As três formas de analfabetismos: linguagem, cognição e epistemológico.

São três formas de analfabetismos.

A primeira refere ao mundo da linguagem.

O individuo não consegue articular a palavra.

Desenvolver raciocínio.

Não entende os recursos da fala.

A linguagem não é lógica refere-se ao mundo místico.

Tudo que pensa e expressa, completamente sem sentido.

Procura ser sapiens, entretanto, não comporta como tendo memória.

Vive o mundo mitigado a ausência de consciência crítica.

Profundamente massificado.

Despossuído de personalidade autêntica

Não consegue expressar a verdade.

Completamente alienado, o mundo da mente objetivamente cego.

A segunda forma de analfabetismo refere-se ao mundo da cognição.

A pessoa não consegue pensar.

Enxergar a realidade, entender como as coisas são.

São destituídos do espírito complexo.

O aparelho racional não tem funcionalidade.

O analfabetismo cognitivo.

Transforma o cérebro em instrumento improcedente.

Pode saber ler, escrever, mas não consegue interpretar corretamente qualquer conteúdo sistêmico.

Imagina as coisas mais absurdas possíveis, como se fossem certas.

O analfabetismo cognitivo leva a pessoa a ser um inútil socialmente.

Transforma se em instrumento de uso por espertalhões do poder econômico.

Infantilizado, bestializado.

Reflete conservadoramente.

Tem como escolha a opção dos seus dominadores.

Ele mesmo é o seu próprio destruidor.

Analfabetismo epistemológico.

Não consegue falar com fundamento.

Tudo que raciocina não tem substancialidade.

Qualquer fenômeno que procura refletir.

A explicação é destituída de significação.

A existência retrata o que de fato representa a ilusão.

O absurdo é o sentido do próprio mundo.

As explicações são essencialmente destituídas das leis pelas quais foram produzidas.

Não são epistemologizadas.

O analfabetismo epistemológico é o mais elevado grau da ausência de consciência.

O que move o mundo as mistificações metafísicas.

Não consegue refletir dialeticamente, muito menos indutivamente.

A realidade não se sustenta nas relações materialistas.

Como não consegue compreender os fundamentos da natureza.

Acha que mundo é guiado por forças divinas.

São três formas de analfabetismos, associadas formulam o homem coisificado.

Portanto, um ser objeto, sem ontologia sapiens.

Instrumentalizado, despreparado para existir socialmente.

Sobretudo, no mundo pós-contemporâneo.

Tem como esperança a efetivação de seus desejos destituídos da objetividade possível,

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/04/2017
Reeditado em 26/04/2017
Código do texto: T5982143
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