JUSTIÇA DIVINA E JUSTIÇA TERRENA
Nair Lúcia de Britto
 

A Justiça de Deus é diferente da Justiça dos homens; é preciso que se pondere sempre sobre isso. A Justiça da Terra está sempre mudando, mas não consegue nunca ser totalmente justa. Ela muda com o tempo, com a cultura do país. A Justiça de Deus é sempre a mesma, a qualquer tempo e em qualquer parte e é sempre justa porque foi Deus que a fez e Deus é  justo.

Para dar um exemplo de Justiça divina, quero lembrar que, quando Jesus esteve aqui na Terra, Ele curava os pobres que humildemente pediam pela Sua ajuda. Mas, segundo a lei dos homens, a cura para os pobres vem ficando cada vez mais difícil.

Pela justiça terrena, quanto mais dinheiro tiver o homem doente, melhor condições ele terá de ser curado, com todo o conforto e todos os recursos. Enquanto que o doente sem recursos financeiros, por mais trabalhador e honesto que seja, está perdendo cada vez mais o direito à Saúde: a ter um atendimento médico modesto, mas digno.
 
“Todos os homens são iguais perante a Lei”, é o que se diz; mas não é bem assim. Os ricos têm um atendimento médico com todos os recursos da Medicina e conforto possível. Enquanto muitos pobres estão morrendo à porta dos hospitais públicos.


Isto não acontece só em relação à área da Saúde, mas praticamente em tudo. Sempre é o dinheiro que fala mais alto do que tudo! Mais que o Dever, a Solidariedade e a verdadeira Justiça

Enquanto a lei terrena não se espelhar nas leis divinas, será sempre assim: uma lei injusta que oprime os que mais merecem proteção e os que mais precisam.
 
“Todos são iguais perante a Lei” é uma frase que não pode mais ser apenas um enunciado de palavras bonitas, que se fala da boca pra fora ou uma historinha de “faz-de-conta”. Tem que ser falada e realizada, pra valer, a começar pela Saúde.


Saúde tem que ser igual para todos, nao importa se o doente for pobre ou rico. Não uma Saúde de ostentação e de luxo, mas uma saúde com higiene e eficácia; e com muito respeito a todos os profissionais da Saúde!  

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 17/04/2017
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