A Dislexia e minha vida 2

Autor: Profº Renato Augusto / Artigos / Neurociência

Infelizmente descobri minha dislexia muito tarde depois de sofrer bastante durante a minha infância, adolescência e até na fase adulta. Conforme fui amadurecendo e percebendo que não era impossível superá-la, passei a desenvolver alguns macetes e estratégias para driblar os obstáculos, para sofrer menos e viver tranquilo. Hoje considero a dislexia como um aprendizado.

Ser criativo e motivado, melhorar a autoimagem e autoestima, ser organizado e disciplinado nas atividades e deveres; técnicas relativamente eficazes para atender e melhorar o comportamento pessoal e profissional de um disléxico, de uma maneira prazerosa, lúdica e agradável.

A criança, o adolescente ou o adulto com dislexia, não é, definitivamente, um doente, mas, uma pessoa saudável que apresenta dificuldade na aprendizagem e que precisa somente de apoio, incentivo, carinho, compreensão e ajuda de todos que o rodeiam. Notas escolares ruins, baixo rendimento nas disciplinas, problemas comportamentais, isolamento e entre outros, não quer dizer que são “preguiçosos”, “burros” ou “indisciplinados”. Podem ser alguns sinais de problemas relacionados à dislexia.

Por isso que muitas pessoas, principalmente as crianças com esse transtorno, sofrem abusos psicológicos, bulling’s e outros tipos de preconceitos por parte de outras pessoas desinformadas que os atacam constantemente sem saber que podem prejudicar e acarretar sentimentos e culpas para o resto da sua vida. A família, a escola e a sociedade têm um papel muito importante para o diagnóstico de crianças disléxicas. E quanto mais rápido a dislexia for detectada, melhor será para a criança, minimizando muito os impactos negativos.

Renato Augusto

Coach de Pais

professormineiro
Enviado por professormineiro em 26/05/2017
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