Identifica-se um teólogo pela qualidade da sua biblioteca

Identifica-se um teólogo pela qualidade da sua biblioteca

Antônio Mesquita Galvão

Um grupo de estudantes de teologia de Belo Horizonte (MG)

pede subsídios sobre a atividade do teólogo.

Ninguém vale pelo que sabe, mas

pelo que faz com aquilo que sabe

L. Boff

Muita gente me consulta como tornar-se um teólogo além de um simples indivíduo graduado em um curso regular de teologia. Hoje se escuta e se lê manifestações de grandes doutores, mestres e operadores da teologia, cuja titulação vai além de um mero bacharelado de três ou quatro anos.

Agruras de um teólogo

Em princípio é bom que se esclareça essa diferença entre um teólogo e alguém que é formado em teologia, ou que passou por um breve cursinho de fim-de-semana de teologia popular como se observa por aí. Teólogo – como ensina Leonardo Boff - não é quem simplesmente estudou teologia, na universidade ou no seminário, mas alguém que “faz teologia” diuturnamente ou teologiza como dizem os entendidos. Infelizmente, há uma teologia que não merece esse nome, porque é formal, preguiçosa e renuncia a pensar Deus, limitando-se a repetir textos que outros falaram ou escreveram. Apenas pensa o que os outros, professores, bispos e papas pensaram ou disseram.

Muitos estranham o fato de que, sendo teólogo e filósofo por formação eu me envolva em assuntos alheios a essas disciplinas, como a ética, a bioética, a política e outras. Eu sempre respondo que faço, sim, teologia pura, mas me ocupo também de outros temas, exatamente porque sou teólogo. A tarefa do teólogo, já ensinava o maior deles, Santo Tomás de Aquino, na primeira questão da sua Suma Teológica é “estudar Deus e sua revelação e, em seguida, todas as demais coisas à luz de Deus (sub ratione Dei), pois Ele é o princípio e o fim de tudo”.

Falar de Deus e ainda das coisas é uma tarefa quase irrealizável. A primeira: como falar de Deus se Ele não cabe em raciocínio algum ou em nenhum dicionário? A segunda: como refletir sobre todas as demais coisas, se os saberes sobre elas são tantos que ninguém individualmente pode dominá-los? Não se trata de falar de economia com economistas, ou de política com políticos, mas falar tais matérias na perspectiva de Deus, o que pressupõe conhecer previamente estas realidades de forma crítica e não ingênua, acrítica ou sob o fulcro de alguma tendência, ou respeitando sua autonomia e acolhendo seus resultados mais seguros. Somente depois desse árduo labor, pode o teólogo se perguntar como elas ficam quando confrontadas com Deus? Como se encaixam numa visão mais transcendente da vida e da história?

Desta forma, fazer teologia – ou teologizar, usando o neologismo do mestre alemão K. Rahner († 1984) – não é uma tarefa como qualquer outra, como ver um filme ou ler um livro. É coisa mais séria, pois se trabalha com a categoria “Deus” que não é um objeto tangível como todos os demais. Por isso é destituída de qualquer sentido a busca de partícula “Deus” nos confins da matéria. Isso suporia que Deus fosse parte do mundo. Teologizar não é repetir batidos conceitos, mas expor idéias próprias, suscitando o debate, geralmente adstrito à sã ortodoxia da Igreja.

No Deus material de algumas correntes eu não creio, Ele seria um pedaço do mundo e não Deus. Como disse Duns Scotus († 1308) “se Deus existe como as coisas existem, então Ele não existe”. Quer dizer, Deus não é da ordem das coisas que podem ser encontradas e descritas. É a Precondição e o Suporte para que estas coisas existam. Sem Ele as coisas teriam ficado no nada ou voltariam ao nada. Esta é a natureza de Deus: não ser coisa, mas a Origem das coisas.

Cabe a nós falar da natureza e do mundo à luz de Deus e da razão. Sem a natureza e o mundo preservados, os livros sagrados perderiam seu significado que é reensinar a ler a natureza e o mundo, segundo Deus. O discurso teológico tem, pois, embora de forma superveniente, o seu lugar junto com os demais discursos.

