Um Marido nada Exemplar

Ultimamente retornando a falar e comentar acerca dos vilões da Bíblia, descobrimos o segundo vilão da Bíblia, o senhor Lameque, na primeira coluna foi comentado aqui como uma nota de rodapé os múltiplo sentidos e significados do seu nome, pode parece uma fina ironia shakespeariana, mas o nome de alguém diz muito sobre essa pessoa. Agora nessa segunda coluna sobre ele iremos comentar sobre o seu papel como um marido, espero que os leitores gostem dessa coluna, o título que arranjei para essa segunda coluna foi um marido nada exemplar.

Mediante o desejo de estar bem casado com a primeira esposa, ele achou não muito satisfeito, considerando que a dona Ada era muito séria e ao mesmo tempo um pouco xarope. Muitos maridos hoje não suportam mulheres chatas em casa e adotam um outro tipo de relacionamento um pouco arriscado ter uma amante na rua , nos países de origem cristã isso é comum, contrariando os princípios bíblicos norteadores dessas nações.

Mas ele pouco se importando com os valores culturais pregados na pequena cidade de Enoque, resolveu melhorar as relações com a sua primeira mulher , lhe deu dois filhos homens, parece que a dona Ada ficou contente por um tempo não muito longo, mulheres felizes simbolizam noites felizes. Isso ás vezes indica que nem sempre isso acontece com muita frequência, hipoteticamente trata-se de um jogo, ou algo parecido, a fertilidade da esposa Ada resultou em mais trabalho para o senhor Lameque.

Assim a dona Ada melhorou um pouco, mas permaneceu chata, um pequeno detalhe um mulher feliz, não quer dizer exatamente que poderá mudar ou irá mudar , no mundo masculino pensamos que mulheres felizes representam boas candidatas para um casamento pequeno engano. Para ele o casamento representou uma pequena utopia , que na verdade resolveu parte de seu muitos problemas, mulheres e homens acham que casamento pode resolver seus maiores dilemas particulares, apresenta um enorme engano, principalmente quando envolve filhos e filhas no assunto.

Realmente ele não via muitos problemas na vida e representam aquele marido que não responde bem aos anseios da esposa.Em termos gerais, a visão dele não estava incorreta com os maridos dos tempos atuais, ele preferia ser neutro nas relações com a esposa dona Ada, considerando que se tornaram frias e nada importantes. Na época ocorria poucas ou nenhuma forma de separação conjugal, acredito que a ausência de mídia ajudava a manter ás famílias unidas de alguma forma.

Ironicamente, a dona Ada tinha melhorado um pouco com o marido, mas nem tudo são rosas na vida de uma pessoa, nossa análise parece que com as detalhadas visões de terapeutas familiares. Pode parecer muito. A dona Ada não olhou outros detalhes na vida do marido, mulheres somente reclamam de suas carências e da mais que precisam ver gostam de observar quando tange seus próprio interesses. Ele pensava que ela o tinha abandonado, usualmente quando os filhos vem , os maridos ficam em segundo plano, é um fato e não um dado informativo.

Diante de tal quadro e do abandono de Ada sua esposa, o senhor Lameque buscou uma outra alternativa , que é um sério problema nos dias atuais. Ao que dona Ada não correspondia, outra dava maior atenção nas ruas e vielas de Enoque, cidade onde ele tinha uma pequena residência. Boa parte das mulheres sérias advogam contra essa outra que faz o seu papel, ela não deveria nem aparecer nessa coluna , problemas com as namoradas , fazem um colunista rever seu papel como formador de opiniões. Honoráveis leitores, a outra é anônima, nem sempre a esposa oficial se dedica a descobrir se o marido tem amantes. Mas pensando bem , por uma série , a ótica masculina é predominante, pois as mulheres respeitam seus relacionamentos e os homens não.

