ano depois, processo arrastado». VEJA.com. 31 de janeiro de 2009. Consultado em 14 de abril de 2017.

- Brasil, Transparência. «Às Claras 2006 - Joel Santos Filho». www.asclaras.org.br. Consultado em 14 de abril de 2017.

- «Advogado confirma: - Gravação na ECT foi Encomendada». Terra. 12 de junho de 2005.

- «Wascheck diz que Corrupção nos Correios ocorre nos Contratos Firmados». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 23 de junho de 2005. Consultado em 14 de abril de 2017.

- «Os autores da gravação». revistaepoca.globo.com. Época. 10 de junho de 2005. Consultado em 14 de abril de 2017.

- Mattar Assad, Elias (27 de julho de 2013). «Aquela mão é minha». Paraná-Online. Consultado em 14 de abril de 2017.

- «Presidente da CPI diz que depoimento do autor da gravação de fita nos Correios foi divergente». Agência Brasil. 28 de junho de 2005. Consultado em 14 de abril de 2017.

- «O homem que flagrou a corrupção em Brasília - Parte 6». IMPACTO Paraná. 28 de maio de 2009. Consultado em 14 de abril de 2017.

Observação do escriba: Na Wikipédia estão disponíveis 12 referências sobre o tema.

Categorias:

• Advogados do Paraná.

• Escândalo dos Correios.

• Naturais de Curitiba.

• Alunos do Centro Universitário Curitiba.

Esta página foi editada pela última vez às 22h19min de 25 de setembro de 2017.

CPMI dos CORREIOS.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A CPMI dos Correios é uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada originalmente no Brasil para investigar o Escândalo dos Correios.

Com o tempo passou a investigar o Escândalo do Mensalão.

A ementa do pedido para criar a CPI é de autoria do Senador José Agripino.

Ementa: Requerem, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição Federal e na forma do art. 21 do Regimento Interno do Congresso Nacional, a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as causas e consequências de denúncias de atos delituosos praticados por agentes públicos nos Correios - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

HISTÓRIA.

O estopim da crise surgiu com a revelação de uma FITA de VÍDEO, que mostra o então funcionário dos Correios Maurício Marinho recebendo dinheiro de supostos empresários.

No vídeo, o funcionário dos Correios dizia ter autorização do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ).

A gravação da fita foi feita pelo advogado curitibano Joel Santos Filho que, fazendo-se passar por um empresário interessado em negociar com os correios, obtém de Maurício Marinho declarações detalhadas de um imenso esquema de corrupção, envolvendo muitas pessoas em cargos de poder, além de flagrá-lo recebendo e embolsando o que supunha ser propina.

Quando as investigações se voltaram para a relação entre Maurício Marinho e Roberto Jefferson foi que ocorreu a declaração de Roberto Jefferson à Folha de S. Paulo a respeito do Mensalão. Foi a primeira vez em que publicamente o termo foi utilizado.

O relatório final foi aprovado em 05 de Abril de 2006 com 17 votos favoráveis e 04 votos contrários.

O vídeo gravado por Joel Santos Filho é citado na Denúncia Oficial da Procuradoria Geral da República, página seis, dos indiciados nos crimes do Escândalo do Mensalão, como o fato que originou toda a investigação da CPMI dos Correios e do referido escândalo.

COMPOSIÇÃO.

Fazem parte da CPMI dos Correios os seguintes parlamentares:

Presidente: Senador Delcídio Amaral (PETRALHA).

Vice-Presidente: Deputado Federal Asdrubal Bentes.

Relator: Deputado Osmar Serraglio.

Há 16 deputados titulares e 16 deputados suplentes.

VER TAMBÉM.

Escândalo do Mensalão.

Categorias:

• Comissões Parlamentares de Inquérito do Brasil.

• Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Esta página foi editada pela última vez às 03h09min de 24 de setembro de 2017.

CPI dos CORREIOS.

STF mantém Quebra de Sigilos do Empresário ARTHUR WASCHECK NETO.

03 de agosto de 2005, 20h59.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa manteve a Quebra dos Sigilos Bancário, Fiscal, Telefônico e Telemático (mensagens por e-mail) do empresário Artur Wascheck Neto, dono da empresa Coman, determinada pela Comissão Parlamentar de Inquérito dos Correios.

Ele foi o responsável pela GRAVAÇÃO que desencadeou as DENÚNCIAS de CORRUPÇÃO nos CORREIOS.