As “tentações” do Teólogo

O teólogo sente-se – e isto não é raro – desafiado a, muitas vezes, fugir da ortodoxia e adotar suas idéias próprias para, mesmo agindo de forma especulativa, em alguns casos, desviar-se do caminho da fé e do paradigma das Sagradas Escrituras. Há quem enuncie alguns desvios, a chamada “tentação do Teólogo”, que vale a pena enunciar:

a) quando fala ou escreve por vaidade;

b) quando busca seu próprio interesse;

c) quando só busca notoriedade:

d) quando não aprofunda o que deveria aprofundar, agindo de forma irrefletida, prejudicando o pensamento eclesial, seguindo alguma ideologia ou tomando partido, como, quem sabe, uma desforra por sua posição social, exclusão de sua família no passado, pobreza, etc.

O escolástico Ricardo († 1173) foi um dos maiores expoentes da célebre escola de teologia monástica místico-contemplativa da abadia parisiense de São Vítor. É dele a propositura, segundo a qual todo o cristão, independente de estado, devia estudar teologia, para passar da teoria para a prática, e da fé para o conhecimento, esforçando-se para compreender aquilo que crê. Seguindo as idéias de escolástico Santo Anselmo († 1109), é preciso primeiro crer para depois compreender.

Que ardor não devemos ter por esta fé na qual todo bem tem seu fundamento e encontra sua firmeza! Mas se a fé é origem de todo o bem, o conhecimento é sua consumação e perfeição. Lancemo-nos, pois, em direção à perfeição e, por toda a série de progressos possíveis, avancemos apressadamente da fé para o conhecimento. Façamos todos os esforços possíveis para compreender aquilo que cremos (ut intelligamus quod credimus).

Missão do Teólogo

O batismo nos faz missionários. Ora, o teólogo é um batizado que estudou a doutrina básica e faz teologia no dia-a-dia para facilitar a vida dos batizados e daqueles que ainda não o são. Desta forma, a missão do teólogo, como é fácil notar, é pastoral, docente, testemunhal e inserta no meio eclesial. Assim, academicamente – para quem gosta de esquemas e chaves – poderíamos apontar, em cinco tópicos, alguma coisa referente à missão do teólogo.

a) ajudar o magistério da Igreja a chegar a uma formulação concreta da fé;

b) fazer com que toda a Igreja tenha uma consciência, viva e profunda, de que está a caminho da plenitude prometida e esperada;

c) auxiliar os crentes a se manterem fiéis às verdade da fé;

d) manter-se permanentemente atualizado, aberto a idéias, enfoques e teses que surjam, com o fito de trazer sempre maiores luzes ao debate teológico;

e) exercitar, por conta própria, a prática religiosa, através de uma animação comunitária consciente e eficaz.

Um aporte cultural

Os especialistas no assunto costumam dizer que se identifica um teólogo pelo peso de sua biblioteca e pela quantidade/qualidade de sua produção no terreno teológico. Essa produção pode ocorrer em escritos em livros, material de revistas, textos postados na Internet, vídeos, palestras, conferências, teses, aulas etc. De qualquer forma a atividade do teólogo é revelada por sua biblioteca e por seus escritos. Todo teólogo é escritor, não se pode fugir disto. Assim como não se admite um operador de teologia que tenha um acerco de meia dúzia de livros esparsos. Minha biblioteca, hoje mais reduzida por mudanças, doações, obsolescência, dificuldade de catalogação etc., que já beirou os três mil volumes, hoje tem cerca de 1200 livros.

Outro aporte importante é o domínio de línguas estrangeiras, também ao teólogo é importante esse conhecimento. O especialista em Informática precisa dominar o inglês. O advogado deve estar familiarizado com o italiano, o filósofo com o espanhol, enquanto ao teólogo cabe o domínio do alemão e do grego (este para a teologia bíblica).