O amante ou a amante , não estão 100% errados em seus papéis, tanto ela como ele apenas estão como figurantes em uma peça de teatro. A sociedade tanto antiga como moderna encara esses dois elementos como fora da curva e outros liames de pensamentos , mas a sociedade antediluviana não encarava como problemas de ordem moral, alguém que andasse com amante pelas ruas de sua cidade, os habitantes ignoravam tais ações, os cidadãos não tinham nada haver com os problemas particulares dos outros, esse pequeno detalhe deve-se notar na laconismo do texto base. No casamento dos outros, nunca se meter a colher , somente se quiser ter a sua doce mulher.

Naturalmente a dona Ada levava vida na normalidade, sem notar nenhuma diferença na vida do senhor Lameque pois ele trazia o bom fruto da terra por ela e seus filhos, nem sua conduta indicava a ausência de amor com a mulher, ou com os filhos. Uma mulher despreocupada é um bom sinal pra tudo que é bom ou ruim, o marido pensava assim, o marido queria recuperar sua autonomia, bem não estava 100% errado.

Assim ele conheceu a jovem Zilá, após um dia cansado de trabalho. Ele ficava bem ali naquela esquina namorando Zilá comprando presentes e outras coisas e objetos para agradar a amante, um bom namorado, até aí tudo bem. Mas a vida sempre tem surpresas , o senhor Lameque chegava mais tarde em casa, não trazia doces para os meninos , e as coisas começaram a desandar, um bom começo para as famosas brigas de casal onde igrejas e terapeutas de casal trabalham nos dias quentes da vida.

Diante desses dias, a realidade dos casais é bem assim somente os terapeutas de casais lhe traduz a visão exatamente como muitos casais vivem de aparências, uma esposas brigam por quererem ter seu próprio apartamento, outras brigam por mais liberdade, antes então que não se casassem com certos maridos , isso os terapeutas resolvem com habilidade sem competência,.Meus prezados leitores, todos casamentos nascem para dar certo, mas somente 80% dão certo, culpa dos deuses e das mulheres que não se amam, ou souberam escolher bem os maridos. Coisas que só escritores pensam quando escrevem obviedades e claras fogueiras de vaidades.

A jovem Zilá era a voz das amantes naquela época algo que ainda não podia ser traduzido ao pelo menos ouvido, uma vera cantiga de findar, honorável leitor. Um homem realmente apaixonado por uma amante , ou uma mulher realmente apaixonada por um amante, não vê passar os cruzados e os trocos.Não quero exatamente saber quem estava certo ou errado, essa sincera ironia fina cervantina sempre se adéqua em qualquer coluna. Se fosse uma colunista como algumas que conheço ,diria que a culpa foi de Lameque. Bem aqui estou para ouvir o conto ou a cantiga de findar, Lameque ou qualquer boa mulher precisava e precisa de atenção, e não para apontar culpados, deixe isso para a Lava-Jato.

E Lameque levava a sua vida na maior normalidade,com a esposa em casa e a amante na rua , essa polifonia da vida se segue como um rio sinuoso. Um Lameque bem resolvido, com uma esposa calma com dois rebentos em casa, e no trabalho tudo seguia bem aos olhos da sociedade, sem nenhum sinal de mudança, mas dona Ada notou algumas diferenças no dormir e acordar de seu Lameque, boas esposas notam a diferença em maridos bem safados,como o senhor Lameque com alguma sirigaita na rua.

Xaropando leves broncas , dona Ada via as mudanças repentinas no comportamento do senhor Lameque. Era um bom marido nada exemplar, como sempre uma fina ironia shakespeariana ao fim do entardecer, Lameque sabia se dona Ada ouvisse falar de suas andanças com Zilá pela pequena vizinhança, ela considerava isso uma ameaça ao seu papel de esposa. Bem Lameque resolveu dar um basta nisso tudo, nesse jogo de aparências, certos maridos ás vezes são piores que fortes inimigos.

