Escravidão no Estado brasileiro

No Brasil, as pessoas estão com a mania de tentar acabar com a pobreza atacando o lado ideológico da questão. Isso é inútil.

Para acabar com a pobreza, a primeira coisa que precisamos fazer é atacar os privilégios descabidos que estão travestidos de direitos adquiridos.

O ex “casseta” Claudio Manuel disse algo que faz muito sentido, o Brasil é uma espécie de NorUganda (mistura de Noruega com Uganda), ou seja, pagamos as cargas tributárias quase equivalentes às da Noruega, mas recebemos de volta os benefícios equivalentes aos de Uganda.

Absolutamente tudo que tem a palavra PÚBLICO no Brasil é recheado com corrupção, com vergonha, com mediocridade, com ineficiência, etc. Temos uma casta de oligarcas que encontrou uma outra forma de escravizar as pessoas (negras e brancas) através de uma arrecadação absurdamente alta, sem dar retorno algum à sociedade. No Brasil, supostamente temos saúde, educação e segurança de graça, mas a verdade é que se quisermos ter esses serviços com o mínimo de dignidade, precisamos recorrer ao setor privado.

Sendo assim, aqueles que acham que vivemos em uma democracia, lamento, mas na realidade, vivemos em uma “neo-escravidão”. E essa "neo-escravidão" é corroborada pelo pensamento do Dom Bertrand, que fala o seguinte: "Defesa da propriedade privada, é a defesa da liberdade. Se você não é dono do fruto do seu próprio trabalho, você é um escravo do Estado."

Thiago Costa Reis
Enviado por Thiago Costa Reis em 15/10/2017
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