Quando se adquire ou recebe um livro de presente, a primeira coisa que se faz é olhar a bibliografia para ver quais as obras que o autor leu, quais subsídios ele buscou para formar o corpo do seu trabalho. Coisa mais desalentadora é você abrir um livro e não encontrar notas de rodapé ou uma bibliografia insuficiente ou nula. Como obra didática o livro de teologia carece revelar as fontes em que o autor se baseou para formar o todo do trabalho.

Dou a seguir uma relação de bons livros de teologia, muitos constantes da minha biblioteca pessoal e da minha lavra própria, que reputo como importantes para a formação de um teólogo alinhado com o ensinamento da Igreja. É fundamental que se descubra o acervo técnico e cultual que subsidiou o livro que se vai ler. Considerando, pois que o teólogo é obrigatoriamente um escritor, que embora seja um intelectual, alguém que vive privilegiadamente no patamar dos santos, mas também transita no caminho dos humildes, é pessoa que exara raciocínios, transmite opiniões e pontos de vista, não se admite uma obra nessa área sem o necessário aporte cultural. Vamos agora à parte prática de nossa exposição. Antes de repetir opiniões de terceiros é fundamental que o teólogo expresse a sua própria.

1- Teologia Geral

A. M. GALVÃO, Kairós, Introdução à teologia dogmática, Vozes, 1999

C. BOFF, Teoria do método teológico – Versão didática, Vozes, 1998

H. RITO, Introdução à teologia, Vozes, 1998

J. A. PAREDES, Onde está nosso Deus? Paulus, 1999

J. L. SEGUNDO, Teologia Aberta, Loyola, 1982

M-D, CHENU, Viver com Deus, São Paulo, 1972

R. AZZI, Razão e fé – o discurso da dominação colonial, Paulinas, 2001

2- Teologia Trinitária

A. M. GALVÃO, Jesus Cristo, Deus e Homem de verdade, Pallotti, 2002

_____________, Quando vier o Paráclito, Ed. Recado, 2017.

_____________, A Santíssima Trindade. Ave Maria, 1999

A. REBRÉ, Que tipo de libertador foi Jesus?, Paulinas, 1986

A. SCHWAAB, Eis o Paráclito, Loyola, 1987

A. FORTE, A Igreja, Ícone da Trindade – Breve Eclesiologia, Loyola, 1987

B. KLOPPENBURG, Kyrios, aos pés de Jesus, Ave-Maria, 2000

_________, Trindade, o amor de Deus, Vozes, 1999

Ch. DUCQUOC, O Messias (2 vol.), Loyola, 1989

C. I. GONZÁLEZ, Ele é nossa salvação, Loyola, 1989

E. HOORNAERT, O movimento de Jesus, Vozes, 1994

E. SCHWEIZER, O Espírito Santo, Loyola, 1993

G. CARBONERA, O Cristo do novo milênio, Ave-Maria, 2000

G. FERRARO, O Espírito Santo no Quarto Evangelho, Loyola, 1982

G. SEGALLA, A cristologia do Novo Testamento, Loyola, 1992

H. ECHEGARAY, A prática de Jesus, Vozes, 1990

J. SOBRINO, Jesus na América Latina, Loyola/Vozes, 1985

J. P. M. VAN DER PLOEG, Jesus nos fala, Paulinas, 1999

L. BOFF, A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, Vozes, 1988.

_________, E a Igreja se fez povo, Vozes, 3ª. ed. 1991

L. M. MARTINEZ, O Espírito Santificador, Paulinas, 1977

P. P. DI BERNARDINO, Quem é o Espírito Santo?, Loyola, 1986

R. FABRIS, Jesus de Nazaré, História e interpretação, Loyola, 1988

R. WOLLPERT, Léxico dos Papas, Vozes, 1990

X. PIKAZA, A figura de Jesus - Profeta, Taumaturgo, Rabino e Messias, Vozes, 1995

3- Teologia da Graça

