A explicação da teoria do bom selvagem em Jean-Jacques Rousseau.

Século XVIII.

Norte da Europa.

Exuberante filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau.

Formou uma teoria antropológica interessante.

Demonstrando que historicamente o homem não era ruim.

A maldade humana nasceu e desenvolveu com o sistema de exploração do homem pelo homem.

Com a criação da propriedade privada.

Sendo a maldade o reflexo da dominação econômica.

Quando o homem vivia em seu sistema tribal.

Isolado ao meio da floresta.

Era feliz, tinha sentimento de solidariedade.

Não era o lobo do próprio homem.

Com a introdução do regime de propriedade.

O homem tornou violento, perigoso.

O sistema de propriedade só foi possível com o nascimento do Estado.

Para Rousseau, o Estado de certo modo, não constrói a civilização.

Pelo contrário, a barbárie.

Compreendendo a natureza do Estado, percebendo seu caráter não civilizatório.

Rousseau formulou a teoria do Contrato Social.

Que em síntese teria que ter harmonização.

Entre o capital e o trabalho.

O crescimento econômico com a distribuição da renda.

Se o Estado não propiciar certa igualdade social.

A nação criará uma não civilização.

O homem tem o mesmo DNA.

A mesma natureza biológica.

Quando nasce, ao nascer não tem uma essência definida.

Pois como refletiu sabiamente Sartre.

A existência determina a essência.

Significando que essência será a existência.

Com essa teoria ninguém tem mérito ou demérito ao ser bandido ou santo.

Socialmente todos são produzidos por uma estrutura política de Estado político.

Com efeito, é necessário criar um Estado político social.

Essa é a ideia de Rousseau.

Contrariamente, produzimos coletividades de marginais perigosos.

Exatamente, o que acontece no mundo e no Brasil.

As ideias de Rousseau, na evolução do capitalismo.

Coincide hoje, com a sociedade politica denominada de social liberalismo.

Como é na França, Inglaterra, Alemanha, Norte da Europa. Japão Correia do Sul.

Riqueza e pobreza é uma questão de política de Estado.

Correia de Sul tem um Estado Social Liberal.

Não tem pobres.

Correia do Norte, um Estado Comunista, só tem miseráveis.

Foi assim com Alemanha Ocidental e Oriental.

A mesma Alemanha.

Dois regimes uma pobre outra rica.

Sendo assim, a pobreza é uma questão de Estado político.

Em síntese, onde a política é neoliberal tem milhões de miseráveis.

Onde a política é socialista milhões de miseráveis.

Quando o Estado é Social Liberal não tem pobres.

O neoliberalismo é uma tragédia humana.

8 homens no mundo tem a mesma riqueza que 4 bilhões de pessoas.

No Brasil 6 pessoas tem a riqueza da metade da população brasileira.

Na espécie sapiens.

O instinto prevalece sobre a razão.

O instinto é a defesa da vida.

Quando o homem está em uma situação absoluta de miséria.

Para defender a vida seu instinto leva suas ações a marginalidade.

Desse modo, nascem as sociedades violentas.

Como o Estado brasileiro é neoliberal, a elite econômica é a verdadeira produtora de marginais.

Só existe um caminho para acabar com a marginalidade.

Construir um Estado social liberal.

Como foram construídos nos países citados.

Entretanto, os partidos políticos do Brasil rejeitam tal possibilidade.

Significando que a maioria absoluta dos partidos políticos.

Inimigos do bem estar.

Do mesmo modo, do processo civilizatório.

O cidadão consciente não pode dar aval a quem é contra a civilização.

Esse é o único critério sério, para um cidadão consciente votar.

Sendo o voto a base de uma revolução constitucional.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/01/2017
Reeditado em 17/01/2017
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