No Mandado de Segurança impetrado no Supremo, a defesa do empresário alegou que ELE RECONHECEU TER PROMOVIDO GRAVAÇÃO ÁUDIO-VISUAL no intuito de comprovar conduta ilícita praticada por funcionário público da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

O advogado sustentou, também, que Wascheck foi convocado pela CPI por ter ENCOMENDADO a GRAVAÇÃO e que, por isso, o requerimento aprovado por maioria determinou a sua oitiva como testemunha.

Entretanto, a presidência da comissão, no início da audiência, alterou unilateralmente essa condição, obrigando-o a prestar depoimento como investigado.

A defesa concluiu que, por ser testemunha, “jamais poderia ter o seu sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático quebrado”, e pediu, liminarmente, que a quebra de sigilo se limitasse ao ano de 2005 e, no mérito, a manutenção dessa restrição.

O pedido de restrição foi indeferido pela Ministra Ellen Gracie, por não haver comprovação de uso indevido de dados sigilosos pela CPI dos Correios.

O presidente da Comissão prestou informações, alegando, entre outros dados, que haveria limitação temporal para a quebra do sigilo de Artur Wascheck Neto — a partir do ano de 2000.

O Ministro Joaquim Barbosa, ao apreciar a liminar, ressaltou que o requerimento de quebra de sigilo feito pela comissão estaria fundamentado por circunstâncias específicas do empresário relacionadas com o objeto de investigação da CPI.

Quanto ao pedido de limitação temporal da quebra do sigilo, o ministro salientou que houve uma limitação, pois a CPI solicitou a transferência de dados sigilosos a partir de 2000.

Por último, Barbosa observou que não houve demonstração efetiva de incapacidade da CPI em guardar sigilo dos dados que lhe são transferidos.

O ministro, ao indeferir a liminar, ressaltou não haver prejuízo de análise mais aprofundada das alegações quando do julgamento de mérito da impetração.

Revista Consultor Jurídico, 03 de agosto de 2005, 20h59.

Oposição quer que Publicitário deponha na CPI dos Correios.

Folha de S. Paulo – 23/06/2005 – 11h15.

ROSE ANE SILVEIRA - da Folha Online, em Brasília.

Em mais um dia de discussões na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, a oposição tentou, mas não conseguiu fazer nesta quinta-feira com que seja convocado para depor o Publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

O publicitário é acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de transportar o dinheiro que era distribuído pelo PT aos partidos políticos como ajuda de campanha e também ser o responsável pelo dinheiro pago para as mesadas dos deputados, o chamado "Mensalão".

Marcos Valério também teria administrado a conta de propaganda dos Correios.

Em entrevista à imprensa, a ex-secretária do publicitário, Fernanda Karina Somaggio, afirmou que seu ex-chefe carregava malas de dinheiro quando se encontrava com integrantes do PT, como o tesoureiro do partido, Delúbio Soares.

Depois, em depoimento à Polícia Federal, negou as afirmações, mas recentemente, em nova entrevista, disse que mentiu porque teria sido ameaçada de morte e reafirmou as primeiras declarações.

A convocação foi defendida pela senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e pelo deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ).

Já o deputado Maurício Rands (PT – PETRALHA - PE) manifestou-se contrário à convocação e a senadora Ideli Salvatti (PT - PETRALHA -SC) pediu uma "agenda realista" para os trabalhos da CPI.

Heloísa Helena apelou para que seu requerimento fosse aceito e afirmou que cabe à CPI comprovar ou não a inocência de Marcos Valério.

O presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT – PETRALHA - MS), rejeitou os pedidos da oposição e nem mesmo colocou o requerimento em votação.

Segundo ele, não há por que "atropelar os trabalhos da comissão". Delcídio lembrou que já foram aprovados 110 requerimentos e que para as próximas oitivas estão previstos os depoimentos dos ex-diretores dos Correios e depois o do próprio ROBERTO JEFFERSON.

Hoje, estão depondo perante a CPI os empresários ARTHUR WASCHECK NETO e ANTÔNIO VELASCO, acusados de serem OS MANDANTES da GRAVAÇÃO que denuncia o suposto esquema de corrupção na estatal.

Na gravação, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material, Maurício Marinho, é flagrado recebendo propina de R$ 3 mil.

Na fita, Marinho diz que trabalhava em conjunto com ROBERTO JEFFERSON (PTB-RJ) e com o ex-diretor de Administração dos Correios, ANTÔNIO OSÓRIO BATISTA.

ROBERTO JEFFERSON.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Roberto Jefferson Monteiro Francisco (Petrópolis, 14 de junho de 1953 – 64 anos) é um advogado e político brasileiro.