A. M. GALVÃO, O dom de Deus, Ave-Maria, 1999

_________, A salvação no contexto da teologia paulina, Ave-Maria, 1995

A. T. QUEIRUGA, Recuperar a salvação, Paulus, 1999

C. R. SMITH, The Bible doctrine of Grace, Londres, 1956

J. RIBOLLA, O Plano de Deus, Santuário, 1987

K. RAHER, O homem e a graça, Paulina, 1960

M-D, CHENU, La foi dans l’intelligence, Cerf, Paris, 1964

M. L. BORODINE, La edification de l’homme selon da doctrine des Pères grecs, Paris, 1970

4- Teologia Patrística

AGOSTINHO (Santo) A graça – Col. Patrística (2 vol.), Paulus, 1999

_________, A Trindade, (Col. Patrística) Paulus, 1998

_________, Comentários à I Epístola de São João, Vozes. 1984

_________, Confissões. Pauluiasm 1999

_________, O Livre-arbítrio, (Col. Patrística) Paulus, 1998

_________, Solilóquios, Vozes, 1984

A. M. GALVAO - Os Pais da Igreja. Ed. Recado 2002

BASÍLIO DE CESARÉIA (Coleção Patrística), Paulus, 1999

C. V. MANZANARES, Dicionário de Patrística, Santuário, 1995

F. A. FIGUEIREDO, Curso de Teologia Patrística, Ed. Vozes, 1986, 3 vol.

INÁCIO DE ANTIOQUIA (Santo), Cartas, Vozes, 1978

L. MEULENBERG, Cipriano – A única fonte e muitos rios, Vozes, 1994

¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ _________, João Crisóstomo – Mãos calejadas, Vozes, 1994

V.V. A.A., Os Padres da Igreja e a questão social, Vozes, 1986

5- Antropologia cristã e Escatologia

AGOSTINHO (Santo), O cuidado devido aos mortos, Vozes, 1989

A. M. GALVÃO, O Reino dos Céus, Ave Maria, 1994

_________, A Jerusalém Celeste, Ave Maria, 1994

_________, A Economia da Salvação, Ave Maria, 1994

_________. O Grão de Trigo. Reflexões Cristãs sobre a Vida Depois da Morte, Ave Maria, 2000

A. SCHWEITZER, Die Eschatologie, Munique, 1936

A. VAN MELSEN, Glaube, Wissenschaft und Zukunft, Munique, 1976

H. VORGLIMLER, Geshchite der Höle, Paderborn, 1993

J. B. LIBÂNIO e M. C. BINGEMER, Escatologia Cristã, Vozes, 1985

J. B. LIBÂNIO e P. R. F. de OLIVEIRA, A vida e a morte, desafios e mistérios, Paulinas, 1993

J. Y LELOUP, Além da luz e da sombra. Sobre o viver, o morrer e o ser. Vozes, 2001

C. MESTERS, Paraíso Terrestre, Vozes, 1988

F.X. DURRWELL, Cristo, nós e a morte, Paulinas, 1995

J. E. M. TERRA, Escatologia e Ressurreição, Loyola, 1979

J. L. RUIZ DE LA PEÑA, La outra dimensión. Escatologia Cristiana, Sal Terrae, Madri, 1975

J. MOLTMANN, Teologia da esperança, Herder, S. Paulo, 1971

K. RAHNER, Sentido teológico de la muerte, Barcelona, 1965

L. BOFF, Vida para além da morte, Vozes, 2ª. ed., 1973

________, A ressurreição de Cristo, Vozes, 5ª. ed., 1980

L. BOROŠ, Erlöstes Dasein. Maiz, 1966

L. C. SUSIN, Assim na terra como no céu. Vozes, 1989

M. SCHMAUS, Teología dogmática. VII, Los novíssimos, 1961

M. STRABELLI, O fim do mundo: quando?, Paulus, 1999

O. KNOCH, O que diz o Novo Testamento acerca do fim e da consumação do mundo;

P. VULLIAUD, La fin du monde, Paris, 1952

R. A. ULMANN, Antropologia - O homem e a cultura, Vozes, 1991.

R. J. BLANK, Nossa vida tem futuro, Paulus, 1991

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R. VÖLK, Christ und Welt nach dem Neuen Testament, Würzburg, 1961

