AFINAL QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?

Os Mortadelas ou os Coxinhas?

Na antevéspera do dia do trabalho do ano de 2017, deflagra-se uma parada geral, no pais, por conta dos ditos protestos contra as reformas que o governo busca implementar, principalmente as que atingirão a massa de trabalhadores, a massa assalariada conforme o contrato de trabalho. No reboque também constam outras inconformidades.

De cara ficou claro que o movimento foi articulado pelos que intitulam-se defensores dos Mortadelas, assim os coxinhas vieram em massa dizerem-se contra e que isto de nada adianta.

De certo fica claro, que nenhuma das massas sabe bem o que ganhará ou o que perderá se as mudanças forem concretizada.

De certo fica claro, que os Coxinhas, sem coragem de irem as ruas, pelo menos aqui no sul, pelo frio da época, preferem repudiar o movimento dos Mortadelas, pois assim não sofrem tanto, por quanto o melhor seria gritar numa tarde ensolarada de Primavera, sob a passarela do Parcão, tipo festerê de copa de futebol.

De certo fica claro, que os Mortadelas deveriam ter pressionado bem antes, quando começaram as primeiras ameaças de retirada de direitos.

De certo fica claro, que nenhum dos dois contingentes, o dos Coxinhas e o dos Mortadelas, sabem a diferença entre direitos e regalias.

De certo fica claro, que há muitos palpiteiros que não dominam nem superficialmente o emaranhado de direitos e deveres dos trabalhadores, mas mesmo assim saem dando receitas e soluções homogêneas, sem considerar cada espaço profissional e suas peculiaridades. As profissões, mesmo as mais simples, podem esconder deveres, que se, não observados, podem pôr por terra, qualquer garantia.

De certo fica claro, as mesmas massas são preponderantemente de trabalhadores, tanto a dos mortadelas como a dos coxinhas e deveriam ter e lutar interesses comuns.

De certo fica claro, que os sindicatos buscam mostrar a força que pensam ter, assim como fizeram nos anos oitenta do século passado, então no rastro Lula tenta renascer.

Enfim, a pretensão do governo modificará as relações de trabalho, fazendo que muitas pessoas abdiquem de buscar uma previdência mais recompensadora, pagando para ver como chegarão aos setenta anos dependendo de um salário miserável.

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 28/04/2017
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