Os perigos do "baleia azul"!

Todos sabemos que os jogos encontrados na internet são em sua grande maioria, uma prática não muito saudável.

Mas nunca um causou tanto alarde e preocupação quanto o chamado “baleia azul” discutido pelas mídias a todo momento. Neste jogo os adolescentes são instigados ou levados a avançarem cada vez mais nas mutilações oferecidas ou exigidas pelos condutores. Eles são compelidos a se mostrarem fortes e sempre mais fortes, nas tentativas de acabar com a própria vida.

Os responsáveis, se é que podemos chamá-los assim, ficam coordenando tudo via mensagens redes sociais: instigam, ameaçam e oferecem novas formas de incentivar o adolescente a se mutilar.

Os seus intuitos são conseguidos com facilidade, pois estão lidando com adolescentes, ou seja, mentes que ainda encontram-se em formação. Além disso usam o codinome de um mamífero querido por todos nós. Mais uma maneira dos “civilizados” tratar os “animais”.

É sabido que o adolescente possui uma necessidade de se mostrar forte, capaz, conhecedor da verdade e “dono” da vida. Ele sabe, conhece, resolve e pode tudo. Essa necessidade leva o adolescente a se mostrar forte perante a conhecidos ou desconhecidos, ele não pode pagar “mico” frente a ninguém. Por isso prefere sofrer, se mutilar bem como esconder dos próprios familiares suas vivências.

O fato do adolescente não querer contar para a família tudo que está vivendo causa grande preocupação e mais uma vez, alerta para a necessidade dos familiares se fazerem presente na vida do adolescente.

Hoje, mais do que nunca, os pais ou aquela pessoa mais próxima, precisa conversar, acompanhar, conhecer o adolescente, para conseguir acompanhar as mudanças vividas, saber se ele está ou não diferente em determinado dia.

Aos pais, o meu pedido de que se aproximem cada vez dos seus filhos e a estes que falem com seus pais tudo que estão vivendo e que não se deixem levar pela internet.

Sônia Maria dos Santos Araújo - Ms. em Educação

O RESPEITAR FAZ BEM!