TOMÁS DE AQUINO (Santo) Exposição sobre o Credo, Loyola, 1988

6- Teologia Moral

A. M. GALVÃO, A crise da ética, Vozes, 4ª. ed., 1995

_________, Bioética. A ética a serviço da vida. Santuário, 2004

_________, Ética cristã e compromisso político, Ave-Maria, 1995

A. MOSER, O enigma da pirâmide. Ed, Vozes, 2002,

___________, Teologia Moral – Desafios atuais, 1991

B. HÄRING. Minhas esperanças para a Igreja. Santuário/Paulus. 2002.

E. L. AZPITARTE. Ética da sexualidade e do matrimônio. Loyola, 1997.

J. Rubio, Etica Estructuralista, Madrid, 1986

G. MOIOLI, O pecador perdoado, Itinerário penitencial do cristão, Paulinas, 1999

J. A. KONZEN, Ética teológica fundamental, Paulinas, 2001

JOÃO PAULO II – Dominun et vivificanten, Encíclica 1998

M. VIDAL, Ética teológica – conceitos fundamentais, Vozes, 1999

________, Moral de Atitudes, Santuário, 3 vol. 1995

________, Moral de Opção Fundamental e Atitudes, Paulus, 1999

N. AGOSTINI, Teologia Moral. Entre o pessoal e o social. Vozes. 1995.

____________. Ética cristã e desafios atuais, Vozes, 2010-

P. RICOEUR, O conflito das interpretações, Palmarinca, 1960.

7. História da Igreja

G. ZAGHENI, Curso de História da Igreja, 3 vol., Paulus, 1999

J. L. SEGUNDO, Teologia aberta para o leigo adulto, vol. 1, Ed. Loyola, 1978

L. BOFF, E a Igreja se fez povo, Vozes, 3ª. ed.1991

U. ZILLES, Igreja em realização, Ed. Vozes, 1972

CELAM, A Igreja na atual transformação da América-Latina à luz do Concílio (Medellín) 1968

