Resenha do livro Monoculturas da mente

Vandana Shiva que é uma estudiosa indiana, Filósofa, ambientalista,escritora, palestrante, ativista social, cientista física, ecofeminista e antiglobalização. No livro monoculturas da mente a autora nos mostra a realidade do seu país a índia, e da invasão das monoculturas de eucalipto e das espécies geneticamente modificadas na agricultura, como muitas espécies nativas foram substituídas por monoculturas. Os eucaliptos uma espécies estrangeira substituíram as árvores nativas, porque foi considerada a melhor espécie para a produção na silvicultura, tinha importância para a indústria do papel, as árvores locais foram consideradas sem valor. Essas escolhas foram feitas não pesando na população local, mas no valor perante o mercado. Na década ade 80 o eucalipto foi apresentados em todo o mundo como a “arvore milagrosa” recomendada para o reflorestamento, esse não era o pensamento das populações locais. Os cientistas decidiram que o eucalipto seria a melhor espécies sem ao menos conhecer as realidades locais, pensaram de acordo com seus estudos de produtividade e de mercado. Segundo Vandana: “A mentalidade monoculturaral vê as florestas naturais como ervas daninhas. As árvores já não são mais um sistema de sustentação de vida, mas sim árvores de dinheiro.” Esse reflorestamento proposto visa somente a produção de madeira, e não tem nada haver com a produção de alimento, forragem , combustível, fertilizantes ou lenha, como eram as árvores nativas da índia para as populações locais, elas eram essenciais para os solos áridos de algumas de suas cidades, algumas crescem rápido tem copa densa e galhos que voltam logo para o chão sendo uma excelente fornecedora de biomassa, grande protetora dos solos, e são fundamentais para os ciclos das águas. O eucalipto diferentemente dessas árvores, necessitam de muita água e fornecem pouquíssima biomassa. A uniformidade das monoculturas de eucalipto traziam alguns prejuízos, o sol incidia muito mais no solo, ressecando e causando aritização, a chuva também lava toda a camada fértil do solo, porque já não havia mais florestas tropicas que aliviavam o impacto das chuvas.

Os indianos também foram apresentados as sementes da revolução verde geneticamente modificadas, como uma solução para as restrições dos agricultores em vez disso introduziram novas pragas e doenças as suas agricultura. As suas espécies cultivadas de acordo com as safras muitas tinhas resistência as pragas e ainda tinham o artificio da rotação de cultura. Porém o plantio das monoculturas anos, após anos aumentou a incidência de pragas que gerou a criação de novas espécies resistentes e que levou também o agricultor a fazer uso cada vezes mais, dos defensivos agrícolas e consequentemente precisavam de fertilizantes químicos para produzir, enfiem as sementes milagrosas da revolução verdes demostraram ser economicamente insustentável para os indianos. A autora fala que uma agricultura sustentável e fundamentada na reciclagem de nutrientes, pois retira do solo mais deixa algum nutriente para próxima cultura, os indianos tinham as safras de legumes que fixam o nitrogênio para o solo, mas foram totalmente ignorados. Para o paradigma da revolução verde agora a produtividade solo é produzida nas fabricas pelas substancias químicas NPK.

A ciência da silvicultura que reduz todas as espécies a somente uma espécie para somente um fim a produção de madeira, vendo a floreta apenas do ponto de vista da produção para o mercado. A monocultura rompe os vínculos da agricultura com a agricultura, no texto da autora diz que no passado todo agricultor era também um silvicultor e vise versa. A ideia monocultural ignora as biodiversidades e os saberes locais o saber dominante da ciência tem notoriamente como única preocupação o mercado. Por fim a autora nos apresenta como solução para crise do sistema de saber, nos fala da democratização do saber, diz que o saber dominante é excludente, e que a nova redefinição do saber envolveria a valorização do saber local, do diversificado considerando como legitimo e indispensável, porque o paradigma dominante esta em crise e é incapaz de protege a natureza e mesmo a sobrevivência humana.

Taiana Carvalho Paiva
Enviado por Taiana Carvalho Paiva em 07/08/2017
Reeditado em 21/12/2020
Código do texto: T6076833
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