Depois de você

Não via a hora de te ver de novo, e nesses mundinhos desabitados pela alma!!! enfim mais um dia daquele inverno frio, onde os ventos prendiam nossas respirações.

Eu era feliz, apenas com sua lembrança e com aquilo tudo que ficara em mim. Vezes passavam se os dias sem perceber me sequer que eu já era só, e o peso daquelas tardes vazias de seu amor ainda arrastava se sob meus ombros, e assim, eu revivia os meus momentos, reescrevia os meus melhores poemas e andava pelas cidades, apreciava-te o rosto pelos outidor's e aprendia de mim mesmo, coisas que jamais antes de ti eu poderia saber.

Em meio a tudo dessa vez os corredores ficavam enormes ao acordar, e era o cheiro do café com canela que invadia os espaços Vazios da musica de Ana Carolina, o dono daqueles ares em mim.

Pudera o sol me acordar cedo, mas a cama estava boa espaçosa preguiçosa sem compromissos naquela manhã, a não ser como sempre arrumar a vida trocar a cara, lavar a alma das precárias mazelas de sempre e renovar o espírito com um versículo no café. Deixava naquelas horas o dia começar com toda sua calma fotografias pensamentos videos e umas palavras roubadas pela tecnologia que ainda me é falha.

Ah inverno bom !!!

Ah inferno de vida que se explode em nada!!! Tinha já andado quilômetros por todo esse laboratório que a minha alma me propôs de uns tempos em diante, sem um espelho pra me olhar por inteiro, sem um humano que pudesse me ver como eu sou! Depois aumentei o som e a música escrava de meu silêncio feito um Deus que bate a porta da alma e transforma tudo com um estalar de dedos, trouxe em três minutos a inspiração deste poema.(Edmilson cunha)

Edmilson Cunha
Enviado por Edmilson Cunha em 21/04/2017
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