_______, Evangelização no presente e no futuro da América Latina (Puebla) 1979

_______, Nova Evangelização, promoção humana e cultura cristã (Santo domingo), 1992

8. Teologia Bíblica e Exegese

A. M. GALVÃO e C. S. M. GALVÃO, João evangelista, O discípulo amado, Ed. Vozes, 1994

_________, O Apocalipse ao alcance de todos, Ed. O Recado, 2002

_________, A salvação no contexto da teologia paulina, Ave-Maria, 1995

_________, Introdução ao Estudo da Bíblia. Kerygma, 2009

_________, As Bem-aventuranças. Uma proposta de vida nova. Santuário, 1989.

A. NICACCI e outro, Comentário ao Evangelho de João, Vozes, 1985.

B. MARCONCONI, Os Evangelhos Sinóticos, Paulinas 2011.

E. CORSINI, O Apocalipse de São João, Paulinas, 1984

E. PRONZATO, Evangelhos que incomodam, Paulus, 1979.

F. ANDERSON e G. GORCULHO, Interpretando a Palavra, Paulus, 1999.

F. DE LA CALLE, A teologia do Quarto Evangelho, Paulinas, 1988

I. MAZZAROLO, A Bíblia em suas mãos, Ed. EST, 1995

____________, As três Cartas de São João, Mazzarolo Editor, 2010.

J. BORTOLINI, Como ler a primeira carta aos Coríntios, Paulinas, 1992

J. COMBLIN, Atos dos Apóstolos, Vozes, 1988

J. KONINGS, A Bíblia nas suas origens e hoje, Vozes, 1999

J. L. SICRE, Introdução ao Antigo Testamento Paulinas, 2006.

J. MATEOS, Vocabulário teológico do Evangelho de João, Paulinas, 1989

J. P. M. VAN DER PLOEG, Jesus nos fala, Paulinas 1999

J. Y. LELOUP, O Evangelho de João, Vozes, 2000

L. BOFF, E a Igreja se fez povo, Vozes, 3ª. ed.1991

L. MOSCONI, Atos dos Apóstolos, Paulinas 2001.

P. RICHARD, Apocalipse, reconstrução da esperança, Vozes, 1996

R. E. BROWN, A comunidade do discípulo amado, Paulinas, 1983

V. FUSCO, Le prime comunitá cristiane, EDB, Bologna, 1997

X. L. DUFOUR, Leitura do Evangelho segundo João, 4 vol., Loyola, 1996

9. Teologia Pastoral

A. M. GALVÃO e C. S. M. GALVÃO, A casa sobre a rocha, a família cristã a caminho do Terceiro Milênio, Vozes, 1997

__________. Liturgia, História, Espiritualidade e Prática. Pallotti, 2009.

__________, História das religiões, Ed. Pallotti, 1998.

__________, Sacramentos, Sinais do amor de Deus. Vozes, 2ª ed.

C. PASTRO, Arte Sacra. O Espaço Sagrado hoje. Loyola, 1994.

G. SEGALLA, Cristologia do Novo Testamento, Loyola,

H. ECHEGARAY. A prática de Jesus, Vozes,

VV. AA. A Igreja, salvação do homem, Cidade Nova, 1986

10. Teologia Social (Libertação)

A. M. GALVÃO, A Fome e a Doutrina Social da Igreja, Santuário, 2002

__________. Jesus. A libertação de Javé, Ave Maria, 1988

____________, O Messias dos pobres. Ave Maria, 1995

A. REBRÉ, Que tipo de libertador foi Jesus?, Paulinas, 1986

C. S. M. GALVAO, Os pobres na Antiga Palestina, Ed. Recado, 2014.

E. D. DUSSEL, Caminhos de libertação Latino-Americana (4 vol.), Paulinas 1985

_________, Ética da Libertação, Ed. Vozes, 2000

G. GUTIÉRREZ, Teologia da libertação - Perspectivas, Vozes, 1979

_________, A força Histórica dos pobres, Vozes, 2ª. ed.1984

_________, Beber do próprio poço. Vozes, 1988

_________, O Deus da Vida, Loyola, 2001.

H. ECHEGARAY. A prática de Jesus, Vozes, 1990

J. L. GONZÁLEZ, Ética latino-americana, Bogotá, 1983

J. M. SUNG, Se Deus existe, por que há pobreza?, Paulinas, 1995

J. SOBRINO, Jesus na América Latina, Loyola/Vozes, 1985

L. BOFF, E a Igreja se fez povo, Vozes, 3ª. ed.1991

_________, Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1988

_________, Teologia à escuta do povo, Vozes, 1980

_________, A Trindade, a Sociedade e a Libertação. Vozes, 1986.

P. N. THAI HOP, Pobres e excluídos, Santuário, 1995

V.V.A.A., Os Padres da Igreja e a questão social, Vozes, 1981.

11. Cristologia

AFONSO DE LIGÓRIO (SANTO) A prática do amor a Jesus Cristo, Ed. Santiário, 1987.

A. M. GALVÃO, Jesus Cristo, a libertação de Javé. Ave Maria, 1988.

_________, Jesus Cristo. Deus e homem de verdade. Pallotti, 2007.

CH. DUCQUOC. O Messias, Loyola, 1998.

