WOLFGANG KÖHLER (1887-1967)
 
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Wolfgang Köhler nasceu em 21 de janeiro de 1887, em Tallin, na Estônia. Com seis anos se muda da Estônia com a família, para a Alemanha. Seguiu seus estudos nas Universidade de Tubingen, Bonn e Berlim, e doutorando-se em 1919 e começando a trabalhar no Instituto de Psicologia de Frankfurt, sendo ajudante de E. Schumann e onde conhece Koffka e Wertheimer. Em 1913 viajou para Tenerife onde estudou macacos. Foi um psicólogo, um dos principais teóricos da Gestalt, juntamente com Kurt Koffka e Max Wertheimer. Em 1921 ocupou a cátedra de Psicologia em Berlim porém a abandonou em 1934, onde trabalhou no magistério do psicólogo experimental Carl Stumpf, mas por ser oposto ao regime de Hitler, emigrando para os EUA. Também diretor do Institudo de Psicologia da Universidade de Berlim e presidente da Associação Americana de Psicologia. Um psicólogo americano de origem germânica. Mas fica o resto da vida nos EUA. Köhler relacionava a psicologia com a física. Foi discípulo de Max Planck e Walther Nernst, físicos, de quais sofre influência considerável. Defendeu uma tese sobre a percepção do som, psicoacústica. Construiu o conceito de aprendizagem por Insight. Nas suas investigações com chipanzés percebeu que estes aprendem em totalidade, e não por partes, e disse que o que é válido para os símios é muito mais para as pessoas. Durante a Segunda Guerra foi professor na Swarthmore College, de 1935 a 1955. Entre suas obras se destacam “Provas da inteligência dos antropoides”, “Dinâmica da psicologia”, “A psicologia da forma” e “Conexões dinâmicas de psicologia”. Em primeiro de outubro de 1912 se casou com a escritora e pintora Thekla Achenbach. Morou com a família na Casa Amarela, sede da Estação de Antropoides de Tenerife. Também fica confinado em uma ilha com a família, onde estuda na Estação e produz as obras, em Porto da Cruz. Era um local de residência para muitos britânicos. Há suspeitas de Köhler havia servido como agente de sumiços de submarinos militares, utilizando o laboratório de primatas como estação de rádios para o serviço de exército alemão. Teve até um cônsul britânico que o acusou desse apoio e assim teve ele de mudar e abandonar a Casa Amarela. Em 1934 também colaborou em conferências em “William James leituras de psicologia e filosofia”, na Universidade de Harvard. Divorciado de Thekla, casa novamente com Lili Harleman, de origem sueca. Sua esposa auxiliava no estudo dos animais. Fez assim o experimento do bastão e da banana, com chipanzés. Mas talvez foi ainda um espião alemão no tráfico de submarinos. Há um livro de Ronald Ley que trata de sua espionagem. Também se casou com uma aluna, Diane. Mas em 56 foi eleito presidente da Associação Americana de Psicologia e em 58 cidadão honorífico, em Berlim. Foi também membro da Academia de Ciências dos EUA. Faleceu em 11 de junho de 1967, em sua casa, em Lebanonn, nas colinas de New Hampshire, EUA.