PIERRE JOSEPH PROUDHON (1809-1865)
 
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Pierre-Joseph Proudhon nasceu em 15 de janeiro de 1809, em Bizançon, na França, filho no seio de família de campesinos e artesãos, sendo seu pai Calude Proudhon, um taberneiro e cervejeiro, vendendo sem lucro seu produto, a preço de custo. Sua mãe era cozinheira. Mesmo Proudhon até os doze teve vida no campo, com trabalhos rústicos, até de pastror, e por 5 anos trabalhou como vaqueiro (talvez por isso criticaria a moral de rebanho socialista...). Pai de muitas coisas, entre anarquismo, sindicalismo revolucionário, mutualismo, socialismo científico, federalismo e até mesmo da autogestão. Trabalhou também como moço de recados, tipógrafo, toneleiro com o pai. Autodidata e brilhante intelectual. Aos vinte e nove anos lhe foi concedida uma bolsa para estudar em Paris, e publica seu primeiro livro: “Que é a propriedade?”, onde desenvolve a teoria que a propriedade é um roubo. Também há uma obra chamada “A propriedade é um roubo”. Assim, com essa afirmação perde sua bolsa de estudos. Interessante que na imprensa onde trabalhava, se realizava cópias da Bíblia, e ele era puritano na moral e disse que esta devia ser a primeira das autoridades. Mas depois nega todo dogma, fica ateu e mesmo faz guerra contra Deus. Lá que aprende noções de teologia, filologia e linguística. Em tempo livre frequentou os foureiristas (ver Fourier). Foi ainda amigo de Marx e costumavam conversar, e era admirado por Marx, até escrever “A filosofia da miséria”, onde critica coisas de socialismo, quando se rompe a amizade. Mas se opõe ao marxismo e o comunismo, já que considera que em ditos sistemas o hombre perde sua liberdade. Vê o socialismo incompatível com a democracia: “Quando, nesses últimos anos, o socialismo, provocado por longas tempestades, fez sua fantástica aparição entre nós, os homens, que toda controvérsia tinha deixado até então indiferentes e mornos, se relançaram com pavor no seio das ideias monárquicas e religiosas; a democracia, que era acusada de levar tudo até últimas consequências, foi amaldiçoada e pisoteada”. E “a democracia é por natureza tão antipática ao pensamento socialista (...)”1. Em tempos de Napoleão III esteve preso por quatro anos, mas lhe deram certa liberdade, tanto que casou e teve um filho, com Euphrasie Proudhon. Já na Bélgica também causou polêmica, ao publicar “Da justiça na revolução na Igreja”. Também escreveu um ensaio de gramática geral. Tentou ademais criar um banco para trabalhadores. Outrossim foi político, Deputado. Ademais, foi iniciado na Maçonaria em 8 de janeiro de 1847 na Loja Sincerité, em Besançon. Teve também um jornal chamado “O Povo”. Mas lembra Lombard: “En conclusión, como lo observa Proudhon, gracias a la Revolución del 48: «Francia no hizo más que cambiar de judíos». Se encuentra «entregada al monopolio de las compañías», a uh «nuevo régimen feudal» (Carnets, 4 de septiembre de 1848). Así como lo afirmaba «El Rebato de los Trabajadores», en agosto de 1848, «el Judío, rey de nuestra época, conserva su trono». Después de todo, el equipo san-simoniano releva a los judíos de Corte. Los Rothschild deben ceder a sus rivales un puesto”2. Certamente o trabalho da época era dos Illuminati, ademais. De qualquer forma, o povo nunca tomou importância nisso tudo, seja em anarquismo, seja em socialismo, e foi fantoche. Após Nova Ordem Mundial não há mais esquerda ou direita, e já faz um tempo isso. Forças ocultas montaram isso tudo, sejam as revoluções, ou mesmo as guerras. O golpe contra a religião, propriedade e o Estado parecia o plano. Contra a família também, e já demonstrou Engels em sua obra “A origem da família, propriedade privada e Estado”. Mas de bom que usei esse autor em minha obra “Função sócio-ambiental da propriedade”. Por fim, Proudhon falece em 19 de janeiro de 1865, aos 56 anos, sepultado em Montparnasse.


 
1PROUDHON, Pierre Joseph. A filosofia da miséria, p. 52.
2LOMBARD, Jean. La cara oculta de la historia moderna. p. 149.