Foucault: o mundo pós-contemporâneo.

A genialidade do grande filósofo.

A compreensão da sociedade disciplinar.

Diante do fracasso das ideias iluministas do neoliberalismo.

A destruição de uma razão universal e do contrato social.

A defesa da sociedade fundamentada pelo mercado.

Apenas o dinheiro produzindo riqueza, a eliminação do trabalho como produtor da referida.

Desse modo, nasce a sociedade entendida como pós-contemporânea.

A filosofia da pós-verdade.

A subjetividade como método da interpretação.

O homem completamente impotente diante da nova sociedade.

O capitalismo financeiro cruel e excludente.

A massa completamente bestializada.

Mundo sem futuro, alienado instrumentalizado.

Sem razão cognitiva.

Nesse contexto, Foucault produz seus grandes livros.

A microfísica do poder, Vigiar e punir,A hermenêutica do sujeito, A ordem do discurso, entre outros.

Qual o sentido do mundo, não existe mais o sujeito da hermenêutica.

O que existem são as proposições instrumentalizadas.

Foucault ao analisar o homem impotente.

A inutilidade da maioria das pessoas presas as

racionalidades fúteis.

Ele desvenda genealogicamente as causas, a primeira delas.

A disciplina resultada de uma onda obscura de direitos perdidos.

Quando antes em sua complexidade não foram sequer conquistados.

Ascensão da burguesia como produto da Revolução Industrial.

Como também fruto do liberalismo econômico.

Hoje neoliberalismo.

Os valores éticos e humanos foram destruídos.

A construção do homem dissimulado e de caráter corroído.

A nova sociedade fundamentada pela disciplina.

Arquitetada por uma estrutura de Estado, no qual o poder está em todas as partes.

Os micropoderes solidificam o macro poder, a base institucional do neoliberalismo.

Diz Foucault toda prática de dominação requer espaço.

O neoliberalismo inventou o espaço da disciplina.

Quando cada qual se prende no seu lugar.

O espaço político da ordem disciplinada.

A vigilância total.

O homem está sendo vigiado, objetivo domesticar a razão, docilizando o corpo, escravizando o trabalho.

O verdadeiro doente aquele que recusa a referida prática.

Excluído, marginalizado.

Os homens são fiscalizados pelos agentes do pequeno poder.

Vigiados permanentemente, com a finalidade de evitar a subversão.

A mente tem que ser docilizada, a memória, as relações de produção.

Na fabricação de consciências submissas, o novo poder estabelecido.

A produção do discurso ideológico, o radicalismo de direita.

Foucault deixa claro o alvo do poder é o corpo, entretanto, o corpo é a mente da pessoa.

Sendo o mesmo a consciência do individuo.

Como refletiu o neurocientista Antônio Damásio.

Não há memória sem matéria.

O homem é o seu cérebro ou seja, sua ideologia.

Motivo pelo qual necessário a instrumentalização da razão.

A memória sapiens está presa a um sistema de comando.

Produzindo subjetividades falidas supostamente epistemologizadas.

Razões adestradas, dominadas por uma força cruel de poder em todos os níveis.

De um porteiro ao Presidente da República.

Mundo sem futuro, sem ética, de caráter esparcelado.

O outro é perigoso, oportunista e falso.

O micro poder está esparramado por todos os lugares.

É espetacular a punição, eficiente, contínua.

O desejo eliminar o opositor em todos aspectos, a grande motivação sapiens.

O sonho iluminista destruiu a civilização, por meio do Estado neoliberal.

Nesse momento qualquer um é vigilante, o Estado político pós-contemporâneo uma armadilha contra civilização.

Todavia, apresentado como ideário civilizador.

Acabou o mundo.

O Estado tem como objetivo produzir o mal, dissimulado como se fosse o bem, por meio da própria democracia.

A instrumentalização do poder em todos os níveis.

Disciplinando a sociedade em bloco.

A vigilância generalizada, do mesmo modo a punição.

Levando a verdadeira sociedade produtiva a exclusão.

O Estado foi sequestrado pelo capitalismo financeiro.

Mantém a mais profunda ditadura na democracia.

Instituiu por todos as lados instituições neofascistas.

Um novo tipo de fascismo imperceptível a própria consciência.

As ideologias de domínios penetraram em corpos docilizados.

O homem social foi corrompido tal qual um cão antes selvagem, hoje domesticado.

Fizeram com o homem, o que foram feitos com cavalos e bois.

São poucos aqueles que reagem.

Como refletiu Deleuze.

Hoje até a criança vigia.

A disciplina espalhou pelo chão, pelo ar, atingiu o universo todo.

Destruindo fenomenologicamente a percepção.

Então, hoje não somente o Estado é um problema, entretanto, toda sociedade.

A disciplina transformou em todos contra todos, em defesa do direito financeiro.

Os esclarecidos são detestados pela razão domesticada, os verdadeiros doentes.

Os novos psicopatas sociais.

Nesse sentido, o conhecimento crítico não está nas escolas.

Muito menos a justiça nos tribunais.

A evolução social não fundamenta mais no velho iluminismo.

O que pode fazer o verdadeiro intelectual, nesse momento histórico, são poucos.

Os demais pseudo intelectuais, com falsas cátedras.

Com efeito, competem aos grandes filósofos desenvolverem uma análise real da genecologia do mal.

Foi exatamente o que fez a genialidade de Foucault em seus diversos livros e artigos escritos.

A denúncia do novo modelo social de Estado político, como instrumento do neoliberalismo.

A mais absoluta exclusão social, a barbárie estabelecida no capitalismo pós-contemporâneo.

Nova cegueira política articulada pela neo direita, tudo em nome do desenvolvimento econômico.

Quando a razão real o domínio do capitalismo de renda.

A constituição do Estado mínimo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/08/2017
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