É o presidente nacional do PTB. Ficou nacionalmente conhecido por denunciar o esquema de corrupção chamado de Mensalão.

Roberto Jefferson é filho e neto de políticos petebistas. Seus pais são Roberto Francisco e Neusa Dalva Monteiro Francisco.

É casado com Ana Lucia Novaes Jefferson Monteiro Francisco, e tem três filhos: - Cristiane Brasil, deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro, Fabiana Brasil e Roberto Francisco Neto.

VIDA PESSOAL.

Roberto Jefferson terminou os estudos colegiais no Colégio Werneck, de Petrópolis.

Em 1975 ingressou na Universidade Estácio de Sá, onde se formou em Direito em 1979.

Ele conquistou notoriedade como advogado de pobres, no popular "O Povo na TV", atração exibida na antiga TVS (atual SBT) na década de 1980.

Foi por meio de Roberto Jefferson que o chamado Escândalo do Mensalão adquiriu dimensões maiores.

É autor do livro "Nervos de aço - Um retrato da política e dos políticos no Brasil", publicado pela Editora Topbooks.

Roberto Jefferson foi diagnosticado em julho de 2012 com um câncer de pâncreas em estágio inicial, do tipo Papilar Mucinoso Ductal.

O político foi submetido no Hospital Samaritano a uma duodenopancreatectomia, uma cirurgia de grande porte para a retirada de parte do pâncreas e duodeno.

No dia 29 de maio de 2006, foi entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Durante a entrevista, queixou-se do isolamento, mas disse que está "de cabeça erguida".

Na ocasião, Roberto Jefferson disse também que os negócios, como advogado, não estavam muito bem: - Ele é especialista em Direito Comercial e Tributário, mas seus potenciais clientes - empresas e corporações - temem possíveis represálias de órgãos governamentais, caso entrem com petições assinadas por ele.

CARREIRA POLÍTICA.

Roberto Jefferson entrou oficialmente na vida pública em 1971, quando se filiou ao MDB.

Permaneceu no partido até 1979, quando filiou-se ao PDS (o atual PP).

Deixou o PDS em 1980 para filiar-se ao PTB – partido cuja fundação, em 1945, havia tido a participação de seu avô.

Jefferson continua no PTB até os dias de hoje, do qual foi o deputado federal mais antigo da bancada na Câmara dos Deputados até ter o seu mandato cassado em 2005.

Foi também candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro em 1988 pelo PTB, e obteve quase 2% dos votos.

Em 1990, na Câmara dos Deputados, foi o relator de Comissão de Constituição, Justiça e Redação, cargo em que promulgou a Lei de Crimes Hediondos.

Em 1999, o PTB o elegeu líder na Câmara, permanecendo até 2002.

Em fevereiro de 2003, o PTB elegeu-o presidente nacional, cargo que ocupou até 17 de junho de 2005, quando se licenciou porque estava sendo acusado de envolvimento em irregularidades praticadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Entre seus mandatos eletivos estão o de deputado federal (1983-1987, PTB-RJ), deputado federal Constituinte (1987-1991, PTB-RJ), deputado federal do Congresso Revisor (1991-1995, PTB-RJ) e deputado federal (1995-1999, PTB-RJ/1999-2003, PTB-RJ/2003-2007, PTB-RJ) cassado em setembro de 2005.

No dia 14 de setembro de 2005, o mandato de Jefferson foi cassado, perdendo seus direitos políticos por oito anos.

O placar da votação foi de 313 votos a favor e 156 contra (mais 13 abstenções, 05 votos em branco e votos nulos).

CONTROVÉRSIAS.

O nome de Roberto Jefferson passou a ser conhecido nacionalmente durante o processo de Impeachment do então Presidente Fernando Collor, em que atuou como militante da "Tropa de Choque" de deputados que tentavam defender o então presidente.

Em 1993, seu nome foi citado entre os envolvidos no esquema de propina na CPI do Orçamento.

Em 1994, durante depoimento, Jefferson chorou por duas vezes, lamentando o fato de sua família ter sido exposta.

Nessa CPI, ele foi incluído na lista de 14 parlamentares sobre os quais seria necessária maior investigação.

No relatório final da CPI, a conclusão era que, com crédito total de 470 mil dólares em cinco anos, seu patrimônio e movimentação bancária seriam compatíveis com o rendimento.

A Subcomissão de Patrimônio teria constatado, porém, a existência de bens não declarados à Receita.

No 1° turno das eleições de 2002, Jefferson apoiou Ciro Gomes (então no PPS, tendo passado pelo PSB, pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), atualmente, desde 16 de setembro de 2015, está filiado ao PDT).