Examinando bem a decisão que estava a tomar , o senhor Lameque decide então trazer a dita cuja Zilá para sua casa, um risco bem grande proporcional as antipatias de Ada. Então comentando com o pai da Zilá, o ancião não deixou inicialmente a moça sair, depois de um longo almoço com uma ótima sobremesa, salada de frutas bem no feitio dessa ocasião. Mas reza a tradição que o senhor Lameque olhou para o claror do dia e ficou assim observando as nuvens , pensando em como falar com dona Ada á respeito de sua amante Zilá. E ele então deambulou pelas ruas da pequena cidade, buscando saídas para o seu dilema.

Mas nem tudo era tão simples como ele considerava, dona Ada sempre o esperava ao entardecer na janela da casa. As boas esposas sempre esperam pelo marido, um modelo típico do mundo oriental e ocidental, as boas esposas querem sempre desfrutar bons momentos com os maridos e com seus filhos ao por do sol.Nesse dia, ele propôs a pensar o que seria se sua mulher fizesse isso, ele ficaria no mínimo furioso. Mas decididamente resolveu seu pequeno problema, levou a jovem Zilá para sua casa, contrariando os riscos que isso lhe traria, pois a dona Ada estava muito ocupada com os filhos que estavam em processo de crescimento.

Portanto ignorar as regras faz parte da vida , um marido bom não ignoraria as regras de conduta e convivência. As regras existem para serem cumpridas ou obedecidas em uma sociedade e em uma família, prefiro sempre mulheres sinceras em meus relacionamentos, diria um colunista fora da curva, pois ainda não sabe o que é verdadeiramente um casamento. Retornando ao senhor Lameque, com a dona Ada ocupada era um sinal, que ele poderia trazer a jovem Zilá como sua segunda esposa, mas nem tudo era tão simples, um homem comum já sofre com uma mulher , imagine ter duas senhoras disputando por atenção na mesma casa. O senhor Lameque não pensou , nem pesou os efeitos colaterais da bigamia ou da poligamia.

Legalmente , o senhor Lameque não tinha nenhuma forma de lei que pudesse lhe apoiar em sua decisão, um bígamo um encrenca á vista. As pessoas encaravam os problemas particulares dele, não afetariam sua cidadania ativa na cidade de Enoque, tais argumentos teria angariado seguidores dessa nova e velha moda do momento, ter uma amante , não pega mal. A cidade carecia de novidades e inovações , e inovações nos relacionamentos afetivos é algo bem interessante , mas no diário oficial da cidade, aparece na foto a imagem do senhor Lameque e suas duas esposas bem estampada na coluna social.

A reação inicial de dona Ada foi um pouco de susto e suspense, se fosse uma mulher hoje que ousadia , mas a dona Ada não questionou muito do marido , bem nós leitores gostamos de certos problemas no período bíblico, pois conversas são mais atrativas e com uma fina ironia shakespeariana. a dona Ada encarou a postura do esposo com um elevado grau de cinismo e reconheceu que errou feio com o bom marido nada exemplar, ao dar mais atenção aos filhos do que ao marido, mas lamentou que era tarde demais , tudo começa e termina apenas no entardecer.

Relacionar é algo fundamentalmente complicado , dona Ada aceitou a presença de Zilá em casa em prol da felicidade do marido , muitas mulheres sacrificam tudo em prol dos maridos , mas certos maridos não dão á mínima, outras arrumam amigos ou amantes para se distrair. As mulheres casadas infelizes, com maridos frios, devem no mínimo se separar e casar com os rapazes que lhes dão a devida atenção que as reconhecem como importantes, não estou aqui fazendo apologia a separação ou divórcio, me entendam leitores, a dona Ada reconheceu que tinha falhado e era tarde para reaver o erro com seu marido o senhor Lameque, assim finalizamos a segunda coluna sobre o senhor Lameque , um marido nada exemplar.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 17/08/2017
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