VIOLÊNCIA SEM TRÉGUA

Qualquer coisa que eu escreva sobre violência é café requentado, pois alguém já escreveu. Eu sei. Mas a quantidade de crimes e a diversidade de barbárie se agiganta e deixa o país em alerta.

Quão sábio foi Albert Einstein quando sentenciou: O mundo é um lugar perigoso de se viver, NÃO por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

Os presídios brasileiros vivem uma violência sem trégua e sem prazo para acabar.

- Vivemos hoje uma revolução sem cara, de inimigos ocultos...

Ultimamente está complicado descobrir o valor de uma vida humana ou então, se essas vidas possuem algum tipo de valor. Muitos desses criminosos que não dão valor à vida alheia, também não valorizam a própria vida.

- A criminalidade criou uma cultura ética que não valoriza a vida em si.

Para esses desprezíveis assassinos, membros de facções criminosas, matar faz parte do seu ofício. Essa caraterística da crueldade, surge como uma consequência da banalização do crime em geral. Isso é grave !

Não enxergamos um controle específico e eficaz para combater o sindicato do crime organizado.

O combate é sempre o mesmo para todos os tipos de crimes: Precário e ineficaz.

A banalidade dos crimes nos presídios, se faz latente e vira cultura praticada por aqueles, cuja audácia sobrepuja as leis.

A única coisa necessária para o triunfo do mal, disse Edmund Burke, é que as autoridades cruzem os braços.

Com a palavra, o responsável pela Segurança Nacional !

Manoel Lobo.

Manoel Rocha Lobo
Enviado por Manoel Rocha Lobo em 19/01/2017
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