No 2° turno das mesmas eleições, apoiou o candidato vitorioso Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Como presidente do PTB, Roberto Jefferson determinou a aliança com o PT nas capitais para as eleições de 2004.

Em troca, o PT ajudaria financeiramente o PTB. Em 2005, Jefferson admitiu que a ajuda incluiu uma quantia de 04 milhões de dólares não declarada à Justiça Eleitoral - o que caracteriza crime tanto do PTB quanto do PT.

Em 2005, a Revista Veja divulgou o suposto envolvimento de Roberto Jefferson num Escândalo de Corrupção nos Correios, na qual houve fraude a licitações e desvio de dinheiro público.

Com a iminência da instauração de uma CPI no Congresso Nacional, Roberto Jefferson denunciou a prática da compra de deputados federais da base aliada ao governo federal (PL, PP, PMDB) pelo partido oficial: - O PT.

A prática ficou conhecida como "Mensalão".

Em 10 de outubro de 2005, Jefferson teve sua aposentadoria como deputado publicada no Diário Oficial.

Assim, Jefferson se junta a outros deputados cassados que recebem aposentadoria pela Câmara: - Sérgio Naya, Ibsen Pinheiro, Feres Nader, José Geraldo Ribeiro, Raquel Cândido Silva e Narciso Mendes de Assis.

MENSALÃO.

Ver artigo principal: Escândalo do Mensalão.

Roberto Jefferson foi condenado em 28 de novembro de 2012 a 07 anos e 14 dias de prisão julgado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ele disse ser vítima de si mesmo. Jefferson também rejeitou a tese de que teria vendido o apoio de seu partido ao PT.

"Embora não concorde com as imputações, recebo com serenidade a decisão dos ministros. E reafirmo: - Não vendi o meu partido ao PT nem me apropriei para fins pessoais de nem um centavo sequer do dinheiro que a mim chegou para financiar campanhas eleitorais". Roberto Jefferson.

Roberto Jefferson foi condenado a mais de 10 anos de reclusão em regime fechado, mas como recebeu o benefício da delação premiada, reduzindo em 1/3 a pena, sua pena foi reduzida para 07 anos e 14 dias e será cumprida em regime semiaberto.

Em maio de 2015, Roberto Jefferson passou a cumprir o restante de sua pena em regime aberto, após autorização concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Em abril de 2016, foi indultado com base em decreto presidencial, e quitou sua dívida com a Justiça.

VER TAMBÉM.

Processo de cassação de Roberto Jefferson.

TODAS as REFERÊNCIAS.

- Gustavo Garcia (14 de abril de 2016). «Roberto Jefferson reassume presidência nacional do PTB». G1. Globo.com. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Delator do Mensalão, Roberto Jefferson é internado em Brasília». G1. Globo.com. 20 de maio de 2016. Consultado em 22 de março de 2017.

- Luciana Nunes Leal. «Roberto Jefferson se casa e menciona Mensalão em declaração à noiva». Estadão. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Tumor de Roberto Jefferson é maligno, segundo boletim médico». G1. 1º de agosto de 2012.

- «Roberto Jefferson». Roda Viva. 29 de maio de 2006. Consultado em 22 de março de 2017.

- «PL 1419/1999». Câmara dos Deputados. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Roberto Jefferson é empossado na presidência do PTB». Memória Agência Brasil. EBC. 16 de outubro de 2003. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Plenário da Câmara aprova cassação de Roberto Jefferson». Folha de S. Paulo. Uol. 14 de setembro de 2005. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Plenário da Câmara aprova cassação de Roberto Jefferson». Folha Online. 14 de setembro de 2005. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Cid e Ciro Gomes anunciam filiação ao PROS». O Globo. 2 de outubro de 2013

- «Sou vítima de mim mesmo, diz Jefferson sobre condenação». Exame. 28 de setembro de 2012

- «Por delatar Mensalão, Roberto Jefferson se livra de prisão em regime fechado». Último Segundo. iG. 28 de novembro de 2012. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Roberto Jefferson é condenado a 07 anos e 14 dias em ação do Mensalão». G1. Globo.com. 28 de novembro de 2012. Consultado em 22 de março de 2017.

- «Roberto Jefferson deixa a PRISÃO e vai para Regime Domiciliar no Rio». G1. 16 de maio de 2015.

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Esta página foi editada pela última vez às 04h50min de 30 de julho de 2017.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Quinta-feira, 19 de outubro de 2017.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – INTERNET. (2) – Wikipédia. (3) – Outras Fontes.