D. GRASSO, O Problema de Cristo. Ed. Loyola, 1967

E. SCHILLEBEECKX. Cristo, a história de uma nova práxis, 1977.

L. BOFF, Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1988

P. BARBET, A Paixão de Cristo segundo o cirurgião. Loyola, 2007 – 15ª edição.

12. Teologia da Criação

A. GANOCZY. Doctrine de La creación. Barcelona, 1988

A. GESCHÉ. Le Dieu de La Bible, Lovain, 1976

C. MESTERS, Paraíso Terrestre- Vozes, 2001.

I. MAZZAROLO, Gênesis 1–11. Mazzarolo Editor, 2003,

J. L. RUIZ DE LA PEÑA, Teologia da Criação, Loyola, 1986

P. RICOEUR. O mal: desafio à filosofia e à teologia. Papyrus, 1988

13. Mariologia

AFONSO DE LIGÓRIO (Santo), Glórias de Maria, Santuário, 1987

A. M. GALVÃO, Magnificat, o evangelho segundo Maria, Vozes,

1986

_________, Maria de todos os dias. Ed. Recado, 2000

_________, O Rosto de Maria, Ave Maria, 1993

_________, La oración del Cielo e de La Tierra. Um ejercicio de mistica encarnada. Ed. Claretiana, Buenos Ayres.

C. MESTERS, Maria, a mãe de Jesus, Vozes, 1989

G. H. TAVARD, As múltiplas faces da Virgem Maria, Paulus, 1999-

J. C. MARCONDES, A Senhora que veio do céu, Vozes, 1999

J. L. MENDES FERREIRA, Maria, breve introdução à mariologia, Santuário, 2000

J. RIBOLLA, O jeito de Maria de Nazaré, Santuário, 1991

L. BOFF, A Ave-Maria, o feminino e o Espírito Santo, Vozes, 1982

LUÍS MARIA G. DE MONFORT (Santo) Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, Vozes, 1987

14. Espiritualidade

A. M. GALVÃO, Espiritualidade, Itinerário para seguir a Jesus. Ed. O Recado, 2011.

A. GRÜN, O céu começa em você. Vozes, 2000.

__________, Se quiser experimentar Deus, Vozes, 2001

A. T. QUEIRUGA, Recuperar a Salvação, Paulus, 1999.

B. FORTE, Exercícios Espirituais no Vaticano, Vozes, 2005.

I. LARRAÑAGA, A rosa e o fogo, Paulus, 5ª Ed. 2005.

R. OTTO, O Sagrado. Vozes/Sinodal, 2007.

SANTA TERESA DE JESUS, Castelo Interior, Paulus, 1984

_____________, Caminhos de perfeição, Paulus, 1987

AFONSO DE LIGÓRIO (SANTO), A Oração. Ed. Santuário, 1987.

TOMAS DE AQUINO (SANTO), O Credo, Vozes, 2006.

15. História Antiga

A. M. GALVÃO, O Antigo Israel. Dos Apiru à Dominação Romana. Ed. EST 2000.

___________, As Antigas Civilizações do Oriente Antigo. Ed. Ave-Maria 2009

___________, Os Profetas de Israel. Ed. O Recado, 2011

G. Von RAD, A Terra dos Judeus, Munchen, 1958.

J. BRIGHT, História de Israel, Paulus, 1981

J. PIXLEY, A História de Israel a partir dos pobre, Vozes, 1998.

M. METZGER, História de Israel. Ed. Sinodal, 1989.

W. THIEL, A Sociedade de Israel, Paulinas 1993.

16. Enciclopédias e dicionários

Atlas da Bíblia, Paulinas

Coleção Bíblica, Loyola

Coleção Patrística, Paulus

Dicionário Bíblico. Vozes/Santuário

Dicionário Enciclopédico da Bíblia, Vozes

Dicionário Portugês-Grego, Ed. Porto

Vocabulário de Teologia Bíblica. Vozes

Suma Teológica

Suma contra os Gentios

São Bernardo, do alto de sua cátedra medieval, dá um recado aos teólogos de todos os tempos. Num de seus sermões ele diz que todo o saber humano – e aí se perfila a teologia – deve estar a serviço da vida. Para esse serviço ele qualifica alguns tipos de saber:

Há os que querem saber só para saber

- e isso é torpe curiosidade.

Há os querem saber para aparecer

- e isso é torpe vaidade.

Há ainda os que querem saber apenas para vender sua ciência

- e isso é um torpe ganho.

Mas há também os que querem saber para se edificar a si mesmos e aos outros.

- e isso é prudência (in: Sermo 36, PL 183, 968)

O teólogo diante de tantos obstáculos e desafios que surgem em seu caminho, para aprimorar seu estudo precisa qualificar sua biblioteca com leituras edificantes. Identifica-se a qualidade de im teólogo pela profundidade de suas biblioteca.

Filósofo. Escritor e Moralista (pós-graduado em Teologia Moral)