* Felipão divulgou a lista dos jogadores que disputarão a Copa.
 
Não houve novidade alguma. O “rostinho” da seleção, conforme todos já sabiam, permanece sendo europeu. Entre os titulares, apenas Fred atua no Brasil. Os outros, já faz tempo, trocaram a apimentada feijoada dos domingos, os omeletes que acompanham as segundas e o arroz diário por lagostas, tortillas e paellas.
 
O ar que respiram já deixou de ser brasileiro há um bom tempo.
 
Só restou Fred porque o centroavante não abre mão do churrasquinho de gato somente saboreado aqui (países civilizados não matam gatos para fazer churrasco).
 
Estranharam a convocação de Henrique, porém tudo indica que algum patrocinador influente exigiu o atleta na lista.
Esse tipo de interferência é inevitável.
 
* Fazendo uma análise futebolística, já posso revelar as quatro grandes seleções semifinalistas do Mundial.
 
O Brasil enfrentará a Alemanha e a Espanha cruzará com a Argentina. Desses confrontos sairão as duas seleções que disputarão a fantástica final no Maracanã.
 
Ilmar, como você garante isso?
É fácil! Basta analisar a tabela, conferir quem pega quem, pesar certos detalhes decisivos, realizar a prova dos nove, não ouvir os comentaristas globais e desprezar as opiniões de Neto.
Além disso, é fundamental ter a intuiçãomar.
Se vocês rejeitam o meu palpite, esperem um pouquinho e comprovem. Caso eu esteja errado, prometo pagar um jantar.
 
Apesar de prever as seleções citadas acima, eu preciso informar que nenhuma delas contará com a minha torcida.
 
* Analisando a trajetória das 32 equipes que disputarão a Copa, eu virei um fã incondicional da Bósnia.
Não é possível conferir a caminhada da Bósnia, que apenas perdeu uma partida nas Eliminatórias, sem ficar apaixonado pelo futebol envolvente da forte seleção.
 
Conversando com os meus botões, pensei:
Por que não a Bósnia?
O toque de bola, o esquema tático e a vontade dos guerreiros bósnios merecem total incentivo.
 
Emocionado, sem conter as lágrimas, decidi estudar a cultura do país e descobri curiosidades bem interessantes.
Os cidadãos bósnios não bebem cerveja. Eles consideram a geladinha uma bebida de menino (Concordo!). Lá eles provam vodca e pinga.
Toda mulher bósnia aprende a cozinhar desde cedo. Se as encantadoras brasileiras passassem uma temporada na Bósnia, não esqueceriam a importância do ato de cozinhar.
As nossas princesas andam preguiçosas nesse sentido.
 
Quanto à guerra, eles são rigorosos demais. Em 1964, por exemplo, os artistas exilados seriam grandes covardes na opinião dos bósnios.
 
O nosso Hino diz “Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta.”.
Eles levariam a sério a frase, não fugindo à luta.
Lá ninguém aceitaria viajar temendo a morte.
 
O brilhante Caetano Veloso ganhou uma música de Roberto Carlos: “Um dia a areia branca seus pés irão tocar...”
Na Bósnia essa letra não teria sentido. Os homens bósnios costumam encarar as minas terrestres. Resta pouca areia branca para pisar.
 
* Pois bem!
Eu penso que a Bósnia merece conquistar a Copa.
Destaquei, na foto acima, o jogador Dzeko, o craque da seleção.
 
A seleção começará sua jornada enfrentando a Argentina.
Eu sei, meus amigos, que apontei a Argentina como uma semifinalista, mas nós, amantes da Arte, ousamos superar os limites ilimitáveis.
 
Além da lógica, vencendo os tradicionais favoritos, contrariando todas as expectativas, deixando Galvão pirado, eu imagino que a Bósnia pode surpreender. Talvez a Poesia queira nos dar uma alegre lição.
 
Que tal?
Topam torcer comigo?
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 08/05/2014
Reeditado em 08/05/2014
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